Após a denúncia do Deputado Sampaio Mucanda autoridades governamentais tentam melhorar condições de trabalho dos Professores da escola primária n.° 25M “Macala Tchipati”

15.05.2021

Por: Sampaio Mucanda

Deputados do Círculo Provincial do Namibe, dentre várias instituições, visitaram hoje a escola primária n.° 25M “Macala Tchipati” onde Mucanda ficou surpreendido com os sinais de melhorias das condições da actividade docente.

Antes da chegada da Delegação dos Deputados, o Governo mandou descarregar duas carradas de brita para servir de pavimento provisório nas salas de aulas, colocou duas motos cisternas para garantir permanentemente água, colocou vasos com flores para embelezar aquela instituição pública .

Os Professores da escola primária n.° 25M “Macala Tchipati” continuam a trabalhar em péssimas condições sob olhar impávido do Governador Provincial Archer Mangueira e seus colaboradores. Não podemos encarar de ânimo leve a situação daquela escola, pois os Professores e alunos são seres humanos que devem ser tratados com dignidade, porque as actuais condições representam um atentado a vida dos Professores e alunos.

No âmbito do PIIM o bairro não foi contemplado por nenhum projecto para construção de uma escola em substituição da actual em funcionamento precário, todavia a nível local o Governo Provincial encarregou-se construir uma escola de 6 salas, que dizem estar num bom ritmo, porém as obras nunca terminam.

 

A primeira imagem (em anexo) ilustra a sala de professores “ambulatória” e no ar livre, isto é, dependendo da posição do sol, neste caso, lá onde tiver sombra é a sala provisória de professores enquanto o Governador, Vice-Governadores, Directores dos Gabinetes Provinciais, Administradores Municipais e Comunais estão nas salas climatizadas .

Os parlamentares visitaram também o local onde uma criança de 10 anos depois de subir uma elevação de quase 300 metros, seu lápis caiu e ao tentar buscá-lo escorregou batendo a cabeça entre pedras perdendo a vida de imediato.

O Governo Provincial e outros órgãos de soberania deviam ser proactivos e não reactivos, pois demonstra falta de vontade política, sensibilidade, vontade de servir Angola e os angolanos e falta de políticas públicas estruturantes quando se age na base da pressão.

A governação tem de ser visionária, sensível, patriótica e pragmática para a solução dos problemas das populações rumo ao desenvolvimento

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