Familia “Kundi Paihama” a um ano de costas viradas.

26.05.2021

Por: Armando Chicoca.

Os filhos do general “Kundi Paihama” e os tios, irmãos, sobrinhos e o resto da familia biológica do malogrado não se entendem em torno dos bens deixados, alguns dos bens o gado (bois) descrito riqueza da familia alargada de origem ancestral que na tribo nhaneca Humbi passa de geração- a- geração por via sucessora que o tradicionalista velho Paihama beneficiou-se dos tios enquanto sobrinho herdeiro.

Isto é aplicável simplesmente no direito consuetudinário dos povos do sul de Angola. É aqui onde resulta a contradição de posicionamento entre o direito positivo e do direito costumeiro, tradicional ou consuetudinário.

Durante o encontro familiar no “pos-óbito” denominado tradicionalmente por “Komba”, os familiares do General Kundi Paihama indicaram o filho mais velho de nome “Mandume Paihama”, que devia assumir o trono do pai que mais tarde depois da observação do tempo estipulado pelos mais velhos da familia poderia se realizar a cerimonia de entronização de “Mandume Paihama” no reinado, mas este não passou no crivo dos irmãos alegadamente por suposta falta de transparência e quebra de confiança.

Este encontro foi realizado apenas entre os filhos sem nenhum mais velho familia do malogrado General Kundi Paihama e validado presumivelmente pelas autoridades afins encarregue no inventário orflógico colocando cabeçacde casal Elizabeth Paihama “Zaida”, encarado isso pelos parentes do general um golpe demolidor e falta de respeito pela doutrina conservadora da tradição de Quipungo.

Segundo alguns parentes do malogrado, o próprio “Mandume Paihama” não percebeu nada e pareceu haver insinuações de fora para dentro da família.

O General Kundy Paihama em vida beneficou-se da riqueza ancestral matriacal enquanto sobrinho de pleno direito dos tios que também receberam bens vindos de outra geração, alegando que esta cadeia de sucessão não pode parar.

A familia quer derimir este conflito de interesses reflectido no direito positivo e no direito consuetudinário.

Outras vozes levantam-se igualmente contra Elizabeth Paihama aquem dizem não estar em condições psicológicas para ser entronizado no poder tradicional do pai como a famia queria.

O velho Carlos Kapenda residente no Cunene é tio do General Kundi Paihama que neste momento que só ficaram duas irmãs
Ndandi Paihama e Carlota Paihama ” mãe do jovem Tchilalo João Muhalo”, preso político na Província do Cunene.

O General Kundi Paihama morreu por doenca à 24 de Junho de 2020 e a cerimonia habitual de luto será na residência do Malogrado na cidade do Lubango no próximo mês de Junho, onde os familiares querem colocar os pratos limpos.

Sobre o patrimonio deixado pelo General Kundi Paihama e outras informações de interesse público, acompanhe os próximos desenvolvimentos noticiosos no NFV. Armando Chicoca “Silivondela”

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