MEMBROS DA ENTIDADE REGULADORA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ANGOLANA RADIOGRAFAM O SECTOR DA COMUNICAÇAO SOCIAL DO NAMIBE

11.06.2021

MEMBROS DA ENTIDADE REGULADORA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ANGOLANA RADIOGRAFAM O SECTOR DA COMUNICAÇAO SOCIAL DO NAMIBE

Por: Paulo Fernando

A delegação da “ERCA”, Entidade Reguladora de Comunicação Social angolana, vinda de Luanda, chefiada pelo seu Secretário Geral José Luís Fernandes, fazendo parte os membros Lourenço Bento e Madalena Silva, inteirou-se da situação da comunicação social do Namibe na manhã de quinta-feira, 10 de junho de 2021. José Mário diretor do Gabinete da comunicação social do governo do Namibe acompanhou a delegação.” Jornalista Fonseca Tchingui”.

“sejam bem-vindos excelentíssimos senhores da entidade reguladora da comunicação social “ERCA” angolana. Estamos neste momento no gabinete de correspondência da Voz da América no Namibe, em que é correspondente há mais de duas décadas o jornalista Armando José Chicoca que este ano fez 43 anos de jornalismo ao serviço dos angolanos”.

O senhor Armando Chicoca também é correspondente do Folha8, portanto para dizer que também oficialmente funciona neste local o jornal folha 8 devidamente credenciado junto das entidades do governo da Província do Namibe.

A ansiedade dos jovens em querer praticar o jornalismo na Província do Namibe, sobretudo quando ainda não havia instituições do ensino médio e superior do jornalismo, este gabinete aceitou os desafios dos jovens e podemos dizer que este gabinete formou basicamente vários jovens, alguns deles hoje editores nos vários órgãos de comunicação social em luanda, outros nos órgãos públicos da Província do Namibe e não só. Também, a margem desta realidade, no âmbito das liberdades de expressão e de imprensa, depois de uma reflexão profunda e fazendo jus as novas tecnologias que o mundo contemporâneo nos coloca, há três anos, através do projecto Namibe fala verdade, apoio “NED”, produzimos a partir do Namibe debates denominados “Mwangole Fala Verdade”, onde todos os angolanos colocam os seus problemas, criticas, sugestões sobre as politicas publicas do nosso governo angolano.

A denuncia sobre o saque do erário publico, os desvios de bens do Estado e outros acto criminosos são de entre outros casos que nos propomos neste contesto e afirmar que de cabinda ao Cunene temos sabido dar voz aos sem voz. Este projecto é uma antecâmara para involuirmos para um projecto de radio física cujo processos estão na forja desde 2012, altura em que foi constituída a empresa Twaponwa Comunicações Lda, se não fosse as mudanças constantes de ministros da comunicação social em Angola talvez já teríamos meio caminho andado.
O nosso propósito é transformar o potencial deste gabinete de correspondência e seu aparato humano em rádio física ao abrigo da legislação angolana.
também nestas instalações, em gesto de solidariedade institucional, atribuímos um espaço de trabalho para o colega Gercione Paulo, correspondente da radio despertar.

Em linhas gerais, aproveitando a vossa visita as nossas instalações, gostaríamos saber de concreto qual é o papel da “ERCA” em angola. parece absurda a pergunta , mas o que nos vem na alma é perguntar aos senhor porque que a “ERCA” só funciona em luanda?

Há problemas financeiros para se estender em todas as províncias? quando se criou a “ERCA” em angola pensou-se naquela altura que angola era apenas Luanda?

Esperamos que respondam-nos porque nós da família da comunicação social não podemos aceitar a discriminação e tão pouco as assimetrias que prejudiquem a coesão de uma angola una e indivisível. Temos vindo a registar muitos abusos de governantes fazendo dos órgãos de comunicação social públicos instrumento para atacar este ou aquele grupo social e confinar estes órgãos a violação da lei de imprensa por ausência do contraditório.

Entendemos ser urgente pensarmos angola, pensarmos para as 18 províncias que constituem o pais, levar a representação das instituições criadas a partir de luanda para o resto das províncias de Angola.
Quanto as fontes oficiais, nós a comunicação social privada no Namibe agora não temos queixas, pensamos que o governador Archer Mangueira encontrou um bom quadro nesta área da comunicação social, o diretor José Mário.
Reafirmamos que Namibe em termos de fontes oficiais não temos problemas, acompanhamos todos os projectos do desenvolvimento da Província, as inquietações das comunidades tem encontrado resposta no contraditório junto das entidades oficiais, portanto, a imprensa privada se não fizer o que deve na base da pauta talvez o culpado sé pode ser “o senhor negligencia pessoal”. Armando Chicoca (voz da América) e Gercione Paulo (radio despertar). muito obrigado, estamos juntos.

O Secretário Geral da “ERCA”, José Luís Fernandes “muito obrigado pela apresentação que nos fizeram, nós consideramos que Angola tem 18 províncias e os quatros cantos têm de ser conhecidos por nós, não é só Luanda que merece atenção mas todas as províncias. E dizer que estamos a fazer a missão no país, portanto a ERCA foi criada pela lei 2/17 de 23 de Janeiro é de âmbito Nacional, apesar de ter a sua sede em Luanda, a lei prevê a abertura de representações nas províncias, o que tem impedido a realização dessas representações são os problemas de dotações orçamentárias. As províncias têm quadros e logo que a situação orçamental se incluir nós vamos criar as representações nas províncias”.

Lourenço Bento, Conselho diretivo da “ERCA”

Lourenço Bento, membro da “ERCA” faço aqui uma observação ao facto de aqui no Namibe terem a facilidade de acesso as fontes, portanto em algumas áreas este têm sido um dos grandes problemas para os jornalistas. Estão de parabéns os governantes que neste caso demonstram uma maior abertura a aplicação do que a lei estipula, portanto as fontes têm que estar a disposição dos jornalistas quando estes as procuram, neste caso aqui julgamos nós que o Namibe está bem”, disse.

Madalena Silva,Conselho diretivo da “ERCA”

Madalena Silva, igualmente membro da ERCA: “Agradecemos a recepção, fomos muito bem recebidos. Os problemas que puseram aqui, como já disse aqui o nosso chefe da delegação têm sido nossa preocupação, temos nos preocupado porque as vezes temos queixas e precisamos de dar resposta aos órgãos que têm se desequilibrado”, Agradeceu.E no final da visita de constatação dos principais problemas da comunicação social na província do Namibe, José Luís Fernandes colocou-se a disposição dos jornalistas: “O que me traz ao Namibe e a delegação que me acompanha é constatar no local as condições em que trabalha os profissionais da comunicação social, conhecer a realidade de cada órgão e dos órgãos em geral da província, porque afinal de contas estar no meio da agitação de Luanda e naquela acomodação sem conhecer o país não estamos a mostrar um bom serviço. Angola tem 18 províncias nós não podemos apenas ficar naquele cantinho, e então estamos a fazer este trabalho por todo conhecendo a realidade para depois servirmos de advogados junto de outras instituições que também têm o mesmo fim, que é garantir ao cidadão angolano o direito de informar e de ser informado para que depois tenhamos informação a nível do país “esclareceu.

José Luís,Secretário Geral da “ERCA”

“Por exemplo, nas províncias que nós estivemos demos conta que há órgãos de comunicação social principalmente rádios e televisão que têm um raio muito curto de Ação e há zonas com bastante densidade populacional que precisam ser informadas porque estão aí naquele canto como esquecidos, têm que saber o quê que se passa a volta deles e em todo o país.

Também por dizer que a rádio Namibe emite um raio de 50 Km e o Namibe tem mais de 96 000 Km², portanto se tem aquela tramitarem toda, tem uma densidade populacional grande e há até municípios que nem se quer sinal de rádio têm, e então nisso estamos a violar um direito da constituição, o serviço público tem que chegar a toda gente, não só órgãos de comunicação público mas também privado prestam serviços de interesse público e ao público. Quanto ao equilíbrio de informação aqui na província de acordo com o que estamos a ver no gabinete correspondente da Voz da América há um certo equilíbrio e uma melhor aproximação com as fontes de informação”.

Augusto Cativa, Paulo Fernando, Gercione Paulo, Fonseca Tchingui e Domingos Marcelino, Namibe Fala Verdade, estamos juntos!

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