Ministério Público aplica medidas de coação, em “crime particular”, ao jornalista Carlos Alberto

18.06.2021

Ministério Público aplica medidas de coação, em “crime particular”, ao jornalista Carlos Alberto

Por: Carlos Alberto (Jornalista)
17.06.2021

Carlos Alberto, Jornalista

O Ministério Público Junto da Sala dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda, nas vestes de “auxiliar do assistente de acusação”, em “crime particular”, sob acusação movida contra mim (Carlos Raimundo Alberto) e contra o Portal “A DENÚNCIA” que eu dirijo, deu-me a conhecer, na minha Redação, hoje, 17, que sou arguido sob indiciamento de ter praticado três crimes de difamação, três crimes de calúnia e um crime de abuso de liberdade de imprensa contra o Vice-Procurador-Geral da República de Angola Luís de Assunção Pedro da Mouta Liz.
De igual modo, a Redação que eu dirijo também é acusada pelos mesmos crimes. Em acto contínuo, foram-me aplicadas, como medidas cautelares, TIR (Termo de Identidade e Residência) e proibição de contactar os colaboradores do Portal “A DENÚNCIA”.
Embora eu tenha sido afastado pelo Ministério Público da Procuradoria-Geral da República de Angola, de forma indireta, do Portal “A DENÚNCIA”, o nosso órgão de comunicação social vai continuar a fazer Jornalismo de Investigação das matérias em curso na nossa Redação.

Mouta Liz pode estar a destruir provas

Enquanto o meu julgamento não acontece – prevejo que eu vá ser julgado no Tribunal Provincial de Luanda por alegados crimes de difamação, denúncia caluniosa e abuso da liberdade de imprensa -, prevejo que o Vice-Procurador-Geral da República de Angola Luís de Assunção Pedro da Mouta Liz possa estar a destruir provas que mostram que parte do imóvel em causa já está em nome do seu filho Edson da Mouta Liz, um terreno que foi usurpado do pacato cidadão Pedro Lucau, por abuso de poder, tráfico de influência e associação criminosa por parte de Mouta Liz – começou na era José Eduardo dos Santos e continua com o mesmo modus operandi na era João Manuel Gonçalves Lourenço, mostrando que o crime compensa.
A governadora da Província de Luanda Joana Lina pode estar a participar nessa destruição de provas, nestes dias – provas que o PORTAL “A DENÚNCIA” tem e algumas delas já foram exibidas na nossa reportagem de investigação em www.youtube.com/portaladenuncia1 -, que mostram o IPGUL a dar titularidade do referido terreno ao filho de Mouta Liz – tudo feito de forma ilegal.
É preciso que as nossas autoridades de investigação estejam atentas às movimentações de Mouta Liz e às de Joana Lina para se apanhar crimes em flagrante delito.
Se o combate à corrupção estiver a ser feito para inglês ver, João Lourenço também deve ser substituído nas urnas em 2022.
Angola tem de se tornar um país normal para o bem dos nossos filhos e das futuras gerações.

 

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