Noticiário na rádio NFV 4-06-2021
1-Ausência de Seis dos dez arguidos adia o julgamento do desvio de 14 de milhões Kwanzas na Caixa de Segurança social das FAA no Namibe.
2-Cafunfo na Lunda Norte cidadãos denunciam nova vaga de violência policial na via pública.
3-Não há humanização nos hospitais do Namibe, diz Secretário provincial da CASA-CE no Namibe Francisco Kandjamba
4-Abate indiscriminado de árvores para fabrico de Carvão devasta o Município da Bíbala.
5-Quatro pessoas fugindo a fome de Chiange província da Huíla morreram durante a caminhada para o Município piscatório do Tômbwa.
Sejam Bem-vindos ao jornal “NFV” desta sexta-feira, 4 de Junho de 2021, Coordenação e produção de Armando Chicoca, edição e apresentação de Fonseca Tchingui.
Agora ao desenvolvimento das notícias.
O Tribunal do Namibe começou a julgar o caso de desvio de 14 milhões de kwanzas na caixa de segurança social das FAA no Namibe, descoberto em em 2018, a não comparência dos seis dos dez arguidos no Tribunal local nesta sexta-feira, 4 de Junho esteve na base do adiamento do julgamento deste processo que compõem 10 acusados de crime de peculato e branqueamento de capitais e de associação criminosa.“Cristina Maria João, Joaquina Fonseca, João de Paiva Correia, Gino Salazar Muteca Pereira, Luzia António Muteca, Eduardo Teixeira Fonseca, Silva José Cassinda, Maria Feca Fonseca Fernando, Irmanda Naíta e Jandira Fonseca”.
Cristina Maria João, antiga chefe das finanças da delegação provincial da caixa segurança social das FAA no Namibe, em colaboração com o senhor Aramando Lavana, então funcionário desta mesma instituição em Luanda e já falecido em Junho de 2019, de 2016 à 2018 recrutavam e inseriam no sistema da caixa de segurança social das FAA, com um desvio de 14 milhões de Kwanzas, este processo foi despoletado em 2018 pelas autoridades judiciais.
A sessão do julgamento foi presidida pelo juiz de direito Distinto Quizenze Tandala , acompanhado pelos juízes Domingos Menino, Januário Catengo ao passo que o Ministério Público esteve representado pela Procuradora Clara Vidi Vanda.
“Nós aceitamos o pedido dos mandatários dos arguidos uma vez que os seis arguidos não se fazem presentes aqui neste tribunal, para se manter a prova material adia-se esta sessão de julgamento, em que este tribunal marque o dia do próximo julgamento”,disse.
O Delegado provincial da caixa de segurança social das FAA no Namibe Manuel Costa, a saída da sala de audiência do Tribunal, lamentou o sucedido e o facto dos arguidos serem menores de idade mas ostentavam patente de Major.
“Nos sentimos lesados, era nossa colega a ganancia falou mais alto, cada um é responsável pelos seus actos, o tribunal saberá fazer o seu papel e que paguem pelos crimes que cometeram. Os valores desviados rondam em 14 milhões de Kwanzas, partes deles são menores idade um major não pode ter vinte anos, um oficial para ser formado leva muito tempo “Esclareceu.
A defesa representada pelo Advogado Cícero Vissandule pediu o adiamento do julgamento e a moratória para os seus constituintes devolverem os bens desviados, no prazo de 90 dias.
“Ausência a este Tribunal dos seis arguidos deve-se ao passamento físico de um dos familiares direto do réus e o funeral acontece nesta sexta-feira,4 de Junho nesta cidade. Por outro lado pedimos ao que pondere neste processo dando uma moratória de 90 dias para que os arguidos possam restituir os valores em causa”,disse.
E o juiz de causa Distinto Quizenze Tandala, ao tomar a palavra.”O tribunal remarca este julgamento para o próximo dia 14 de Junho pelas 9horas, quando ao pedido dos mandatários de defesa da restituição dos valores em confesso devem ser despositados na conta deste tribunal na qualidade de fiel depositária. Por outro lado a moratória dos 90 dias o tribunal interfer este pedido dando continuidade da discussão de julgamento na data supra citada” frisou.
As Comunidades de Cafunfo na província da Lunda Norte denunciam novas ondas de violência policial contra cidadãos na via pública. a Informação foi prestada na manhã desta sexta-feira, 4 de Junho pelo Tchibitchica Tchimobi.
“Estas tropas que trouxeram aqui estão fazer muita violência nos cidadãos na via pública, nós não conseguimos entender está situação que esta a se passar aqui em Cafunfo no Município do Cuango, na Lunda Norte”, denunciou.
O Secretário provincial da CASA-CE no Namibe Francisco Kandjamba diz que nos Hospitais Públicos locais não há humanização dos pacientes. Kandjamba, fez tais declarações durante o acto de Massas, realizado recentemente
no Pavilhão Saidy Mingas, a quanto da visita ao Namibe do Presidente da CASA-CE Manuel Fernandes.
“Nos Hospitais não há medicamentos, não há humanização dos pacientes, nos Hospitais obrigam os pacientes a fazer análises nas clínicas privadas” disse.
O abate indiscriminado de árvores para o fabrico de Carvão no Município da Bibala constitui um mal na degradação do meio Ambiente. Na passada quarta-feira, 2 de Junho a Universidade do Namibe acolheu o Workshop sobre as alterações climáticas e uso sustentável da terra.
O abate de arvores para produção de carvão no Município da Bibala, preocupa autoridades daquele Município, que temem pela degradação do meio ambiente, a Administradora municipal da Bibala , Amelia Camunheira garante trabalhar com as autoridades tradicionais e as comunidades locais para o combate desta pratica.
“Precisamos combater este fenômeno que consideramos ser constante aqui no Município da Bibala que está ser invadido pelas populações maioritariamente vindas da província da Hula que fazem esta pratica nas áreas do Munhino, Mangueiras ,serra da Umbía e Leba, vamos trabalhar com as comunidades e as autoridades tradicionais para desencorajarmos esta pratica, apesar dela ser um meio de sustentabilidade destas famílias. Nós vamos trabalhar com a ONGs ADPP que vai fornecer plantas de arvores para quem derrubar uma árvore terá de repor duas ou três árvores para garantirmos a preservação do meio ambiente” frisou.
Para o especialista em matérias ambientais, Engenheiro Luís Constantino, “ O que está acontecer no Município da Bibala demostra o uso inadequado dos recursos naturais que pode ser fatal para o meio ambiente “ sublinhou .
o soba grande da Bibala André Camukua confirma esta realidade, mas justifica ser causada pela estrema pobreza existente no seio das comunidades. “O povo vive em extrema pobreza, comem no lixo por tanto, muitos têm o ganha pão com o fabrico de carvão “ rematou a autoridade tradicional.
Quatro pessoas morreram nas Comunidades de Chiange província da Huíla durante a caminhada para o Município do Tômbwa, fugindo da fome que assola aquela região. A informação foi prestada pelo um dos munícipes do Tômbwa que pediu anonimato. Neste momento encontram-se nas margens do rio Pinda “. Recebemos aqui cerca de 100 pessoas aqui no Tômbwa vindas da Huíla concretamente da região de Chiange em busca das melhores condições de vida , durante a caminhada 4 pessoas morreram pelo caminho por causa da fome”,disse.
Assim terminamos o espaço informativo desta sexta-feira,4 de Junho de 2021, a verdade doí mais liberta, sou o Fonseca Tchingui, estamos juntos