MAGAZINE INFORMATIVO NFV

09.09.2021

Magazine informativo na rádio NFV edição de quarta-feira, 8 de Setembro de 2021, coordenação e produção de Armando Chicoca, apresentação de Elsa Sukuakuetche.

Por :Fonseca Tchingui

Vamos ao desenvolvimento das principais noticias.

O Governador do Namibe Archer Mangueira, assumiu liderar campanha de doação de sangue para salvar vidas nos hospitais no Namibe. O governante fez estas declaração a margem da visita da Ministra da Saúde Sílvia Lutucuta, nesta província.

Archer Mangueira, Governador do Namibe

“Para além do apelo que tornamos públicos em relação a vacinação, portanto vai ser uma luta diária para mobilização dos nossos concidadãos para a vacinação, o governo província do Namibe, também põe-se a partir da agora ser o grande incentivador para campanha covita de doação de sangue, muitas as crianças morrem nos nossos Hospitais e centro de Saúde por falta de sangue, infelizmente os doadores de sangue são somente familiares, é preciso ter a noção de que doar sangue é salvar vidas”, disse.

 

Os Auxiliares de Limpeza e protectetores  Escolar no Namibe clamam por vagas  no sector da educação. O grito de socorro das mulheres e homens foi manifestado nesta segunda-feira 6 de Setembro de 2021, a margem do debate sobre as “Makas no sector da educação no Namibe”. Acompanhem o clamour dos cidadãos que dizem estar aflitos.

Carolina Filipe, Auxiliar de Limpeza no Namibe

“De concreto, o que nos fez vir aqui é a injustiça no sector da educação, no ano passado em setembro, escrevemos uma carta para o primeiro e segundo secretario, para ver se velasse o nosso caso, porque nós já estamos muito tempo a trabalhar, então assim que nos chegamos no partido, quem nos recebeu é o segundo secretario o senhor Augusto Sabino, assim que nos recebeu escrevemos também a carta, ele leu a carta, escrevemos também a carta, e explicamos também a carta normalmente e enteado ele disse vai reunir com o director provincial para ver como é que fica a nossa situação e depois vamos chamar vocês para ver coo e que fica a vossa situação. Eramos dói elementos que fomos la no partido, voltamos a segunda vez, ele disse que, o vosso problema já e do conhecimento do governador, e ele escreveu para a ministra e ela disse que neste ano já não vai a tempo de tirar um concurso para estas pessoas, só em janeiro do próximo ano e que vamos tira um concurso para essas pessoas para poderem serem inseridas. Nós todos ficamos alegres, recolheram os nomes de todas as pessoas para verem se todos entrássemos ,e passando alguns dias, eles me incutiram a responsabilidade de ligar para eles para saber como e que o nosso processo estava a decorrer, e me chamaram pra ir ter com o senhor Ntiamba que trabalha no partido MPLA e posto la, ele começou a reclamar sozinho, vocês não pagam a segurança social, mas nós não pagamos porque o dinheiro que nos dão, nem para o sustento dos nossos filhos não chega, nos praticamente trabalhamos por amor a camisola. Voltamos a falar com o director provincial mas ele disse que não pode fazer nada senão vai passar por cima das ordens da ministra, dezembro do ano passado todos os diretores reuniram e decidiram que quem quiser trabalhar trabalha ,quem não quiser pode ir para casa, e nos como já estamos habituados, continuamos, e tem colegas que estão a oito meses outros a seis meses, (sem salario)lhes mandaram ir para casa, mas esse dinheiro ficou com eles, recolhem ai os dinheiros nos bolsos dos pais dizendo que é para nós e no final fica todos ai com eles. Nós só queremos o nosso reconhecimento “, clamou Carolina Filipe.

Havia um concurso publico na área administrativa e dos protetores escolares, em 2016 que só aprovaram apenas 75 elementos, que entraram como efetivos e nos ficamos na lista b e disseram que vocês naos eram efetivados porque os valores la nas finanças não foi suficiente, e apenas os documentos foram visados e ate hoje estamos a trabalhar, nós como protetores das escolas ,não ganhamos nada e não somos efetivos ,mas os co legas que entraram em 2016 ganham, nós queremos só que pelo menos que haja concurso interno“, pediu  Cassinda Muconde.

António praia pinto, Protetor escolar no Namibe

“Em 2016 Houve um concurso de 150 protetores e foram apurados 80, o tribunal de contas já assinou e nos já assinamos o contrato, então já que vocês assinaram e o tribunal de conta já assinou, então vocês não vão depender mais de concurso porque vocês já têm os documentos ali. Então no principio deste ano ouve manifestação, fomos ao governo provincial e a vice-governadora e que nos recebeu e nos encaminhou para o director provincial que disse que esse processo dos 70 eu já encontrei, e fiz todos os possíveis para entregar os processos e ate aqui não se fala nada. Estamos sem palavra”, disse António praia pinto

As Mulheres feirantes no Cunene intentaram uma acção judicial contra o governo local pela destruição da feira de negócios. Vamos acompanhar a reportagem da voz da América na Voz do jornalista Armando Chicoca.

 Desapontadas com os danos causados às mulheres empreendedoras e empresários expositores pela destruição da feira de Ondjiva pela Administração Municipal local sem o suposto aviso prévio as vítimas, durante os debates sobre a situação social do Cunene as mulheres visadas exigem uma indemnização em tribunal no processo cível Nº 31/2021 de 20 de Abril de 2021 e um montante em kwanzas de (2.500.000.000.00 Kzs) dois bilhões e quinhentos milhões de kwanzas pelos danos causados a mais de 130 feirantes de entre empresários.
Vitória Ndevama, além do investimento perdido disse que o choque causou-lhe aborto.

Victória Ndevama e Ester Lifeni, feirantes no Cunene

“O governo nos surpreendeu que a feira vai ser destruída,vieram nos avisar às 20 horas,no dia 04,que temos que sair fora da feira,que até o dia seguinte dia cinco,temos que nos retirar até às doze  horas em ponto temos que nos retirar da feira.aquilo afetou,afetou muito,eu aqui que estou a falar,no meu caso,estava grávida de sete meses,com aquele estresse perdi o meu bebé,no dia seis de Dezembro,aquilo atingiu e chocou,mas não fui a única,também tinha outros,até senhores que até apanharam recaída,foram parar no hospital”,lamentou Vitória Ndevama.

 Quem também não se coibiu e pressiona a governação de Gerdina Ulipamwe Didalelwa a indemnizar os visados é a cidadã Ester Liffey.
“Fizemos aquilo que podíamos fazer,escrevemos,tiraram-nos tudo.Precisamos que o Governo faça alguma coisa,porque que em outras províncias as pessoas são indemnizadas,e aqui no cunene não”,questionou Ester.
Osvaldo Chilekela, Vice-Presidente da Câmara empresarial do Cunene diz ser militante do partido no poder e condena a postura dos seus camaradas.
Há muito espaço no Cunene,para se fazer um Hospital,eu pessoalmente não sou contra a construção de um hospital,o hospital é bem-vindo,só,sou muito contra da maneira como se tratou o processo de retirar as empresas ou os empresários e empreendedores daquele lugar.Porque nós já tínhamos aí estruturas definidas em que já envestimos o nosso capital privado,  eu por exemplo sou o vice-presidente da câmara dos empresários do Cunene”, disse.
Para Jerónimo António outro empreendedor.
“Quem governa não pode incentivar a legalidade.Foi uma usurpação,porque nós temos visto em Luanda,quando são retirados há um processo de indemnização,há um processo de concertação antes,então é essa igualdade que nós queremos que as pessoas também do Governo sejam tratadas da mesma forma.Agora vimos o  presidente da República,(João Lourenço) que veio inaugurar um espaço que não houve  uma historia real”,denunciou.
A Voz da América procurou ouvir Francisco Ukwama advogado das visadas e a Governadora Gerdina Ulipamwe Didalelwa sem sucesso.
Muito Obrigada a todos até as próximas edições eu sou a Elsa Sukuakuetche, estamos juntos.

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