O PAPEL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO ACOMPANHAMENTO AO REGISTO ELEITORAL “EM DEBATE NO MWANGOLÊ FALA VAERDADE ÀS QUARTAS-FEIRAS 29 DE SETEMBRO DE 2021”.
Por: Paulo Fernando
Estevão Mwele, Secretário provincial do PRS no Namibe disse que: “O partido PRS está devidamente preparado, pensamos que esse processo de registo eleitoral não é um processo novo em Angola, já estamos quase na quinta edição, e como partido politico quer seja o PRS, UNITA, MPLA ou a CASA-CE, somos nós os principais atores para esse processo eleitoral, e dizer que nós do PRS estamos preparados de acordo com as nossas possibilidades. Neste preciso momento a nossa representação está completa, numa primeira fase que temos o Município de Moçâmedes com 2 balcões”, disse.
Victor Ntyamba, Secretário provincial para informação do MPLA no Namibe disse que: “O MPLA é um partido implantado desde os bairros até ao topo, nós temos as nossas bases todas elas montadas e a qualquer dificuldade que tivermos do ponto de vista interno saberemos dar a devida resposta, um partido é composto por pessoas, unidas pela mesma causa, naturalmente quando encontram dificuldades é como uma família saberão necessariamente dar voltas a qualquer dificuldades, mas do ponto de vista geral nós temos condições de fazer o acompanhamento, nunca tivemos essa dificuldade e a dificuldades do acompanhamento não tem que ser necessariamente posta pelo financiamento que o Estado tem que fazer, os partidos estão organizados, têm fins e naturalmente devem ter condições com maior ou com menor dificuldade de acompanharem o processo de forma a darmos corpo a aquilo que é o nosso processo democrático que vigora no país”, frisou.
Questionado se o MPLA tem pago aqueles que naturalmente fazem o trabalho do partido a nível deste processo de registo e controle dos votos?
Victor Ntyamba, respondeu que: “O MPLA já não tem idade de trabalhar nesse sentido, não convinha de trabalharmos com as vozes externas, com as vozes que estão fora daquilo que é o padrão a nível do Estado, o Estado tem os órgãos de comunicação oficiais, quando tem que fazer uma comunicação faz de forma oficial, notifica os partidos políticos e tomam nota daquilo que é oficial, no caso a primeira nota que passou foi que não haverá dinheiro para pagar os fiscais dos partidos políticos políticos, quem paga para o processo geral das eleições é o Estado, para o caso dos delegados de lista dos partidos e seus tratamentos é de acordo as condições do momento, se houver condições de gratificar um camarada naturalmente pode se fazer, se não e há vezes que assim acontece é na base da alimentação, dos lanches que os camaradas têm que vão lá participar nesse processo”, esclareceu o político.
Como é que o PRS tem feito essas questões de transportes alimentação nessa fase de fiscalização?
Estevão Mwele, disse que : “O PRS também não foge da regra, nós não vamos recrutar pessoas singulares, mas apenas os próprios militantes do partido porque todos eles são por uma causa justa, o militante tem que vir com aquele espírito de poder ajudar o partido, pode haver uma coisa simbólica de questões de logística, uma água, um sumo ou uma gasosa é normal, mas pagamento, um salario, não daremos porque nós vamos trabalhar com os nossos próprios militantes”.
Victor Ntyamba, disse por outro lado que: “A cooperação entre os partidos políticos: “nós estamos num ambiente tranquilo e não ficaria bem eu passando com uma viatura e não ter de levar o meu compatriota que antes de ser do PRS é angolano, ficaria mal, até porque nós todos temos famílias que têm politicas e religiosas diferentes e isso não nos diminui em nada, mas se tiverem muitas dificuldades eu posso até vos dar uma fixa para mudarem de partido, se as dificuldades forem inúmeras não adianta continuarem a faze politicas, nós sempre que possível estaremos disponíveis para dar o apoio. O MPLA tem responsabilidades acrescidas que é responsabilidade de Estado e daí que primamos por uma postura cada vez mais digna e se eventualmente surgir um comportamento individual de um militante que não pautar por aquilo que são as regras de convivência social há medidas necessárias para se tomar e isso depende muito como a liderança transmite a mensagem, quanto mais harmoniosa for uma sociedade, quanto melhor estiverem os seus vizinhos melhor é o seu ambiente em casa, eu pessoalmente primo muito por isso aqui, então essa necessidade é de todos nós, não tenho duvidas disso ”, disse.
Estevão Mwele, acrescentou que: “É muito importante que nós como responsáveis que estamos aqui essa mensagem chegue a todos aqueles que nesse momento estão a ouvir, porque o que nós temos visto está a desembocar a aquilo que nós chamamos de intolerância politica e nunca é bom o que temos visto por exemplo rasgar bandeiras, não queremos ter questões de intolerância politica”, frisou.
Victorino Silepo, Secretário provincial da UNITA no Namibe disse que: “O papel dos partidos políticos no processo do registo eleitoral é muito importante olhando para aquilo que é a nossa própria trajetória histórica, nós temos a noção dos aspectos positivos e negativos do processo e hoje olhando para aquilo que é a ansiedade do povo as eleições de 2022 carece de muita atenção, carece de muito envolvimento, e queremos realmente evitar os erros do passado para que realmente dessa vez se faça valer a vontade do soberano, povo angolano. O nosso papel é exatamente aquele que tem a ver com a fiscalização do registo eleitoral para que o processo seja credível, o processo seja realmente transparente”, reagiu o político.
Francisco Canjamba, Secretário provincial da CASA-CE no Namibe disse que: “O registo eleitoral é o primeiro passo da grande atividade que são as eleições que se avizinham em 2022, só teremos eleições como estamos almejar se existir o registo eleitoral, nós estamos a fazer o nosso trabalho porque nesta tarefe também tem o nosso dever de sensibilizar o cidadão para que aflua ao BUAP se registar, porque só o cidadão se registando é que nós teremos para com quem falar e sensibilizar para o voto e o primeiro passo é mesmo nós sensibilizar os cidadãos e começando mesmo com os nossos militantes, amigos e simpatizantes da CASA-CE”, apelou.
Victor Ntyamba: “Apenas recordar que o registo presencial esse que está a acontecer agora, não é obrigatoriamente a presença dos fiscais no local, mas por uma questão de lisura foi assim aconselhado que todos os partidos políticos façam representar, e essa fiscalização deve ser no sentido de não ter interferências diretas no processo, mas pura e simplesmente o acompanhamento. Eu queria aqui aconselhar também, não se vai ao jogo sem estar preparado, prepara-se para ir jogar, há aqui uma ideia do pessimismo original que é fora do comum, já é moda, é uma coisa que se repete e essa moda tem de ser alterada, hoje o padrão é outro, a comunicação que o cidadão quer ouvir é exatamente diferente”, disse.
Será que no ano 2022 devemos votar com a mesma tenacidade das eleições passadas, com o mesmo sentimento?
Francisco Canjamba, “Na verdade temos que voltar sim neste ambiente favorável ao processo porque o ambiente é que dita não só o começo como também o fim, mas nós temos uma visão muito diferente de que o ambiente depende também das nossas atitudes enquanto atores políticos, e esta atitude nossa deve não agredir por palavras e outras o adversário porque o nosso foco é o cidadão”, disse.
Victorino Ntyamba: “Nós nunca tivemos no Namibe historias muito amargas a não ser aquela que todo mundo sabe e que não adianta aqui nós lembrarmos, o Namibe não tem histórico de grandes turbulências do ponto de vista eleitoral, até porque nós temos tradicionalmente um comportamento exemplar, desde o momento que eu cresci enquanto cidadão nunca tivemos grandes historias de graves situações que precisamos aqui dar enfase por isso é que eu acredito que as coisas vão sim senhora correr bem”, Concluiu.
“O PAPEL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO ACOMPANHAMENTO AO REGISTO ELEITORAL” FOI NOSSO TEMA DEBATIDO NESTA QUARTA-FEIRA 29 DE SETEMBRO DE 2021. APOIO NED!