NFV, NOTICIÁRIO DE SEGUNDA-FEIRA, 15, DE NOVEMBRO DE 2021.
1-Domingos Fingo, Administrador da Associação Construindo Comunidades, adverte ao chefe do executivo angolano para decretar o estado de emergência na região Sul do País.
2- UNITA elegeu Dezoito delegados ao XIII congresso ordinário a ter lugar em Luanda em Dezembro.
3-Jovens da CASA-CE no Namibe homenageiam Hilberto Nganga patrono da organização.
4- Comunidades Mucubais requerem o regresso de internatos para ajudar o processo de ensino nas comunidades nómadas, diz o jornalista Vicente Luís.
Somos a Radio On-line NFV, edição de Segunda-feira, 15 de Novembro de 2021, coordenação e produção de Armando Chicoca, Fonseca Tchingui, editou e apresentação é de Luisa Gomes, apoio da Open Society.
Domingos Fingo, Administrador da Associação Construindo Comunidades, com a sede na cidade do Lubango, defende que o Chef do executivo angolano, João Manuel Gonçalves Lourenço, deve decretar o estado de emergência na região Sul do País,visando as vitimas também beneficiar-se dos apoios da comunidade internacional. Domingos Fingo ,fez estas declaração durante o Mwangolê Fala a verdade, o espaço habitual fdas quartas-feiras.
Domingos Fingo, Administrador da Associação Construindo Comunidades
” O chefe do executivo declare o estado de emergência, para que em geito de solidariedade as organizações internacionais possam auxila-lo para ultrapassar esta realidade que estamos a vivenciar, porque tem que se defenir uma cesta básica e esta cesta básica deve ser dada de forma reiteirada”, disse.
Quem tambem manifestou-se preocupado com a fome no seio das comunidades rurais do sul de Angola é o Historiador Martinho Nganga.
” Nós andamos nas províncias do sul de Angola e infelizmente encontramos pessoas em que muitas vezes passaram noites sem comer nada e a única coisa que eles têm feito é apenas beber água morna. Então, estamos perante a uma má governação”. Acrescentou dizendo, “eu como angolano me sinto preocupado, porque vejo nessa altura que a única coisa que o governo deveria fazer é a importação de comida, trazer comida, ainda deveria paralisar as obras, pois, o mais sagrado é a comida. Devemos primeiro acudir essa situação, o povo precisa de comida e não de betão, porque ninguém come cimento”.
A UNITA no Namibe já tem 18 delegados saidos da conferencial provincial que vão eleiger novo presidente do galo negro no XIII congresso ordinário a ter lugar em Luanda em Dezembro próximo. Vitorino Silepo Secretário da UNITA no Namibe, explica o quanto foi bom a conferencia eleger democraticamente os delegados ao congresso e os pre-candidatos a Comissão Politica Nacional.
Membros da direcção da UNITA no Namibe
“Sendo a UNITA promotora da democracia em Angola, não se podia deixar de ser diferente daquilo que se realizou hoje,foram eleitos delegados do XIII congresso e também da comissão política, o processo foi transparente e imparcial”, disse.
” Os conferencistas elegeram 18 de delegados ao XIII congresso e deste universo também poderam eleger 6 membros da comissão política. Foi bastante demoroso sobre tudo no último processo houve imapte era precisso desempatar, que resultou nesta demora mas dizer que em democracia é assim isto é normal”, esclareceu.
Silepo fez lembrar ainda que foi há dois anos que cá estivemos nesta sala, para definirmos objectivamente os caminhos que nos levariam para o alcance da alternancia do poder em 2022 em Angola. Hoje, certamente que os objectivos e as estratégias traçadas naquela altura foram respondidas com a explosão popular que diz a UNITA é a alternancia para Angola e patrimonio de todos angolanos, o que causou o medo no partido no poder que a todo o custo o partido quer mutilar a vontade do povo”, esclareceu.
“esta viragem aos olhos de todos, aos ouvidos de todos e em tudo o que é canto, viva UNITA, viva UNITA, viva UNITA (…) MPLA fora, MPLA fora, MPLA fora, é obra dos patriotas consequentes, é obra realizada ao longo da nossa tranjectoria, com um preço elevado que ficará registado nos anais da nossa história.
O politico da UNITA foi mais longe ao buscar o posicionamento do colono na era da administração portuguesa e arranca aplausos exclamativos.
conferencistas e membros da comissão observadora
“O colono portugues jurou nunca deixar Angola, mas dexou. O MPLA jurou nunca sair do poder mas vai sair, sim ou não? vais sair (aplausos). Ninguem nos indica o caminho da liberdade porque nós conhecemos, ninguem nos indica os sitios ou lugares onde deixamos (repousam eternamente) os nossos melhores camaradas,ninguem nos ensina como se faz a historia de Angola, absolutamente ninguem. Nós conhecemos o caminho da liberdade e da dignidade, nós temos consciencia do nosso percurso, e trazemos na memória colectiva as referencias positivas e negativas ao longo dos 55 anos da nossa existencia, enquanto organização que se constitui num sofrimento de luta dos povos oprimidos e sofredores de Angola”, disse.
O braço juvenil da CASA-CE no Namibe,homenageou Hilberto Ganga, sexta-feira,12, o patrono daquela organizaçãoo, segundo Carlos Panzo,Secretário da Juventude da CASA-CE,no Namibe, “só trabalhando a favor das comunidades angolanas sofredoras estaremos a honrar a memoria e coragem de Hilberto Ganga”, disse.
“As razões desta activadade, além da matríz social e politico partidaria, deve ser vista acima de tudo como um dever patriotico,pois visa homegear esté bravo angolano que tombou heroicamente pela causa dos angolanos”, disse o politico da CASA-CE que exortou os jovens presentes a mobilizarem-se em prol luta pelos direitos e cidadania”.
Para se inverter o actual quadro sombrio que se faz sentir nas zonas rurais com escolas ás moscas devido a transumancia nas comunidades pastoris, Vicente Luis, jornalista e sobrevivente da escola de Capangombe, defende o regresso dos internatos nas comunidades mucubais visando ajudar a escolarização dos petizes.
Durante o espaço “Namibe-fala só”, reservado aos linguistas, Vicente Luis rebuscou a iniciativa de Lucio Lara e Agostinho Neto que ajudou a formação academica dos mucubais aquem retribuiram com uma canção popular.
” Os Jovens da mesma região que terminaram o ensino médio deviam ser aproveitados nos concursos públicos para serem professores e enfermeiros nestas mesmas comunidades beneficiando-se da lingua e o pleno conhecimento socio cultural da região”.
Muito obrigado para todos quanto puderam nos acompanhar, nós somos o NFV, a verdade doi mas liberta. Estamos juntos!