NFV FORA D` HORAS 16-11-2021

17.11.2021

NFV, NOTICIÁRIO DE TERÇA-FEIRA, 16, DE NOVEMBRO DE 2021.

1-Mulher envolvida na burla de várias famílias, começou a ser julgada pelo Tribunal do Namibe.

2-Na comuna do Galangue Município do Cuvango, província da Huíla, não há pontes para facilitar a livre circulação de pessoas e bens.

3-Líder da Igreja Evangélica sinodal de Angola, exortou aos líderes políticos a pautarem por discursos de paz.

4-Independência não é apenas o calar das armas, advertem os analistas políticos do NFV.

5-Escola Provisória de Capagombe, é a unica na região Sul de Angola que formou o homem autóctone depois da independência nacional.

NFV, edição de Terça-feira, 16 de Novembro de 2021, coordenação e produção de Armando Chicoca, Fonseca Tchingui nos arranjos sonoros, editou a Luísa Gomes apresenta a Ester Culembe, apoio da Open Society.

Mulher envolvida na burla de varias famílias,começou a ser julgada nesta Terça-Feira 16 de Novembro de 2021 pelo Tribunal do Namibe.

Trata-se de Domingas Ndambuca Alfredo zungueira de 29 anos de idade,natural do Municipio de Quilengues,província da Huíla com a rezidência no bairro 5 de Abril no Namibe,solteira de 29 anos de idade,mãe de 6 filhos. A jovem que se fazia passar por diversas personagens para enganar as suas vítimas,independente da idade e do género,Domingas Ndambuca supostamente burlava, para o sustento dos seus filho.

A sessão de julgamento está ser presidida,pelo juíz de direito,Domingos Manuel Meinho,ao passo que o Ministério público esteve representado pelo procurador Joaquim Tadeu Vasconcelo, que fez a nota de acusação.

Domingas Ndambuca Alfredo, suposta burladora no Namibe

“Por quanto há indicio bastante nos autos de que na manhã do dia 22 de Abril do ano de 2021, por volta das 9horas nesta cidade do bairro Bagda, nas imediações do bar catequele, dirigiu-se a casa da nacional Arlete Lúcia. A ofendida nos autos tudo acontece numa altura em que a ofendida estava no local de trabalho e os menores ouviram alguém a bater o portão da residência e depararam-se com a arguida que perguntou pela ofendida e ao perceber-se que a mesma não estava em casa, solicitou o contacto telefónico dela e simulou um telefonema em frente dos menores de seguida com o ar convicente fez os mesmo crer que havia falado com a ofendida e orientou-lhes que lhe entregasse o jogo de panelas porque a ofendida havia autorizado, estas mesmas não negaram e entregaram o jogo de panelas a arguida e esta por sua vez apanhou um motoqueiro que o transportou “, lê-se na nota de acusação.

Já o advogado de defesa Domingos Tchitongo,reconheceu os crimes cometidos pela ré e nada contestou.

“Existem indicios suficintes na prática do crime que vem a ser acusada e a defesa nada tem a contestar´´.
Sonia Castelo Branco,uma das vítimas da burla ,mostrou-se indignada com a Situação e Clamou por justiça.
“Somos várias mulheres que sofremos da burla, da mesma forma que esta ser feito no processo da dona Arlete, nós também queremos justiça. Tem três mulheres do fardo, uma senhora de panelas, dos terrenos e são valores avultados no meu caso são 300 mil kwanzas, a dona Arleti são mais de cem mil kwanzas, o moço do Lubango são 200 mil kwanzas então é muito dinheiro”, reagiu.

Na comuna do Galangue município do Cuvango,província da Huíla, não há pontes para facilitar a livre circulação de pessoas e bens. Os cidadãos daquela comuna para se locomoverem de um luagar para o outro,são obrigados a percorer longas distancias para contornar as nascentes dos rios.
João Mwele,um dos membros daquela comunidade disse ao NFV,que desde dia o 11 de Novembro de 1975,nunca foram construidas pontes naquela localidade. E as de pau a pique,deixadas pelo colono, corruiram-se com o embate das águas.

“Nenhuma ponte foi feita principalmente na sede, até na embala do Galangue as cinco pontes , Catucuve, Etucuve, Tolepa, Wavila estão conforme o colono deixou, os populares têm feito corte de pau para colocar nas pontes esburacadas mas ainda assim as pessoas têm passado com muitas dificuldades”, disse.

Dinis Eurico, líder da Igreja Evangélica Congregassional de Angola, IESA

Dinis Eurico, líder da Igreja Evangélica Congregassional de Angola, IESA, exortou no Namibe os dirigente políticos a pautarem por um discurso reconciliador em vésperas de eleições. Todos para o registo eleitoral e  votarem em 2022 no candidato que acharem, defendeu Diniz Eurico, pastor e líder da Igreja IESA em Angola, à margem da jornada pastoral na  Província do Namibe, no âmbito das comemorações de 124 anos da existência daquela denominação cristã.

“O membro da igreja é também cidadão, ele  é convocado,  persuadido a fazer o seu registo oficioso, todos eles vão ter que fazer porque são cidadãos”, disse.

O líder religioso da Igreja Evangélica do Sudoeste de Angola, agora denominada Sinodal de Angola entende que o registo eleitoral é um dever de cidadania e ninguém deve ficar de fora, mas para um bom ambiente político e reconciliador, o Reverendo Diniz aconselha o seguinte aos  líderes de partidos políticos que  vão disputar as eleições de 2022.

“As eleições é apenas um momento, mas a democracia é permanente, as eleições  apenas um acto, mas a vida é um processo, portanto  nós esperamos que as eleições de 2022, seja um processo pacifico, os discursos dos políticos devem ser suaves, discursos reconciliadores, discursos que tragam a unidade, o amor, nós não queríamos ouvir aqueles discursos musculados, que ganhe o melhor isso que nós esperamos”, exortou.

A IESA, foi fundada a 30 de Novembro de 1837, na localidade de Mucala, Município de Caluquembe, Província da Huíla, por Helí Chatelain, além da actividade missionária em Angola também desenvolve projetos sociais  na região sul de Angola e no Namibe tem um hospital especializado em tratamento de tuberculose no Muhombo, Giraul de cima, junto das comunidades mucubais.

“Entendemos que o homem não é só espiritual mas  também é social”, disse.

Enquanto isso,o secretário Provincial do Namibe do MPLA Archer Mangueira, disse que o seu partido no Namibe vai pautar pela ética e condena os discursos de ódio.

“Tenho chamado a vossa atenção, para necessidade de não cairmos na armadilha do discurso de ódio e de uma prática de desprezo pelo próximo, vamos combater os nossos Adversários com determinação sem tréguas mas procurando sempre conduzi-los para moral pública e da ética política”, apelou.

Victorino Silepo, Secretário Provincial do partido do galo Negro exortou a população do Namibe a não baixar a guarda contra a COVID-19 e exorta a afluir aos postos de registo eleitoral.

“Gostaria de apelar aos Namibenses, no sentido de não baixarem a guarda quanto a covid-19, todos devem afluir aos postos de vacinação. Todos devem afluir aos postos de registo eleitoral para actualizar e fazerem a prova de vida para que no próximo ano estejam habilitados para o voto e o pressuposto da garantia para mudarmos as nossas vidas em 2022”, frisou.

Os analistas políticos do Namibe Fala Verdade, afirmam que a independencia não se resume apenas no calar das armas,mas sim na valorização daqueles que ontem deram o seu contributo para Angola se tornar independente do colono português, o bem estar social das famílias também é o outro factor apontado pelos comentaristas Florindo Cinco Reis e Daniel Tchimbwa, no “espaço Namibe em 7 dias”.

Analistas políticos do Namibe Fala Verdade

A verdadeira celebração do 11 de Novembro, não se resume apenas nessas homenagens aos enfermeiros, aos professores, nas inaugurações de escolas e hospitais, a verdadeira homenagem do 11 de Novembro devia se dar atenção a aqueles antigos combatentes que realmente lutaram para que a independência hoje fosse um facto, muitos desses senhores hoje estão perdidos na sociedade tendo como pensão 20, 25 mil kwanzas, eu acho que não é nada bom, nossos anos de independência enquanto que colocamos de lado aqueles que realmente lutaram para que a mesma independência realmente fosse um facto”, disse o Académico.

“Nós não podemos comemorar uma independência partidarizada é impossível, fala-se da independência e depois aparece um único herói, eu não considero isso como independência”, frisou.

A Escola Provisória de Capagombe, no Município da Bibala no Namibe é a unica na região Sul de Angola que formou o homem autóctone depois da independêncianacional,a descontinuidade destas políticas socias,está na base do retrocesso comunitarío e o regresso dos autotenes as montanhãs. Vicente Luís, Jornalista da Língua Nacional cuvale, diz que ainda é possivel recuperar a mística e apoiar as comuinidades.

NFV,ponto final, Muito obrigado a todos a verdade doí mas liberta, Estamos juntos!

 

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