MAIS DE DUZENTOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE DO NAMIBE CURSO DE MECÁNICA NAVAL E NAVEGAÇÃO MARÍTIMA MANIFESTARAM-SE CONTRA INSTITUIÇÃO EXIGINDO CERTIFICADO INTERNACIONAL

16.01.2022

MAIS DE DUZENTOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE DO NAMIBE CURSO DE MECÁNICA NAVAL E NAVEGAÇÃO MARÍTIMA MANIFESTARAM-SE CONTRA INSTITUIÇÃO EXIGINDO CERTIFICADO INTERNACIONAL

A reividicação surge depois de muitos contactos matidos com a direcção da  instituição que não ser da sua competência a certificação dos estudantes do curso em causa.

Por: Fonseca Tchingui

A marcha teve início as 9 horas nas imediações da Bairro Plató, onde os estudantes munidos de cartazes em direcção a Universidade do Namibe, que para além do certificado internacional exigiram aulas práticas e estagágios nas companhias competentes segundo Carlos Benjamim, estudante do curso de mecânica naval e navegação marítima nas vestes de porta-voz da organização.

Estudantes do curso de mecánica naval e navegação marítima no Namibe

” O curso de mecanica naval e navegação marítima, é rigido pela conveção internacional STCW/78 no qual Angola é membro. Esta conveção estabelece padrões minímas de formaação e certificação para os marítimos para o curso de oficiais da marinha marcante existem três intervenientes as instituições de treinamento de formação, administrações marítmas e as companhias. Neste momento o que nós estamos assistir é usurpação de responsabilidade da nossa instituição, com estas medidas que a instituição esta implementar irá prejudicar os estudantes no futuro porque não terão abertura no sector marítimo. “, esclareceu.

A falta do certificado intercional mutila o desenvolvimento académico dos estudantes segundo disse Isaias Chimuco, igualmente estudante do curso de mecaníca naval navagação marítima na Universidade do Namibe.

“Na verdade se nós não formos bem certificados, não teremos como desenvolver o nosso futuro, praticamente seremos mutilado ao longa da vida”, disse.

Edson Kamalanga, activista cívico e membro da sociedade cívil no Namibe, também esteve presente e diz estar solidário com os estudantes.

“Os estudantes estão agir da melhor forma, eles estão nos seus direitos, eles exigem da certificação internacional, já que Angola não faz parte dos paises que estão autorizados para passarem esta certificação. O s estudante quando pretendem se inscrever nos concursos ligados ao mar a primeira pergunta que surge é se o estudante tem o certificado internacional. Então é preciso que o Presidente da República João Lourenço e o Ministro dos Transportes, intervêm neste caso”, disse.

Apois terem percorrido mais de quinhentos metro até ao recinto da instuição foram confrontados com uma delegação vinda do governo provincial do Namibe, que propós um encontro com os estudantes a ter lugar no anfiteatro do governo provincial do Namibe nesta terça-feira, 14 de Dezembro pelas 9 horas, Tal confirma o estudante Wilson Mupembe.

“Haverá uma reúnião amanhã com a vice-governadora do Namibe para o sector político económico e social Maisa Tvares, com os estudantes pelas 9 horas no anfiteatro do governo do Namibe.

Oséias Caxinde, analista político e membro da sociedade civil no Namibe considera ligítima a manifestação dos jovens estudantes.

“Na verdade é manifestação legítima, porque consiguimmos perceber das explicações do estudantes sobre o processo de formação marítima, os estudantes foram prometidos fazer estagios nas companhias de grande porte”, disse.

Universidade do Namibe

Carmen dos Santos, coordenadora da comissão de gestão da Universidade do Namibe, em declarações prestadas à rádio pública no Namibe, disse :” Nós estamos a tratar esta questão com muita ponderação e responsabilidade enquanto equipa que coordenada a Universidade do Namibe, enquanto pessoas técnica que têm competências para fazer análise e trazer soluções que os estudantes reivindicam. Eu quero pensar que os estudantes estão a querer chamar atenção aquilo que esta fora do alcance da Universidade. Quero com isto dizer que a esta certificação que os estudantes estão exigir ela tem que ser feita numa plataforma que deve ser criada pela autoridade marítima, esta autoridade marítma que acabou de ser criada que é aqui representada no nosso contexto no inicio das conversações há 4 anos que é o IMPA,”Instituto Marítimo Portuário Angolano”, é neste contexto que para certificação das profissões é feita”, esclareceu.

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