NFV FORA D` HORAS 31-03-2022

01.04.2022

NOTICIÁRIO NFV, EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA 31 DE MARÇO DE 2022.

1-Activistas sociais apelam calma aos partidos políticos antes durante e depois do pleito eleitoral.

2-Pobreza leva doentes a abandonarem tratamento da tuberculose em Benguela.

3- Governo do Namibe tem em carteira 52 projetos que gerar novas infraestruturas no âmbito do PIIM.

4-Partidos políticos no Namibe defendem prorrogação do período eleitoral oficioso.

Somos à rádio On-line NFV, coordenação e produção de Armando Chicoca, edição de Fonseca Tchingui, garantia técnica de Paulo Fernando, apresentas as notícias a Madalena Cavaya, apoios da NED e Open Society.

O contributo dos ativistas sociais para um ambiente harmonioso em tempo das eleições, foi o tema abordado no espaço Mwangolé do realizado nesta quarta-feira, 30 de Março no estúdio do Namibe Fala Verdade.

Na opinião de Amândio Balanço, único convidado que acedeu ao convite, para que as eleições venham ser uma verdadeira festa da democracia no país torna-se necessário que os partidos políticos como principais atores se mantenham calmos, evitando os actos que possam gerar distúrbios e o clima de desconfiança entre os angolanos.

“Primeiramente chamar a responsabilidade aos representantes dos partidos políticos no sentido de manterem a calma, não tentar confundir o trabalho da sociedade civil com o trabalho dos partidos políticos, e por outro também permitir que a vontade do povo seja feita porque o povo é mais forte que os partidos políticos”, disse.

O entrevistado do Mwangolé disse que os activistas sociais há muito vêm sensibilizando os cidadãos para aderirem aos actos atinentes ao processo eleitoral.

“Desde o principio os ativistas fizeram um papel completamente importante no sentido de fazer com que as eleições tenham um percurso saudável, sem rixas, mas tudo na dependência dos representantes dos partidos políticos porque o trabalho dos ativistas só corre bem quando os políticos também estão dentro da verdadeira noção politica”, realçou

Activistas sociais aconselham partidos políticos a pautarem por uma conduta que faça das eleições uma verdadeira festa da democracia em Angola.

Na província de Benguela, os doentes de Tuberculose abandonam o tratamento devido alegada pobreza que grassa muitas famílias angolanas. O Gabinete de Saúde na província angolana de Benguela admite inúmeros casos de fuga ao tratamento da tuberculose devido à pobreza, quando o problema de escassez de medicamentos no país até nem se coloca tanto nas suas unidades sanitárias, apoiadas pelo subsídio do Fundo Global (FG).

Há relatos de pacientes que pedem ao Estado apoios em matéria de transportes e alimentação para uma adequada resposta ao tratamento, enquanto especialistas sugerem a criação de um fundo de combate à tuberculose, doença com incidência anual estimada em 202 casos por 100 mil habitantes.

O Mecanismo de Implementação do Subsídio do Fundo Global, também para a malária e o HIV/SIDA, realça que a recolha de dados é deficiente e o acompanhamento domiciliar inexistente, mas avança que Angola notificou 63 mil casos em 2021, sendo cidadãos entre os 15 e 39 anos de idade os mais afetados.

Archer Mangueira, governador do Namibe

O governador do Namibe considera boa, a qualidade das infraestruturas erguidas no âmbito do plano integrado de intervenção aos Municípios. A repórter Anabela Afonso, trás o essencial desta informação. Archer Mangueira, governador do Namibe, que falava muito recentemente em conferência de imprensa disse que a par dos que já foram concluídos, o governo provincial do Namibe ainda tem em carteira 52 projetos de impacto socioeconómico, cujo grau de execução ronda na ordem dos 60 porcento.

“Nós temos 52 projetos ainda em execução e esses projetos têm praticamente um andamento a volta de 60%, a qualidade das obras é boa, escolas estão a ser inauguradas, sistemas de agua estao a ser construídos ou reabilitados, as unidades sanitárias estão a ser construídas e são de muito boa qualidade”, disse o governante.

No Namibe o plano integrado de intervenção aos municípios vai gerar mais infraestruturas de impacto socioeconómico.

Volvido seis meses do processo do registo eleitoral oficioso que decorreu em todo País, os partido políticos na oposição com assento parlamentar no Namibe defendem o alargamento do período para facilitar os cidadãos que ainda não conseguiram atualizar os seus registos de residência.

Cristofana Kayela, secretária Adjunta do partido galo negro “UNITA”, no Namibe nas vestes secretária em exercício, admite haver vontade de os angolanos atualizarem o seu registo, pelo que pede a prorrogação do processo.

“O balanço que a gente faz é positivo porque vê-se a nível de toda a população a vontade de ir atualizar os seus registos eleitorais, mas para mim aquilo que deveria ser ainda não foi concluído e peço mesmo que se desse deveríamos ainda prorrogar este registo porque ao longo desses processos houve muitas dificuldades”, disse.

Victor Tyamba, Segundo secretário do partido dos camaradas “MPLA”, no Namibe, afirma que foi possível atingir as metas preconizadas e valoriza o envolvimento da sociedade civil local.

“A nível de todos os municípios passamos aquilo que é a nossa meta preconizada exceto o município do Tombwa que acredito que pelo trabalho que se tem estado a desenvolver também vai ultrapassar as metas que foram traçadas”, sublinhou.

No último dia do registo eleitoral nos BUAPS ainda é visível afluência dos cidadãos que deixaram para o último dia e justificam o porquê.

“Só hoje por motivos de trabalho, estou aqui desse as 6h da manhã e até agora nao fui atendido”, disse Alberto João.

“Acredito que noutros BUAPS a enchente é a mesma e tenho a plena certeza que mais gente ainda não fizeram o registo eleitoral oficioso dai que defendo mesmo a ideia de que seja prorrogado” declarou Adriano Mangundo.

Estevão Mwele, secretário provincial do partido de renovação social “PRS” no Namibe, defende que o período seja alargado para mais trintas dias.

“Pedimos que houvesse uma prorrogação num período de 30 dias, não sabemos até aqui como é que o MAT vai debruçar sobre essa matéria mais nós como partidos políticos não queríamos que algum angolano estivesse fora deste processo”, sublinhou Estevão Mwele.

Dados oficiais apontam que mais de 70 mil cidadãos já foram registados na Província do Namibe.

NFV, PONTO FINAL MUITO OBRIGADO A TODOS A VERDADE DOÍ MAS LIBERTA ESTAMOS JUNTOS.

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