NOTICIÁRIO NFV, EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA 07 DE ABRIL DE 2022.
1-Pastor da Igreja Assembleia de Deus Pentecostal no Namibe apela aos políticos a cultivarem amor Pátria.
2-Direcção da empresa SOGESTER e trabalhadores em rota de colisão.
3- No Dia Internacional da Saúde população do Namibe clama por um atendimento humanizado nos hospitais.
Somos à rádio On-line NFV, coordenação e produção de Armando Chicoca, edição de Fonseca Tchingui, garantia técnica de Paulo Fernando, apresenta às notícias a Madalena Cavaya, apoios da NED e da Open Society.
O pastor da Igreja Assembleia de Deus Pentecostal no Namibe, Nunes Ngunga, apela aos políticos angolanos para neste ano das eleições a cultivarem o amor e fidelidade à pátria, e se absterem de práticas que cimentam o ódio e a intolerância política.
“A palavra para os cidadãos políticos é de lealdade ou fidelidade a pátria que significa amor a pátria e nunca optar pelos meios indignos ou recomeçar novamente a guerra, porque já vivemos isso e perdemos muito tempo”, disse.
Fidelidade e amor à pátria é a recomendação do pastor da Igreja Assembleia de Deus Pentecostal no Namibe, Nunes Ngunga aos políticos angolanos para neste ano das eleições.
Mais de duzentos trabalhadores da empresa portuária SOGESTER, do Namibe, estão de costas viradas com o patronato, por alegadas injustiças salariais, incumprimento de acordos firmados e sevícias de que são vítimas por reivindicarem os seus direitos.
José António Cunha, secretário da Comissão Sindical da Sogester
Os trabalhadores que tencionam paralisar a sua atividade laboral caso o patronato não aceda às suas exigências, acusam o antigo secretário da Comissão sindical de inviabilizar as negociações com a direção da empresa. O desentendimento custou suspensão ao atual primeiro secretário da Comissão Sindical José António Cunha.
“Naturalmente os trabalhadores estão mesmo de costas viradas a exemplo disso é que os trabalhadores hoje estão expressamente proibidos de fazerem as atividades sindicais, os trabalhadores vivem reclamando de barriga vazia porque há uma máxima que proíbe que os trabalhadores fiquem concentrados ao arredor da comissão sindical”, sublinhou.
E a reação de António Manuel Kalambo não se fez esperar.
“O primeiro secretario da comissão do sindical presume que a comissão sindical é um órgão autónomo e nós já esclarecemos ao primeiro secretario que só pode existir comissão sindical numa empresa quando existir o sindicato, porque são os sindicatos que têm os estatutos, o que acontece é que na SOGESTER tem um acordo coletivo de trabalho que foi assinado em 2020 e que termina já no dia 10 desse mês, e todo e qualquer acordo de trabalho tem o seu principio e tem o seu fim”, disse.
António Manuel Kalambo, antigo Secretário da Comissão Sindical da SOGESTER, gestora do Porto comercial do Namibe reagindo as acusações dos trabalhadores que o apontam estando a inviabilizar as negociações com a direcção da empresa.
Hoje Dia Internacional da Saúde, no Namibe a população denuncia má assistência sanitária e clama por um atendimento humanizado nos hospitais locais.
“Eu fiquei muito triste na semana passada quando fui ao hospital, infelizmente os médicos não atenderam um jovem mesmo ele estando a passar mal não conseguiram atendê-lo”, disse.
“precisamos melhorar o atendimento nos nossos hospitais, principalmente quando nós levamos para o banco de urgência alguém grave, muitas vezes quando vamos para lá não encontramos médicos disponíveis de imediato”, lamentou.
O chefe do Departamento de Inspeção do Gabinete provincial da Saúde no Namibe, Inocêncio Sakelo, apela a população a formalizarem as denúncias maus tratados de que são vítimas nos hospitais.
“Primeiramente a denuncia tem que ser formal e por escrito, essa denuncia chegando ao departamento de Inspeção naturalmente o departamento em função dos seus procedimentos notifica, se for uma denuncia pessoal de um técnico nós notificamos o mesmo e se for de uma equipa de serviço nós também notificamos”, frisou.
Chefe do Departamento de Inspeção do Gabinete provincial da Saúde no Namibe, Inocêncio Sakelo, reagindo às denúncias dos maus-tratos de que são vitimas os pacientes nos hospitais locais.
NFV ponto final, a verdade dói, mas liberta. Estamos juntos.