Líder do Bloco democrático Filomeno Vieira Lopes, que visitou a província do Namibe nos últimos três dias deplorou a situação social do País.
“O que aconteceu em Angola durante este tempo na aplicação de investimentos ? gastamos mais nos produtos que chamamos de produtos correntes, bom carro V8, boa roupa, essas coisas estragam-se e desaparecem enquanto que a Indústria permanece temos que fábricas”, disse.
O também economista frisou que a dependência de Angola à exportação do petróleo tem muitas consequências na vida do País, e considera deplorável a realidade dos médicos e professores.
“Vamos ver o salário médio dos médicos e professores em Angola, uma das profissões muito considerada numa sociedade os professores vivem mal, não têm boa casa para viver, não têm uma viatura para se movimentar, vivem dos seus salários professores sobre tudo têm que ter condições então como é que professores não têm salários condignos”, questionou o político.
O líder do Bloco Democrático igualmente membro da Frente Patriótica Unida, defende um poder democrático partilhado, pelo que pede o envolvimento dos membros da sociedade civil.
“O problema que coloca-se em Angola neste momento é quando os poderes não são verdadeiramente democráticos, não são poderes transparentes e nós estamos perante uma situação que vamos ter eleições porque temos tido circunstâncias de que em África há um grande problema da democracia a dificuldades de organizar eleições”, sublinhou.
E a sociedade civil no Namibe aceitou o desafio, como é o caso de Pedro de Sousa, ativista cívico e Daniel Tchimbwa.
“A oposição tem que fazer mesmo uma vez que a palavra de ordem é juntar o útil e o agradável. Não basta fazer reuniões é preciso fazer mais para criar impactos grande”, disse Daniel Tchimbwa.
“Nós a sociedade civil no Namibe estamos muito preocupados com a situação da “Frente Patriótica Unida”, até ao momento não sabemos qual é o posicionamento da sociedade civil angolana neste pacto nacional”, questionou o ativista Pedro de Sousa.