SINDICATO DOS JORNALISTAS ANGOLANOS NO NAMIBE DIZ NÃO HAVER QUEIXAS DE VIOLAÇÃO DA ACTIVIDADE JORNALÍSTICA

05.05.2022
Por : Fonseca Tchingui (NFV)
No dia que o mundo assinala, 3 de Maio dia internacional da liberdade de imprensa, no Namibe, o sindicato dos jornalistas angolanos nesta província, assegura não haver queixas de violação da atividade jornalística na província. Elias Guito, jornalista e secretário Adjunto do Sindicato dos jornalistas angolanos no Namibe, entrevista concedida à voz da América, segunda-feira, 1 de Maio de 2022, disse que até ao momento o “SJA” não recebeu queixas dos profissionais sobre a liberdade de imprensa e de expressão mas a grande dificuldade prende-se com ausência de rádios.

Elias Guito, jornalista e secretário Adjunto do Sindicato dos jornalistas angolanos no Namibe

“Sabemos que no Namibe não há muitos órgãos de comunicação Social, dada a problemas económicos do País, até agora os estão a exercer atividade não temos queixas de violação da liberdade de imprensa e nem tão pouco de expressão. “até agora não recebemos queixas, não é nosso desejo que isto ocorra mas caso aconteça os colegas devem denunciar”, disse.

Elias Guito, questionado se a classe está munida para enfrentar a campanha eleitoral, respondeu que sim, mas ainda a questões que devem ser supridas no que diz respeito aos meios de transporte e ajuda de custo que até hoje ainda não são pagos aos profissionais.
“Ainda não estamos bem porque as condições de trabalho da classe jornalísticas não estão criados a nível dos órgãos de comunicação social, ainda a muito problemas ligados aos meios de transporte, meios de trabalhos, problemas que tem que ver com ajuda de custos, infelizmente muitos nossos colegas deslocam-se não recebem ajudas de custos até agora. “para mim ainda não temos condições de trabalho para fazer face a este desafios da campanha eleitoral de agosto próximo.
Enquanto isso, o apagão que regista-se no Município de Chicomba, província da Huíla, condiciona o acesso à informação constituindo assim uma preocupação da sociedade civil naquele Município. Venâncio Siwana, membro da sociedade civil local considera ser uma violação dos direitos consagrados na Constituição e na lei, o Município de Chicomba, está às escuras há mais de quatro meses.
“Chicomba não tem acesso à informação nenhuma, não temos rádio para ver televisão a população é obrigada a comprar antenas parabólica e nem todas as pessoas têm condições de comprar o sinal da Zap DSTV. “Na sede Municipal temos uma repetidora que passa as notícias do dia anterior mas também só ligam quando eles acharem a belo prazer por exemplo: ” está pré-campanha que está decorrer aí sim liga e conseguimos ouvir sintonizar a rádio nacional”, concluiu o ativista.
Chicomba, é dos 14 Municípios da província da Huíla, cujo o seu desenvolvimento ainda está aquém do desejado, nesta altura aquela vila enfrenta as comunidades locais com várias dificuldades de ordem social.
Já o procurador da república e coordenador do “SIC” Namibe, Pedro Raimundo Serra, esclarece que atividade jornalística deve ser exercida pelos profissionais credenciados.
“A carteira profissional é importante para o exercício da profissão porquê quando o exercício ilegal constituí crime e o Ministério público é fiscalizador da legalidade”, sustentou.

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