No espaço Mwangolê Fala Verdade, as quartas-feiras, edição de Domingo,26 de Junho de 2022, vamos falar da situação política e social da Província do Bié.
Por: Fonseca Tchingui (NFV)
Rosa Ligante, é comerciante de frutas nas ruas da cidade do Cuíto-Bié, segundo a mesma começou a vender quando tinha 16 anos e hoje conta já com 17 anos de idade.
“Vendo laranja, tangerina, limão e abacate, ganho pouco por dia, as vezes 400 kz ou mesmo 700kz, do pouco que vendo consigo ajudar os meus irmãos em casa”, disse.
Manuel Cavite, é outro pequeno que também comercializa ovos na cidade do Cuíto.
“Vendo ovos por dia ganho 300 kz, este dinheiro guardo e outro compro roupa”, explicou.
Henrique Gambole, Munícipe
O jovem fazedor da cultura, na província do Bié, Henrique Gambole mais conhecido por ( Dom Crédy) diz que participar das eleições é um dever cívico a que todos os cidadãos devem fazer parte e apela para que no dia 24 de Agosto afluam as urnas para escolher os futuros dirigentes do país. Jovem fazedor da cultura no Bié, apela todos ao voto no dia 24 de Agosto próximo.
“As eleições é um dever cívico, na qual todos nós auguramos que as eleições decorram no ambiente de paz, no no espirito de irmandade, que tudo corra bem vamos nos dirigir as urnas no dia 24 de Agosto”, disse.
Os jovens da cidade do Cuíto capital da província do Bié, pedem uma ação mais interventiva da Polícia Nacional para travar a delinquência que semeia o clima de insegurança pública no seio da população.
A preocupação foi manifestada pela jovem empreendedora, Alice Graça Luamy, que revelou ainda ao repórter do NFV, que muitos jovens não abraçam aos programas que os possam conduzir a um futuro risonho preferindo o caminho da delinquência.
“Há muita delinquência na cidade e os jovens estão mais em diversões não dão importância ao que lhes leva para o futuro”.
“A semana passada quando saiamos do óbito do padre David, fomos assaltadas levaram-nos as nossa carteiras, apenas deixamos que levassem as carteiras evitando o pior”, denunciou.
Segundo a entrevistada, a ação da Polícia não se faz sentir nos bairros que são áreas mais preferidas, dos marginais.
Delinquência na cidade do Cuíto província do Bié semeou um clima de insegurança pública no seio dos munícipes. Bié onde nasce o maior rio de Angola, o Cuanza, e a população debate-se com a falta gritante de água. E, como consequência da degradação do tecido social, alguns jovens com a formação académica aceitável, optaram por caminhos aberrante, a delinquência, alegadamente por falta de oportunidades de emprego, conforme depoimentos das entrevistadas do espaço Mwangolê, do Namibe NFV, que recentemente radiografou a situação política e social daquela província.
Jardins seco da cidade do Kuito-Bié
O estado desolador que apresenta atualmente a imagem da cidade do Cuíto, capital da província Bié, deixou abalado o ativista social do conhecido caso 15+2 Inocêncio de Brito. O jovem que esteve naquela província no âmbito do projeto NFV, de formação de jornalistas comunitários e promoção de liberdade imprensa e de expressão, pede as autoridades governamentais locais para que olhem com atenção a situação daquela cidade com focos de lixo assustadores, que constituem um atentado à saúde pública.
“Quando começamos a entrar na cidade tivemos efetivamente dificuldades de distinguir o centro da cidade e a preferia”, lamentou. Ativista social Inocêncio de Brito. Amontoados de lixo nos passeios, infraestruturas e pontos de atracão turísticas degrada e jardins secos fazem a atual imagem da antiga Nova Lisboa, cidade do Bié.
“Então pensamos que os governantes poderão melhorar estas questões com esta nossa intervenção”, disse.
Este foi um espaço Mwangolê Fala Verdade, edição de Domingo, 26 de Junho, de 2022, a partir da cidade do Kuíto-Bié, apresentação de Armando Chicoca, técnica de Fonseca Tchingui, edição de Esmael Pena, financiamento da NED e da Open Society.