Fazendeiros, pescarias e mercados informais apontados como empregadores da mão-de obra infantil.
Por : Fonseca Tchingui (NFV)
Maísa Tavares, Vice-governadora do Namibe para política social e económica
Na província do Namibe, indicadores mostram que a exploração da mão-de- obra infantil, por ser barata, está longe de ser erradicada, pelo número cada vez mais crescente de crianças empregadas em trabalhos diversos e, em vários ramos de atividade com incidência nos campos agrícolas, pescarias e mercados informais, ante a insensibilidade dos supostos empregadores, que são adultos.
A Vice-governadora do Namibe para política social e económica Maiza Tavares, considera que o fenómeno de preocupante, num encontro realizado muito recentemente nesta cidade, que maior parte das referidas crianças são oriundas de outras províncias do país.
Entretanto, segundo observadores e analistas, sem descurar o fator cultural, o fenómeno é o reflexo da ineficácia das políticas de combate a pobreza extrema em que vivem as famílias angolanas, das quais nunca resultaram soluções dos problemas fundamentais da população.