O recente caso da jovem ativista Carrila Tchiwewe Pedro, que tinha sido detida pelas forças defesa e segurança, em consequência da manifestação contra a nomeação de “Ernesto Muangala” para o cargo de Governador do Moxico, ganhou novos contornos.
Por: Fonseca Tchingui (NFV)
A visada afirma estar a ser vítimas de perseguições por parte da sua própria família para ocultar o caso do agente policial que alegadamente a terá assediado sexualmente quando foi detida no passado dia 24 de Setembro de 2022.
A Ativista, em declarações ao NFV conta como tem sido a sua relação com a família em casa, “ na verdade a relação tem sido péssima, receberam o meu telemóvel, eles queriam que eu falasse a verdade, sobre o “assédio que sofri na cadeia”, disse.
No último final de semana ativista foi ouvida pela Inspeção-geral da Polícia Nacional no Luena capital da Província do Moxico.
“No sábado os homens da SIC foram até a minha casa mas eu não estive, encontraram apenas o meu avô, o bispo Massano dizendo que abriu-se um inquérito para saber se houve ou não assédio sexual, e eu tinha que ir segunda-feira responder por este processo”, acrescentou ativista.
Noutro desenvolvimento, a ativista esclarece que no Domingo quando voltou a casa foi lhe informada que “ ah! Não vocês publicaram nas redes socais de que você foi estuprada, isto esta manchar a imagem dos efetivos do SIC, então tens que ir lá dizer que não houve estupro”, afirmou.
“Nós fomos às 15 horas e saímos daqui as 18 horas, tive que narrar tudo que aconteceu na cela no dia que fui detida, eles escreveram no final assinei as minhas declarações”, concluiu.
O NFV, procurou ouvir órgãos afins para mais esclarecimentos mas sem sucesso, mas vamos continuar acompanhar o caso.