SOCIEDADE CIVIL E LÍDERES DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO NAMIBE REFLETIRAM GANHOS DA INDEPENDÊNCIA DE ANGOLA

Eduardo Kassanga, membro da sociedade civil no Namibe, durante o debate promovido pela rádio pública local, disse que a história da independência de Angola, ainda é contada com o sentimento partidário.

“A história nem sempre é contada de forma imparcial, é contada as vezes de caris político partidário, a história de Angola e como da humanidade em muita parte do mundo não fugiu a regra, a verdadeira história de Angola, a entendamos a nossa verdadeira história de Angola, emana dos três movimentos de libertação de Angola, MPLA, FNLA e UNITA, que levaram o processo de clandestinidade”, disse.

Victorino Silepo, Professor de história em Representação do partido do Galo negro, defende a reforma do Estado.

“Neste preciso momento nós temos que pensar numa reforma de Estado, o actual sistema de governação preserva na sua estrutura o exclusivismo partidário e totalíssimo próprio de um governo de partido único, na reforma restaurar um governo inclusivo e participativo, criação de pacto de estabilidade nacional, revisão constitucional e do sistema eleitoral, modernização das forças Armadas, cooperação das relações exteriores é preciso que se melhor, reforma da justiça, reforma da Administração pública, institucionalização das Autarquias em todos Municípios, democratizar a imprensa pública ”, lembrou.

Victor Ntyamba, Segundo Secretário Provincial do partido dos camaradas no Namibe, disse que a história de Angola está intrinsecamente ligada ao partido que sustenta o governo.

“A história verdadeira de Angola, aqui dar duas notas aos nossos primeiros intervenientes do painel, é aonde começa a discórdia uns dizem que o MPLA foi fundado em 1956 outros dizem que foi fundado em 1960, é bom ser claro, os papéis estão aí o MPLA foi criado em 1956”, sustentou o Político.

Para o líder cristão Gabaldino Sawapo, o factor unidade representa os ganhos da independência Nacional.

“Os ganhos de forma ou de outra diríamos que os meus colegas do painel as questões que colocam dão caminho os caminhos da independência e um dos ganhos da dipanda é a autonomia”, disse.

A independência de Angola foi proclamada por António Agostinho Neto, à 11 de Novembro de 1975, em Luanda, ao passo que o líder da UNITA Jonas Malheiro Savimbi, fê-lo na província do Huambo, enquanto Holden Roberto, da Frente de libertação de Angola fez na província do Zaire Município do Nzeto, no mesmo ano.

O acto provincial que marca os 47 anos de independência decorreu no Município piscatório do Tombwa, à 93 quilómetros da cidade capital do Namibe, presidido pelo Governador Provincial Archer Mangueira.

“A missão de fazer acontecer o Namibe, a missão de fazer acontecer a todos os municípios da Província do Namibe não é tarefa única e exclusiva de quem governa a Província ou de quem Administra os Municípios e as Comunas, essa é uma tarefa de todos, a liberdade pressupõe a responsabilidade de respeitar as instituições e os espaços públicos, assim apelo a todos actores sociais a promover a cultura de paz, em casa, na família, no local de trabalho como verdadeiro seguimento da unidade, da coesão social entre as pessoas e as instituições”, lê-se no discurso do Governante.

O ato provincial foi antecedido com deposição de uma de coroa de flores ao túmulo dos soldados desconhecidos no bairro Cassanje, na cidade capital do Namibe, com a presença dos Deputados à Assembleia Nacional, Autoridades tradicionais e membros do Governo Local.