Tribunal do Namibe ouviu 12 dos 17 declarantes do caso peculato no gabinete provincial  de Saúde 

16.12.2022
CASO “PECULATO” TRIBUNAL DO NAMIBE CONCENTROU-SE NESTA SEGUNDA-FEIRA, 12 DE DEZEMBRO, NA AUDIÇÃO DAS TESTEMUNHAS ARROLADAS NO PROCESSO PREPÁRATÓRIO PARA DESCOBERTA DA VERDADE.
Por Fonseca Tchingui
Juiz de causa Ernesto Silvério e a representante do ministério público Isvandra Sebastião, enquanto o corpo de defesa esteve a cargo de Olgário Tavares, Advogado de Inocêncio Sakelo, acusado presumivelmente ter desviado 15 milhões de Kwanzas e Francisco Kukwama, Advogado de Vitorino Samuel, igualmente acusado supostamente de ter apropriadado mais de 62 milhões de Kwanzas.
Na manhã desta segunda-feira, 12 de Dezembro, foram ouvidos 12 dos 17 testemunhas arroladas no processo “peculato em discussão no tribunal do Namibe.

Sala de audiência no tribunal do Namibe

Domingos Tchova, farmacêutico instado a pronunciar-se se alguma uma vez entregou dinheiro ao senhor Vitorino Samuel, disse que sim, terá entregado 15000, mil kwanzas ao senhor Vitorino Samuel, a quanto da realização de uma actividade inspetiva no seu estabelecimento, o mesmo negou ter entregado 25000, mil kwanzas ao então inspector de saúde.

Paulo André, outro declarante arrolado no processo e prestador de serviços, indagado se conhecia o senhor Inocêncio Sakelo disse que sim e acrescentou ainda que fazer face ao plano de contingência da “Febre-amarela”, foi lhe solicitado a prestar serviços a repartição municipal de saúde, onde foi lhe aloucado um valor de 4 milhões de kwanzas e com este valor alegou em tribunal que conseguiu prestar os seguintes serviços aquisição de “pastas térmicas, cartilhas e produtos alimentares”, disse.
José Tchitata, também farmacêutico, diante do tribunal disse que numa acção inspectiva terá entregado ao seu director técnico 15000 mil kwanzas que supostamente foi entregue a equipa de inspecção em que estava presente o senhor Vitorino Samuel.
Domilton Salatiel, igualmente farmacêutico questionado se alguma vez já entregou dinheiro para o benefício dos arguidos respondeu que não, mas lembra-se ter pago 19000 mil kwanzas para emissão da declaração de habitabilidade e 4000 mil que serviu para os cartões de identificação dos seus funcionários mas que não recorda aquém tinha entregue o valor de 4000 mil kwanzas.
Até as 11 horas desta segunda-feira, 12 de Dezembro, o tribunal já ouviu 5 declarantes e duas (2) testemunhas, Ana Monica Luís e Nunes Manuel, ambos funcionários do gabinete de saúde no Namibe, a sessão de julgamento foi interrompida por um período de duas horas sendo que audição de outros declarantes vai ser as 14 e 30 minutos no tribunal provincial do Namibe.

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