SINPROF VS MED OU EXECUTIVO.
É notório, e está a olhos nus que o executivo aqui representado pelo MED não tem estado a negociar com toda vontade para dignificar a vida da classe da qual eles são a entidade patronal. Significa que a questão de banalizar o sistema de educação se tornou numa cultura e principalmente num país como nosso com o hábito de um poder político absolutista e quase sem espaço para reforma-lo.
Por Jerónimo António
Voltemos um pouco ao passado quando para se ser director duma escola tinha que se ser membro fanático da jota ou duma outra organização super partidária; ali já podemos concluir que o problema não está só em pagar mal os professores mas sim no sistema político que governa o país a 47 anos que não permite tornar digno outras classes. Será que o funcionário da Agt e outros para ganharem o salário razoável que ganham tiveram que entrar em greve várias vezes e ir para as negociações com MINFIN várias vezes?
Está bem claro que de facto há aqui um bem visível falta de vontade por parte da entidade patronal, que é parte de um sistema de mau comunismo que não permite dignificar outras classes, para estas não deixarem de ser submissas a um sistema de poder absolutista.
Solução: Apelamos ao SINPROF comece a construir um sistema de sindicalismo que permita o professor a ter outras valências ou outras profissões, nem que for a de pequeno fazendeiro, serralheiro, pedreiro ou carpinteiro informático pintor e outras profissões porque è muita humilhação que os professores têm passado; quando um dia os professores menos precisarem de que lhes tem tirado a sua dignidade durante muitos anos, mais probabilidade de serem respeitados por aquele que se diz ser a entidade patronal.
Lembrar aqui, que Até mesmo Faraó chegou de ir atrás dos seus escravos, isto como prova de que reconhecia neles alguma importância e faziam-lhe muita, o que não é o nosso caso, em que o MED chegou mesmo a substituir os professores pelos seguranças, è de facto um cúmulo da banalização do sistema educativo nacional. Temos que deixar de brincar de país.