O papel da sociedade civil e a governação de proximidade com os cidadãos em debate na província do Cunene.
Por: Armando Chicoca
No Mwagole especial, realizado quinta-feira,30 de Março de 2023, na sala de conferencias do Hotel Aguia Verde em Ondjiva capital do Cunene, com a moderação do jornalista Dino Manuel, numa realização do Jornalista Armando Chicoca e controlo sonoro de Fonseca Tchingui, dos cinco convidados (Padre Gaudencio Helengue, Orlando Hassama, Carinda Francisco Jerónimo António e o jornalista investigador Anselmo Leite) apenas o jornalista da Radio Ecclesia e o Eng. Jerónimo Antonio fizeram-se presente.
O Padre Gaudencio Heilengue justificou a sua ausencia com a chegada tardia em Ondjiva da República da Namibia enquanto que o activista Carinda Francisco e o antigo director do Gabinete do então governador Vigilio Tyova não justificou a sua ausencia.
Na sua incursão inicial sobre o papel da Sociedade Civil e a governação de proximidade com o cidadão na Provincia do Cunene, Anselmo Leite, jornalista investigador na Radio Ecclesia em Ondjiva foi peremptório em afirmar que na próvincia do Cunene não há governação de proximidade com os cidadãos. ” Para se aferir esta realidade não é preciso usar lupas, tendo realçado que o nosso governo tem bons projectos sociais mas peca ha falta de vontade politica para a implementação concreta dos mesmos. Enquanto activista e membro da sociedade constatamos na provincia do Cunene um comportamento de apartheid por parte dos detentores do poder, disse Anselmo Leite na sua nota introdutória neste “Mwangolê” no fecho do mes de Março.
“Os cartões de militante do MPLA fala mais alto, substituiram o mérito e a competencia para os cargos públicos em todos os níveis, incluindo nos concursos para a função pública (professores, tecnicos de saude e outros) sem o cartão de militante não ha espaço para ninguém em prejuizo ao mérito e o desenvolvimento da Provincia do Cunene. isto prejudica grandemente o crescimento e desenvolvimento da Provincia porque o país não se constrói com os militantes mas sim com os quadros competentes e comprometidos com o bem fazer para este maravilhoso povo angolano que seja de que provincia veio, seja de que confiçção religiosa e filosofica tem o direito de fixar a sua residencia aqui no Cunene e trabalhar para o engrandecimento de Angola”,reagiu.
Jerónimo Antonio disse que temos assistido a morte da nossa provincia lentamente, os empresários para as obras da provincia do Cunene todos vêm de Luanda, inclusive britadeiras, exploradores de inertes, não há inclusive trabalho para os filhos desta provincia, nenhuma empresa da provincia é tida e achada, mas no fim das contas as obras não saiem com perfeição, os fiscais das mesmas vêm da mesma origem e a provincia recebe com agrado estas obras defeituosas porque quem tentar criticar é conotado com a UNITA e outros partidos da oposição.
” Aqui na Provincia do Cunene, neste quisito, temos exemplo concreto e irrefutaveis destes desastres bastando olhar para o canal do Cafu, Construido no ano passado/2022 que custou dos cofres do estado 137 milhoes de dolares Americanos em menos de um ano desabou logo nas primeiras enxurradas, mas o da Matal construido em 1980 mantem-se intacto”, disse Jeronimo Antonio que diz: “quando chamavamos atenção do governo do Cunene sobre a precariedade da obra fomos chamados de confusionistas,mas hoje todos dizem que se pelo menos nesta empreitada do canal do cafu houvesse tambemuma empresa construtora local não teriamos sido ludibriados como aconteceu”, realçou.
O Engenheiro Jerónimo Antonio na sua incursão rebuscou os projectos de agricultura que na sua optica é humanamente impossivel um credito de 24 meses para agricultura, os lucros para o retorno aplicado no campo é lento e não é assim como se pensa, no meu enter o Presidente da Republica está rodeado de maus acessores que pouco ou nada conhecem a realidade do pais e as especificidades das provincia, alertou chamando a atencão a presidencia da Republica que da forma como bajulavam o Presidente José Eduardo dos Santos também bajulam o Presidente João Lourenco e o povo começa a perder esperança se este mal não for invertido o mais rapido possivel, esclareceu.
O jornalista Anselmo Leite, culpabiliza a propria governadora do Cunene Gerdina Didalelwa por ausencia nesta provincia mais ao sul de Angola de governação de proximidade. É um ambiente que a propria governadora criou, não quer se comunicar com o povo, fechou-se as sete chaves, ja lhe convidamospor cinco vezes para prestar algumas informções á Radio Ecclesia em Ondjiva sobre a vida da Provincia, os projectos locais e de ambito do governo central mas ela nunca mostrou-se interessada e na RNA quando toma de palavra destrata os jornalistas da imprensa privada com adjectivos de que nós somos da UNITA, infelizmente, disse.
” A Governadora Gerdina Didalelwa, não se comunica com os cidadão, talvez é alérgica em se comunicar, quando fala para a RNA há piadas e muitas vezes somos atacados de jornalistas da UNITA, quando de facto não somos e prestamos um serviço util a população que tem o direito a informação. A governadora sabe que é mesmo ela que nos dificulta nas dificuldades oficiais mas enquanto governante prestar informação ao povo não é favor, ela sabe disso, e um dos apelos do MPLA é os governantes comunicar mais e melhor mas nas ela não se comunica”, frisou.
“A provincia do Cunene está a ser estuprada por homens endinhe, temos recursos que estão a ser levados para a Namibia e localmente não se faz nada para a população local. O parque da Mupa está a ser violado, os endinheirados que trazem as suas cocobinas criaram lá espaços mas agridem os animais que afogentaram-se longe.
Existe grupos de jovens aliciados pela governação do Cunene para atirarem-se contra aquele jovens que querem o desenvolvimento da provincia, disse.
Jeronimo Antonio disse que em todas tardes assiste-se na cidade de Ondjiva fumanças em todas ruas, a cidade de Ondjiva está a desaparecer, queima-se sacos e lixo em todos recantos, até mesmo junto do hospital local e da casa mortuaria, não sei se fazem isso para preservar a sociedade primitiva na capital do Cunene e a Administração Municipal não fala, a governadora não se comunica, mas o povo diaz o que é se passa, disse >Antonio Jerónimo que critica o nepotismo e tribalismo reinante.
“No Cuvelai que é terra de agricultura, o povo alimenta-se da farinha que vem da Namibia e não há incentivo a agricultura, quando no passado e mesmo no tempo de guerra Cunene produzia alimentação para o povo”, realçou.
O governo do Cunene está mergulhado no tribalismo onde outros povos que não são cuanhamas são tidos de estrangeiros, a governação do Cunene regrediu e é bom que o Presidente da República João Lourenço perceba que o Cunene recuou nos ultimos 4 anos, os serviços de segurança do estado devem trabalhar para que o governo saiba quem tem rpomovido actos de tribalismo, frisou.
“O futuro das crianças do Cunene está sepultado, temos ,uitas crianças a vender ovos, no cunene não tem jadim infantim. não tem espaços para criancas, não tem lares para crianças de rua, no Cunene não tem casa dos idosos, a casa de leprosos me faz recordar o tempo de Jesus cristo, portanto as entidades afins do estado angolano devem vir ao Cunene fazer levantamento para informar ao Presidente João Lourenço”, regaiu o jornalista da Radio Ecclesia.
Por força do decreto que proibe a entrada de viaturas usadas, o povo agora dia e noite usam mototaxistas para o hospital porque ja não há taxis, no cunene se voce for visto a conversar com alguem da UNITA és visto como diabo. o Secretário da UNITA, disse o jornalista Anselmo Leite que desde está cá a governadora aquele politico nncateve contacto com a governadora da provincia do Cunene.
O jornalista esclareceu que um toyota modelo sul africano muito recentemente quis ter-lhe atropelado de frente e a retaguarda mas depois disse que a proxima vou-te matar.
quando fazia cobertura de uma actividade recebeu a informação de que o gestor do fundo publico afirmou que haviam gasto 2.500.000 kzs para compra de acacia. Anselmo disse que o questinamento do fim destes fundo tera ditado a revolta do jovem gestor dos fundo do municipio e ameaçou-lhe abandonar a provincia do Cunene no prazo de vinte e quatro horas sob pena de sentir mãos pesadas, concluiu o jovem jornalista da radio ecclesia.