Não se consegue perceber algumas coisas que acontecem no Cunene , talvez está descompressão só aumenta por não ser gestor público mas acredito não precisar de ser para que a impercebência tome o meu cérebro.
Por: Pedro Manuel
Realizou-se um encontro com a juventude aonde o facto de muita coisa não estar a acontecer foi justificado com o pouco investimento financeiro ou mesmo nenhum por parte do governo a nível central , um encontro aonde a governadora da província do Cunene esteve muito bem , mostrando capacidade de transparência, capacidade de comunicação apurada e até capacidade de gestão de conflito , mas o que não percebo é porque motivo sempre que estamos ou vamos receber a visita do nosso maior prestador de serviço público , do nosso maior gestor das contas públicas se assim se pode dizer , a visita da pessoa que devia ver o que a falta de dinheiro atempado está a fazer a nossa província , a nossa cidade fica de repente mais limpa , buracos são tapados e outras maracutaias são executadas.
No caso em particular desta visita , a via que liga o centro da cidade ao aeroporto sempre teve nas laterais o capim muito alto , ali ao lado da Mocon igualmente , e agora de repente vai se fazer um passeio do banco sol a zona quarenta ( louvamos a obra ). Será que é normal só termos a cidade mais limpa quando o Pr nos visita ?
Afinal o Pr deve cá estar todos os dias , assim pelo menos alguns gestores públicos vão realmente trabalhar.
Por mim seria normal deixar a cidade tal como estava como prova do abandono financeiro que temos sofrido por parte do executivo central , tal como acho que o Pr da República devia ir ao Cuvelai de carro , talvez sentindo aqueles buracos e inalando aquela poeira vai perceber o nosso sofrimento , deste jeito parece só insensibilidade e falta de comprometimento para com a solução dos problemas do povo.
Devemos deixar de tentar fazer com que o Pr da República veja que está tudo bem quando muita coisa está mal, aliás o emprenho usado desta vez para agradar seus olhos devia ser usado para agradar a nós, porque somos nós quem pagamos as contas e a fatura da má governação bem como da falta de estratégia igualitária da política que mais desune angolanos.
O povo do Cunene merece respeito mas para isso , precisamos de comungar que o melhor método de resolver problemas não é varrer eles para baixo do tapete.