Nos últimos tempos, no Namibe, é cada vez crescente a onde de insultos, maus-tratos, a imagem e o bom nome de Archer Mangueira-governador do Namibe.
Por : Salina Trigo
A olho simples parece ser encomendas dos dirigentes de partidos da oposição partidária mas com mais um pouco de trabalho de inteligência investigativa facilmente descobre-se que os verdadeiros detratores de Archer Mangueira estão no próprio MPLA-Namibe.
Pelo menos este é o resultado aturado de investigação levado a cabo durante os ultimos cinco meses no Namibe.
Aqueles que cessaram o seu mandato no partido dos camaradas e substituídos por outros, bem com aqueles que exerciam cargos de relevância no governo e agora deixaram de exercer os respectivos cargos procuram retaliar-se não só por vingança do cargo, mas sobretudo porque o homem do Marçal também fechou o garimpo do kumbú no governo do Namibe.” A teta já não está produzir leite”.
Archer Mangueira, Governador do Namibe
A nível dos que exerciam cargos no partido tinham como garimpo de dinheiro no governo, através de declarações fraudulentas de prestação de serviços eram passado ordem de saques em seus nomes e os mais atentos em nome de outras pessoas e empresas indicadas pelos mesmo e era assim que ao longo dos tempos foram garimpando o kumbú, squeado milhões de kwanzas sem terem prestado nenhum serviço que justificasse.
Nisto comiam muitos abutres e os cofres do estado parecia um corpo inerte onde cada um debicava um “pedação”.
Com a nomeação do economista Archer Mangueira, para o Namibe as facilidades começaram a ficar diminutas, embora o então Secretário do Governo, Alegria, vindo da delegação das finanças não tenha conseguido bem a “pedalada” do que se pretendia fazer naquela altura em termos de reorganização no governo.
O homem, presume-se que, terá caido na confiança e fé das pessoas nas supostas manifestações de prestação dos serviços por parte daqueles que apresentavam-se ter feito trabalhos.
O segundo ensaio veio acertar na mosca quando Alegria foi para a reforma e Archer Mangueira mandou vir novamente da Delegação do Namibe das Finanças o economista Abel Capitango.
Abel Capitango, que pareceu ter vindo já com a lição bem estudada, começou a fechar os ângulos do enriquecimento ilícito de muitos parasitas, criou uma comissão que certificava os serviços prestados e só assim era permitida a emissão de facturas para o pagamento dos serviços prestados via ordem de saque.
Por exemplo, os fornecedores de produtos do campo para o governo poder atender as comunidades assoladas pela fome davam entrada no armazém do IDF onde se encontra uma comissão composta por: serviços de protecção Civil e bombeiros, assistência social e representante da logística do governo.
Depois de conferido o produto, a empresa fornecedora entrega o termo de entrega do produto e os agentes presentes assinam e só assim se passa a factura com as copias do termo de entrega para efeitos de pagamento.
Para o novo Secretário do governo, antes de fornecer os produtos do campo, faz-se um contrato por escrito assinado por ambas partes, os critérios, definindo o quantitativo dos produtos e o limite do valor a ser pago anualmente.
Este sistema de controlo veio atrapalhar os saqueadores e criou um grande embaraço por parte daqueles que viram as portas do saque fechadas.
Não têm outra alternativa se não engendrar um projecto de má fé que vise derrubar Archer Mangueira.
Cidade capital do Namibe
Tratando-se de quadros que no passado saquearam e alguns deles detentores de uma boa capacidade financeira, aliados a supostos empreiteiros desonestos que também queriam ter obras sem respeitar os limites e regras foi jogo, recorrem aos supostos activistas sociais no Namibe, “famintos” encomendando intrigas, calunias, blasfêmia politica e outros actos que visam dar a entender Luanda de que no Namibe tudo vai de mal a pior, maliciosamente.
Soube-se no entanto que uma das intriguistas é Deputada do MPLA enquanto outros principais charlatães um já foi Vice-governador e outro já exerceu cargo de relevância no executivo provincial do MPLA.
Agrava-se a luta, neste momento em que o BP do MPLA prepara-se para reunir-se em Luanda visando avaliar o desempenho e o ambiente politico de cada uma das provincias de Angola.
Há uma carta a reforçar Luanda ainda na manhã desta sexta-feira,13, insinuando a João Lourenço, para a saída de Archer Mangueira e colocar no Namibe “um nome de quem já foi jornalista local e na pior das hipóteses” uma mulher das deputadas do MPLA do circulo provincial.
Uma destas deputadas em conluio com alguns supostos generais tem levantado nos últimos dias a questão do projecto do então Governador do Namibe Joaquim da Silva Matias da fazenda do km 91, na área do Caraculo, abandonada há bastante tempo que foi entregue ao CPJ para os jovens realizarem o sonho de possuir uma fazenda agrícola.
Ainda querendo atingir Archer Mangueira, está a ser fustigado com calunias e intrigas o jovem director da Agricultura Zonza Puissa, pelo mesmo grupo autoproclamado candidatos a governação do Namibe, que contam o apoio se um membro do secretariado do BP do MPLA que vê no rosto dos supostos candidatos a protecção dos seus interesses econômicos no Mucungo,Namibe, não obstante ter criado descontentamento popular sobre o saudosismo pelo retorno do nome colonialista no Namibe.
Antigos dirigentes do MPLA compram a consciência dos activistas no Namibe para arremessar pedras no telhado de Archer Mangueira.