Trabalhadores do CFM queixam-se de baixos salários e paralizam actividades durante seis dias

16.11.2023

Mais de mil quinhentos trabalhadores do CFM-Caminho de ferro de Moçâmedes, que compreende as províncias do Namibe, Huíla e Kuando Kubango, entraram em greve a partir desta quinta-feira, 16 de Novembro de 2023.

Por: Fonseca Tchingui

Foi assim que os trabalhadores dos caminhos de ferro de CFM, começaram na manhâ desta quinta-feira, 16 de Novembro, de 2023, a manifestar contra os baixos salários e condições de trabalho. Acompanhe a reportagem na voz de Loide Espera.

A manifestação da greve, aconteceu defronte a estação de caminho de ferro do CFM, pelas 8 horas com a duração de 6 dias.
Os trabalhadores, uns com mais de 5 anos de serviço auferem salários de 12 mil kwanzas, numa altura em que o custo de vida em Angola está cada vez mais alto, segundo lamentações dos que dizem estar entregues a sua sorte.

A greve com duração de seis dias, abrange as províncias do Namibe, Huíla e Kuando Kubango, segundo José Serviço Kanongueby, primeiro secretário da comissão sindical dos trabalhadores do CFM no Namibe.

Adesão dos trabalhadores a greve, satisfaz a comissão sindical, mas caso não haver negociações entre as partes os trabalhadores vão novamente entrar em greve na segunda fase. O NFV, procurou ouvir a entidade patronal sem sucesso, mas o último contacto que tivemos com o delegado provincial dos caminhos de ferros no Namibe, Mário Francisco, negou em entrar em promenores. Link da live https://web.facebook.com/namibefalaverdade/videos/994702258286961/?mibextid=eTXpx5

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