Os Jornalistas da Voz da América festejaram absolvição de Armando Chicoca dos crimes de calunia, difamação e injúrias de que é autor o Administrador Adjunto de Camucuio António Mujanga Kholonjo.
Depois de algum tempo de sacrifício, humilhação psicológica e moral com vários gastos financeiros com custas do Advogado e outros gastos, o processo do caso “Armando Chicoca VS Administrador Adjunto do Camucuio encerrou no dia 20 de Dezembro com absolvição do constituído arguido por ausência de provas de acusação.
“Para se indiciar alguém no crime de calúnia, difamação e injúrias é preciso preencher alguns requisitos tais como o dolo, a intenção e outros elementos, o que não foi o caso”, lê-se na sentença.
Além dos casos apontados na denúncia terem de facto acontecido, o agrônomo ter sido exonerado conforme consta da denúncia, a viatura isuzu atribuída ao técnico pela Direcção da Agricultura para apoiar actividade do EDA, todos queriam conduzir conforme confirmou Antonio Munjanga Kholonjo durante a discussão de causa, daí a perseguição, uma vez que o Jornalista Chicoca não conhece o queixoso, depois de tudo discutido e ponderado, conforme previa o Advogado de Defesa David Mendes, o profissional da comunicação social ao serviço da Voz da América e promotor do projecto “Liberdade de expressão e de Imprensa”, subvencionado pelo NED e OSISA (ONGs Américas) foi ilibado de toda acusação.
O Advogado deu um prazo de 20 dias de graça para que a parte acusadora possa fazer recurso da decisão do tribunal da primeira instância. Depois de 20 dias que a lei prevê como prazo para o recurso, David Mendes vai intentar contra o Administrador adjunto António Mujanga Kholonjo, acusador a indemnizar o jornalista Armando Chicoca pelos danos psicológicos, morais, financeiros e outros.
Os jornalistas da Voz da América juntam-se a causa do Advogado David Mendes e prometem ir conhecer o Município do Camucuio nos próximos dias, lá onde trabalha o acusador de seu colega, fazer festa de absolvição do jornalista da VOA.
ALA – Álvaro Ludgero de Andrade, chefe de redação da central da VOA disse no grupo VOA-Angola que vamos ao Município do Camucuio fazer a festa do soba da Voz da América em Angola. Outros sugerem beber Khelo “Macau” uma bebida típica nas comunidades, Nhaneca-Humbi feita de massambala, khoko e açúcar.
“Os jornalistas da Voz da América são unidos pela causa da verdade. Toca um, tocaste todos”, disse Ismael Pena, sobrinho do jornalista Venâncio Rodrigues, um dos decanos da VOA em Angola.
Maria da Conceição Ernesto Afonso Chicoca (esposa) agradeceu o empenho do Advogado David Mendes e disse que os detratores do meu marido queriam novamente humilhá-lo depois daquilo que vimos no último julgamento em que Armando Chicoca foi queixoso. É mesmo perseguição, não sei o que é que essa gente quer com o meu marido Chicoca, reagiu.
No Camucuio aqueles que aconselhavam o queixoso a ultrapassar este caso porque previam não haver crime algum agora questionam: aonde estão aqueles que agitaram avançar na judiciaram sem estudar primeiro os factos? Outros dizem que quem mexe no ninho de marimbondo não pode fugir a picadela da vespa, “agora vão gostar”.
Dia 10 de Janeiro termina de graça dado a parte acusadora para avançar com o recurso ao tribunal de relação no Lubango e fora do qual, conforme prometeu, David Mendes vai requerer a sentença e processar o Administrador Antônio Mujanga Kholonjo a indeminizar o jornalista Armando Chicoca pelos danos psicológicos, morais e financeiros, uma nova batalha conforme manda a lei.
Para os que teimosamente ainda insistem perseguir o jornalista Armando Chicoca no Namibe, vão gostar. O homem nunca dará braço a torcer por conta do medo e da intimidação. O MPLA destruiu-lhe tudo, no dia 5 de Janeiro de 1993 a quando das escaramuças do Namibe, por ser da tribo Umbundo (a mesma tribo de Jonas Savimbi) e nunca se vergou, mantém-se firme defensor dos direitos do povo. Continuem persegui-lo… vão gostar, reagiu Marcos, aguenta.