NFV FORA D` HORAS 27-02-2024

29.02.2024

Noticiário NFV, edição de terça-feira dia 27 de fevereiro de 2024, com os seguintes tópicos:

1 – Primeiro Secretário do MPLA no Namibe pede punição severa contra mentores de vandalismo;

2 – Namibe: UNITA, preocupada com mais de seiscentos (600) agentes da educação não inseridos no processo de promoção de carreiras;

3 – Namibe clama por mais acções em prol da criança;

4 – Segurança alimentar e alterações climáticas em Angola terão um financiamento dos Estados Unidos de América;

5 – Académico diz que autarquias não são magias para solução dos problemas e do bem-estar da população.

 

Somos à rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edita Esmael Pena, produção de Domingos Marques, eu sou a Ester Culembe, com apoios do NED e da Open Society.

 

O 1º Secretário do Comité provincial do Namibe do MPLA, apela a população para o combate cerrado aos mentores de vandalismo de bens públicos e privados. Archer Mangueira, que falava muito recentemente na reunião do Comité provincial do seu partido, disse que a luta contra o vandalismo deve ter o mesmo significado que a luta pela conquista e consolidação da paz.

Archer Mangueira, Governador da Província do Namibe

“Todos nós na província do Namibe, independentimente da nossa função do trabalho que fazemos, do nosso papel na sociedade, todos nós vamos nos associar a essa luta contra o vandalismo, precisamos daqueles que praticam o vandalismo sejam severamente ponidos, a luta contra o vandalismo deve ter o mesmo significado, que a luta pela conquista e consolidção da paz porque de nada adianta nós estarmos a fazer estes investimentos tão grandes que custam muitos recursos financeiros e depois estarem a ser distruidos porque a distruição desses bens põe em causa o futuro das nossas gerações e dessa forma o futuro do nosso país, não podemos permitir que esses actos aconteçam todos os dias aos nossos olhos, quado se distrõem um cabo de energia são várias residências que ficam sem fornecimento de energia, quando se destroi uma escola são várias crianças que ficam sem poder assistir as aulas, quando se distroi uma tubagem são várias residências que ficam sem água, quando reclamamos mais investimentos para melhorar a vida das pessoas é um contracenso por um lado estarmos a fazer investimentos e por outro estarmos a assistir a distruição desses meios investidos”

 

Primeiro Secretário do Comité provincial do Namibe do MPLA, Archer Mangueira, apela a população para combate aos autores de vandalismo de bens públicos.

 

Mais de seiscentos (600) agentes da educação no Namibe, não foram inseridos no processo de promoção de carreiras e categorias, o que preocupa a UNITA nesta província. A inquietação foi manifestada pelo Secretário-geral da União dos Sindicatos do Namibe, Miguel Manuel, durante a assembleia de trabalhadores do ramo, realizada no último fim de semana em Moçâmedes, tendo afirmado ainda, que o processo em causa consta do caderno reivindicativo em posse do Ministério de tutela.

“O levantamento que nós fizemos, são seiscentas e dezoito professores que estão. Demoramos mas conseguimos, que nos levou tempo de dois meses, o mapa que temos está dividido por município, o município sede, o Tômbwa, Bibala, Virei e Camucuio. Essa é uma questão também que está dentro do pacote do caderno reivindicativo para ser discutido, porque não só abrange o sector da educação, como também abrange o sector da saúde e também abrange o Ensino Superior”.

Miguel Manuel, Secretário-geral da União dos Sindicatos do Namibe

 

Secretário-geral da União dos Sindicatos do Namibe, Miguel Manuel, indignado com a não inserção de mais de seiscentos (600) agentes da educação no processo de promoção de carreiras e categorias.

 

A Directora do gabinete provincial de Acção Social Família e Igualdade de Gênero no Namibe, Sandra Somene, reconhece que as acções da criança ainda não se fazem sentir na província, o que levou a criação dos conselhos provinciais de Acção Social e gizar o projecto Município Amigo da criança, que compreende acções formativas de várias índoles, realizadas nesta terça-feira 27. A responsável que falava à rádio pública local, lamentou ainda que o sector que dirige, debate-se com a insuficiência de técnicos e a falta de representações do INAC junto as Administrações municipais, que é outro constrangimento.

“O municipamento de crianças é um projecto que depois das avaliações, fomos vendo que as acções das crianças não se fazem sentir, então houve toda necessidade de criar os conselhos provinciais, da acção social, que tem a necessidade de monitorar todas as acções sociais sectóriais em prol de todos os grupos vulneráveis, então o municipio amigo da criança também foi elaborado justamente para dispertar. Se nós queremos a formação do homem temos que começar pela infância e a psicologia nos diz que a personalidade de um ser humano começa no pré-escolar na infância, dos zero aos cinco anos, alguma coisa está a ser feita mas ainda achamos que pouco é feito a favor da criança, precisamos fazer mais, as acções das crianças ainda não se fazem sentir ao nível da nossa província o nosso maior desejo é que se faça mesmo sentir estas acções das crianças. O constragimento também é porque o INAC não tem representação a nível das administrações, todas as acções relacionadas a criança que responde são as direcções municipais de acções sociais que também não tem muitos técnicos ao nível das administrações”.

Sandra Semene, Directora do gabinete provincial de Acção Social Família e Igualdade de Gênero no Namibe

 

Directora do gabinete provincial de Acção Social, Família e Igualdade de Gênero no Namibe, Sandra Somene, reconhece que as acções da criança ainda não se fazem sentir na província.

 

Angola e Estados Unidos acertam pontos de agenda de cooperação agrícola. A segurança alimentar e as alterações climáticas em Angola, terão um financiamento dos Estados Unidos da América no âmbito da cooperação bilateral existente entre os dois países.

O Ministro da Agricultura e Florestas de Angola Francisco de Assis e a Secretária de Estado adjunta da Agricultura dos Estados Unidos da América, Xochiti Torres, analisaram nesta segunda-feira em Luanda, temas de interesse comum como segurança alimentar, alterações climáticas, produção sustentável, concessão de acesso ao mercado para animais vivos e genéticos dos Estados Unidos da América, novas tecnologias e ainda o programa americano de merenda escolar. Na ocasião, o Ministro da Agricultura e Florestas Francisco de Assis, mostrou interesse na produção do milho e outros cereais em grande escala em todo território nacional.

António Francisco de Assis, Ministro da Agricultura e Florestas

“Nós em Angola também gostariamos de ser produtores de milho a nível em que se encontram os produtores de milho dos Estados Unidos, pode ser feito desde que haja engajamento de todas as pessoas envolvidas no processo, para que todo esse conhecimento em termos de produção e produtividade que eles têm nós também podemos chegando lá. Desenvolvemos uma boa cooperação com os Estados Unidos no domínio da agricultura”.

 

E a Secretária de Estado adjunta da Agricultura dos Estados Unidos, Xochitl Torres, considerou o investimento de Agricultura familiar, como um elemento importante para reduzir a fome e a pobreza em Angola.

Xochitl Torres, Secretária de Estado adjunta da Agricultura dos Estados Unidos

“Também estaremos investindo na agricultura familiar incrementando as suas capacidades produtivas, e esta que é parte de umrelacionamento contínuo. Angola Angola é um país prioritário na atribuição dessa oportunidade de formação de quadros. O Estados Unidos vai estar a investir na geração futura dos estudantes de Angola”.

 

Tradução das palavras da Secretária de Estado adjunta da Agricultura dos Estados Unidos, Xochitl Torres, no encontro mantido nesta segunda-feira em Luanda, com o Ministro da Agricultura e Florestas, Francisco de Assis.

 

O papel da Academia e dos Académicos na construção de pontes para a Literacia do Poder Local, foi o tema de um debate que juntou académicos, activistas cívicos, representantes do governo, dos partidos políticos e estudantes, na sala de conferências do Hotel CHICK CHICK, uma iniciativa da organização não governamental MBAKITA-Missão de Beneficência Agropecuário do Cubango, a luz da educação cívica para as eleições locais.

Foi prelector, o docente universitário, José Cavela, que centrou a sua dissertação sobre a importância das autarquias e as ferramentas que devem sustentar o Poder Local, bem como a sua relação com o poder político, bem como a influência da nova divisão política-administrativa. José Cavela, foi mais longe e frisou que as autarquias, não é a magia para a solução dos problemas e do bem-estar da população.

José Cavela, Docente universitário

“Nós temos que nos desapaixonar, em pensarmos que a varinha mágica para a solução dos problemas, do bem-estar da população é as autarquias não podemos pensar assim, nós temos que pensar é, autarquia uma das outras formas que levará que cada um de nós participe diretamente do processo demotrático da localidade mas não poderá ser a solução, pelo contrário, poderá ser a solução se todos nós, nos envolvermos com as noossas sinergias, com as nossas formações continuadas, com as nossas capacidades técnicas para o normal funcionamento dessa autarquia, fora disso vai ser um fiasco, e fiasco é, podemos pensar a título de exemplo, fiasco é por exemplo a implementação das autarquias, com muito respeito que tenho a nível de Moçambique, comçou em 98, e até hoje não se consegiu terminar com o processo das autarquias a nível de Moçambique, vi a regra para se implementar as autarquias a nível do território nacional, podia ser um espaço de 10 anos, porque os tipos de direitos também tem que ver com a educação que as pessoas tem sobre esta matéria, não estou a dizer que Moçambique é mal exemplo mas estou a dizer que nós estamos com um problema de gestão de território, que exige um planeamento muito sério e todos nós somos chamados a nos envolvermos na gestão de território e na melhor compreensão sobretudo do território, mas sem perdermos de vista de que, a autarquia não a única modalidade do poder local, haverá uma convivência do poder local, uma convivência da autarquia num território, e no mesmo território das instituições do poder tradicional e no mesmo território, dos orgãos da administração local do Estado que são orgãos disconcentrados da Administração Central”.

 

Académico José Cavela, quando dissertava sobre o papel da Academia e dos Académicos na construção de pontes para a Literacia do Poder Local. E Pascoal Batistine Samba, presidente do Conselho da Administração organização não governamental MBAKITA-Missão de Beneficência Agropecuário do Cubango, com sede em Menongue, província do Cuando Cubango, apelou aos participantes com incidência aos jovens, maior divulgação da importância das autarquias.

Pascoal Batistine Samba, Presidente do Conselho Administrativo da MBAKITA

“Todos que participam devem ser replicadores de informação no verdadeiro sentido para que ninguém sobretudo nossos próximos não fiquem sem a informação sobre as autarquias, porque quando se implementar as autarquias vai ser a primeira experiência para Angola então primeiro as pessoas tem de ter acesso a informação, tem de ter acesso ao conhecimento, e é muito bom, sobretudo os estudantes, os acadêmicos, se envolverem no máximo nesse projecto, nesse processo autárquico, porque os que farão mudanças em Angola, os que farão melhoria em Angola não são os outros, somos nós, niguém pode fazer por nós o que nós queremos”.

 

Pascoal Batistine Samba, Presidente do Conselho da Administração organização não governamental MBAKITA-Missão de Beneficência Agropecuário do Cubango, com sede em Menongue, província do Cuando Cubango.

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