Cresce em África o número de crianças exploradas e abusadas sexualmente no trabalho
Por: Armando Chicoca
A denúncia vem da secretária executiva em exercício da SADC para a integração regional, durante a reunião dos ministros do Emprego, Trabalho e Parceiros Sociais da Região Austral.
Em Angola os chineses são os que mais exploram a força de trabalho infantil, e por vezes fazendo cárcere as respectivas crianças.
Os camponeses e agricultores ocupam o segundo lugar nos campos agrícolas, onde as meninas também sofrem abusos sexuais e são estupradas mesmo sendo menores.
Apesar das várias denúncias sobre o abuso sexual onde menores são algumas delas engravidadas, e outras estupradas e contaminadas com doenças sexualmente transmissíveis, e os rapazes trabalhando como escravos para obter trinta mil kwanzas no fim do terceiro mês, que corresponde com o período da venda dos produtos (semeia, rega, fertiliza e vende para ganhar dinheiro), as autoridades angolanas continuam impávidas e serenas sem poderem agir a favor dos petizes.
Nos vários fóruns que têm decorrido no país sobre a proteção das crianças, o problema é conhecido mas não agem e apenas batem palmas.
Angola precisa de sair desta utópica, e passar a fiscalizar as ações do governo preconizadas pelo estado angolano.
Somos um país que ainda confunde-se Estado pelo governo, MPLA-partido no poder pelo governo e a militância é valorizada no lugar de cidadania.
Precisamos crescer na maturidade e na consciência humana.
Alguns dos nossos comportamentos não diferem muito dos primatas, se não queremos imacular sensibilidades.
Nós africanos estamos longe de proteger a vida e o crescimento saudável dos nossos filhos, mas é possível fazê-lo com actos e acções práticadas no nosso dia-a-dia.
Não interessa quem governa hoje ou amanhã, o que os angolanos querem é que haja políticas práticas e exequíveis, com realce para a proteção da criança no futuro do amanhã. Armando Chicoca.