Não me coibi com o vosso silêncio que pode-se traduzir num sentimento de culpa, em que nosso calar também pode nos condenar culpados.
Por: Armando Chicoca
Quem se cala normalmente assume o sentimento de culpa, mas inconformado com o conteúdo da declaração abaixo descrita, e tratando-se evocar instituições do Estado, que merecem todo o nosso apoio e respeito, independente das políticas assertivas ou não gizadas pelo partido no poder, a declaração posta a circular nas redes sociais em nome de uma unidade policial, afecta ao Ministério do Interior com o conteúdo desalinhado as competências daquele órgão do Estado, causando deste modo equívocos de um lado e certeza de razão não convincente, e menos boa para a imagem da corporação castrense, nas nossas competências de cidadania participativa, somos de opinião que este conteúdo deve merecer um esclarecimento por parte dos órgãos de tutela.
Esquadra policial da província de Luanda
Pois, a informação é um dos direitos também consagrados na Carta Magna Angolana, e quando esta informação é deturpada produz consigo outros factores como: a deformação, humor, mal estar, confusão, boatos, desorientação, perda de confiança e …!!! O esclarecimento público por parte de quem de direito é o mais aconselhável.
Convido-lhe a analisar profundamente o conteúdo desta declaração, supostamente passada por uma esquadra policial na província de Luanda.
NOTA DE IMPRENSA
As Centrais Sindicais tomaram conhecimento, com perplexidade, do anúncio do aumento de 30 mil kwanzas aos salários da Administração Pública, pelo Presidente do MPLA na qualidade de Titular do Poder Executivo.
Face à informação, as Centrais Sindicais gostariam de reagir nos seguintes termos:
1. O anúncio do aumento não responde às preocupações inscritas no Caderno Reivindicativo, que se prendem com a actualização não apenas dos salários da Administração Pública, na ordem de 100%; mas também do Salário Mínimo na ordem dos 100 mil kwanzas, bem como a redução da carga fiscal, que tem sido um verdadeiro leão face aos paucos rendimentos dos trabalhadores;
2. As Centrais Sindicais consideram, por outro lado, que a posição unilateral do governo de determinar o que deve ou não oferecer aos trabalhadores, independentemente do custo de vida e do nível de inflação, reflete a indiferença do governo com as preocupações reais dos trabalhadores;
3. As Centrais Sindicais gostariam de lembrar, que a reivindicação em curso tem em vista não apenas ver actualizado o salário da Administração Pública, mas também do Sector Empresarial Público e Privado, por via da actualização do salário mínimo e da redução da carga fiscal;
4. Em face da indiferença, bem como ausência de propostas concretas em sede das negociações, as Centrais Sindicais reafirmam a paralisação de todas as actividades, a partir de Segunda-feira, dia 22 de Abril.
“A FOME NÃO É UMA ESCOLHA”
Luanda, 19 de Abril de 2024
Declaração de Venda
A ser verdade está declaração é caso para se dizer: “perdemos a rede, legalizar o ilegal, sobretudo tratando-se de alguém sem competências para tal”. O caso é de polícia e o silêncio consente e preocupa.
Esperamos que este documento seja mais um daqueles proveniente de charlatães porque a ser verdade, uma vez que este documento circula nas redes sociais, e o Ministério do Interior não diz há muitos meses, é mesmo grave.
Enquanto cidadão angolano do bem, exijo que o Ministério Angolano do Interior debruce-se da veracidade deste documento, e no caso de falso que se emita um comunicado visando ilibar a imagem do órgão do Estado.
No caso de se provar a autenticidade da origem e assinatura do documento, que seja o presumível autor responsabilizado por usurpação de competências no credenciamento da actividade comercial, sobretudo de substâncias proibidas por lei.
Esperamos que esta mensagem tenha fluido e chegado às entidades de direito. Atentamente; Armando Chicoca “Silivondela” (+244 947 539 727, [email protected])