PORQUÊ SANDRA RODRIGUES PERSEGUE QUADROS ENCONTRADOS NA RNA-NAMIBE?

Estamos cansados de ver os colegas encontrados na RNA-Namibe humilhados por caprichos, é chegado o momento de agirmos como classe e em defesa da classe.

Por: Armando Chicoca

A pergunta que não se cala é: porque a senhora Sandra Rodrigues, directora da rádio Namíbe, persegue o colega Elias Guito? Será que já restituiu os subsídios que se presume ter espalhado ao Elias Guito, e oferecido a um outro trabalhador de sua conveniência que por explicações que obtivemos o beneficiário não era editor?

Será que teremos que fazer aquilo que os cubanos durante muitos anos “de lá para cá” nos ensinaram: “Fazer a Guerra para se acabar com a guerra? Sabemos perfeitamente que a Sandra Rodrigues é uma pessoa altamente inteligente, tem lobbes a nível da RNA e no governo provincial do Namibe também, mas acreditamos que ainda nunca enfrentou a revolta de uma classe que exige Justiça“.

Lembramos que a RNA é um órgão do Estado e não é propriedade do PCA Cabral e nem da Directora Sandra!

Logo, exigimos respeito e não vamos permitir abusos e nem humilhações contra os colegas. Os problemas da RNA-Namibe terão que ser resolvidos desta vez sem simulações e nem com macaquices de influências.

O PCA da RNA enquanto servidor público, as suas decisões não podem e nem devem estar alinhadas com influências de calúnias, intrigas e má fé para a proteção dos quadros trazidos da Huíla para o Namibe por arrasto ,”no chamado muchachos da Huíla”,  para serem colocados em lugares de prestígio na rádio Namibe. Entendemos que a ser esta pretensão que a prática e os factos nos demonstram, não era preciso pisar, e humilhar os quadros encontrados, se houver competências meritocracia.

“Não é por mero capricho que se deve baixar alguém de categoria, é preciso que haja fundamentos sobre as exonerações de Eduardo Codia, Elias Guito e a colega chefe do centro de produção do Tômbwa”.

 

Assim não vai dar, senhora Directora, respeita os quadros que encontraste na RNA-Namibe, os quadros desta casa de rádio que deram o melhor de si durante longos anos, os quadros que os seus antecessores deixaram, aliás já falamos disto algumas vezes quando precisou da solidariedade do SJA, que esteve representado por mim pessoalmente no seu gabinete.

Vamos levar este tema, se for o caso, ao gabinete do governador do Namibe, do Ministro da comunicação social, se não encontrarmos entendimento, e aos tribunais se persistir a mentira e a vontade de prejudicar os quadros encontrados, a verdade terá que ser reposta, inclusive exigirémos como consequência a sua exoneração, senhora directora Sandra Rodrigues da RNA no Namibe, porque entendemos que os trabalhadores desta casa de rádio merecem respeito, dignidade e amor, a competência não é arrogância, aquilo que assistimos muito recentemente, três viaturas da rádio para fazer cobertura de uma actividade na Lucira, só porque (…) além de prejudicar os cofres da Rádio Namibe revelou existir nesta casa de rádio o mal estar.

É preciso trazer a paz e o respeito na Rádio estatal do Namibe, tal como foi nos tempos da era de Hortêncio Sebastião, Joaquim Gonçalves e Jerónimo Gonçalves, directores que deixaram saudades no Namibe.

 

O PCA da RNA deve saber ouvir também os parceiros sociais locais para se evitar cometer erros, que penalizam os quadros honestos e a instituição em si também.

Já não é tempo de aceitarmos bajulação, intrigas, protecionismo e actos deliberados de prejudicar este ou aquele quadro.

Nós SJA não vamos permitir abusos e humilhações contra os quadros da RNA-Namibe com intrigas, prejudicando os quadros encontrados para se proteger os trazidos do Lubango, por suposta simpatia da directora que também veio do Lubango.

“Na nossa classe não há cegos e nem os Marias-vai com ela. Temos sim quadros comprometidos com a classe e verdade em prol de Angola e dos angolanos”.

Que a vontade da Directora Sandra Rodrigues fosse feita sem prejudicar ninguém, sem magoar ninguém, sem beliscar a honra de ninguém. Mas desta forma, não há outra saída, se não a litigância, seja quais forem as influências e meandros utilizados, reafirmamos que não vamos nos coibir com injustiças e perseguições aos quadros honestos.

Será que o facto de o colega Eduardo Codia não assumir a responsabilidade da autoria de um eventual membro de sua família, que se presume fazer rádio ilegalmente, sem observância dos procedimentos legais é motivo de ser perseguido e asfixiado?

Que isso fique bem claro, a RNA-Namibe não é propriedade da Directora Sandra e Namibe não é província onde “os chico-espertos” vêm e pisam tudo e todos.

 

Não somos contra a exoneração de Eduardo Codia, de chefe de produção, não estamos contra a exoneração de Elias Guito, de editor do turno da manhã, até porque sabemos que Elias Guito face o cerco da perseguição de que foi alvo, há muito já era desautorizado e por alguém do agrado da directora que fazia ilegalmente o papel de editor do mesmo turno.

São factos que se calhar, o governador do Namibe e o PCA da RNA desconhecem.

Não estamos contra a exoneração da colega do Rosário, do cargo de chefe do centro de produção do Tômbwa, que baixou para editor no mesmo órgão.

Estamos sim contra os procedimentos, queremos que nos mostre no mínimo os processos disciplinares, que eventualmente terão existido contra estes quadros que merecem respeito de todos.

Temos informações claras de que a senhora Directora há muito vem lutando contra os quadros honestos na Rádio Namibe, sobretudo contra Elias Guito que nos parece ter sido a pedra no sapato, porquanto a directora Sandra já manifestou a mim (Secretário Provincial do SJA no Namibe) a necessidade de providenciar um outro colega no lugar de Elias Guito no Sindicato.

É nosso entendimento de que ninguém está acima da lei, as rádios públicas são do estado ao serviço do povo e não ao serviço partidário. As cópias de mensagens que a directora Sandra Rodrigues presume-se ter enviado a determinadas individualidades, para fazer desacreditar alguns quadros com rótula partidário da oposição, quando sabemos quem é partidária e da OMA face as fotografias e vídeos que possuímos, constitui crime de calúnia, difamação e injúrias.

A senhora directora, como já nos referimos, já pediu o apoio do SJA para lhe ajudar criar um clima mais sadio depois do mau ambiente que se viveu nesta instituição, mas apesar da cooperação do SJA, por trás o Elias Guito  continuou ser o alvo a bater pelo simples facto de ser membro do Sindicato.

Na tentativa de conspurcar os quadros encontrados para dar primazia os trazidos do Lubango, sabemos que houve quadros sancionados supostamente por embriaguez no local de serviço, quando na verdade  juridicamente não houve matéria factual, mas Luanda aceitou a informação saída do Namibe, ao que presumimos ser um acto de intimidação para o culto de personalidade.

“Desta vez a luta é com o sindicato, nós defendemos virtudes, valores e condenamos perseguições e humilhações aos quadros no local de trabalho”.

Neste quesito, o SJA no Namíbe declara-se aberto para a “guerra” que a Directora da RNA no Namíbe, Sandra Rodrigues se propõe, e reafirmamos que defenderemos os nossos colegas até às últimas consequências, dentro dos princípios da legalidade e também exigirémos a exoneração da directora Sandra Rodrigues, e outras punições que visam reparar os danos causados por excessos, visando também pôr fim às perseguições contra o Secretário Provincial Adjunto do Namibe do SJA, Elias Pedro Guito e os quadros encontrados.

 

“Nós não somos maleáveis, não somos pêra doce, não somos crianças no parque infantil para a senhora Sandra Rodrigues, “nos brincar como bem lhe apetece”. O SJA no Namibe já conversou várias vezes com a Directora Sandra a seu pedido. Por frente diz-nos uma coisa e por trás faz outra.

Esperamos que nos prove inclusive as determinadas acusações que de um tempo a esta parte, faz ao sindicalista Elias Guito, e certo de que em fórum próprio tenha a capacidade suficiente para justificar as razões, porque persegue o Elias Guito e o Eduardo Codia, quadros competentes que encontrou na província do Namibe.

O caso agora é SJA e a directora Sandra Rodrigues. A classe de jornalistas não é algo qualquer. “Uma classe só vale quando sabe defender-se”. Por esta e outras razões, “a luta continua e está aberta”. Armando Chicoca– Secretário Provincial do Namibe do Sindicato de jornalistas.([email protected]) +244 947 539 727- 935 629 288