Noticiário NFV, edição de segunda-feira dia 06 de Maio de 2024, com os segunites tópicos:
1 – Vice-Presidente do Fórum Nacional da Juventude Religiosa diz que não precisamos emigrar para outros países Angola têm muito para dar
2 – Praga destrói setenta e cinco por cento da produção agrícola no Namibe
3 – Ministro angolano do Turismo constata estado dos pontos turísticos do Namibe
4 – Países apontam caminhos para Angola desenvolver turismo
5 – Sindicatos angolanos vão iniciar processos criminais contra gestores públicos
Somos à rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edita de Esmael Pena, produção de Domingos Marques, eu sou Dino Manuel, com apoios do NED e da Open Society.
O Fórum Nacional da Juventude Religiosa vai implementar vários projectos agrícolas, virados para os jovens desempregados. O anúncio foi feito nesse domingo 5 de Maio, na cidade de Moçâmedes capital da província do Namibe, pelo Vice-Presidente da Organização, Ferdinando Mendes, no acto que marcou o ponto culminante da marcha que visou saudar o mês do trabalhador, sob o lema; ‘’ o papel da juventude na diversificação da economia nacional“. A actividade que iniciou defronte ao NOSSO SUPER, encerrou no largo 1º de Maio onde Ferdinando Mendes dirigiu palavras de incentivo à juventude no sentido de abraçar os programas gizados pelo governo para o desenvolvimento da agricultura, um dos maiores sectores empregadores do país.’’
“Na verdade parece que a nossa juventude aínda, ou boa parte da nossa juventude aínda não despertou, não percebeu que agrícultura não só é o presente mais também é o futuro nós pensamos que agrícultura é a base, agrícultura é o alimento nós vamos realizar todo tipo de trabalho que for possível que for necessário para mostrar a juventude ou para despertar a juventude que agrícultura é o caminho para levantar a nossa economia agrícultura é o caminho para levantar a nossa economia, agrícultura é o caminho para tirar a nossa nação da fome, agrícultura é o caminho para tirar os jovens desempregados e dar-lhes um emprego porque pensamos nós que a juventude nos últimos tempos esteve muito acomodada nos gabinetes, pensando que os gabinetes é que podem os lugares de facto é que podem dar uma vida estável para eles ou para nós mas estamos a ver que afinal de contas não é isso, agrícultura tem muito para nos dar .”
FERDINANDO MENDES Vice-Presidente do Fórum Nacional da Juventude Religiosa
Para a implementação dos projectos atrás referidos, o dirigente juvenil mostrou-se confiante, e assegurou que conta com apoios dos parceiros nacionais e internacionais.
“Nós consideramos que sendo o fórum uma organização filantropíca sem fins lucrativos mais que sobrevive de cotas de seus membros apoios ,patrocínios de seus parceiros e cooperacções a nível nacional ,internacional do país acreditamos que de certa forma teremos meios materías e financeiros para apoiar essas actividades nós como religiosos que somos, nós andamos pela fé a gente se compromete com nossas mãos , membros inferiores e superiores fazer alguma coísa em pro do nosso país”
FERDINANDO MENDES Vice-Presidente do Fórum Nacional da Juventude Religiosa
Debruçando-se sobre a vandalização de bens públicos que assiste um pouco por todo país, apontou a falta de ocupação como um dos factores que arrasta a juventude e não só, para este fenómeno, mas sublinhou que enveredar para agricultura pode ser uma contribuição valiosa da juventude à diversificação da economia nacional.
” De certa forma pensamos nós que a falta de ocupação da juventude, é que tem causado estes atos de vandalização dos bens públicos e privados também. Mas nós por esta razão , estamos a levar a cabo essa campanha apelando o papel da juventude na diversificação da economia nacional mostrando aos jovens, ao invés de ficarmos parece que arruaceiros conforme tem se dito podemos ficar nos campos, produzindo milho, produzindo batata, podemos ficar no campo produzindo feijão e assim, estaremos significativamente contribuindo de alguma forma para o crescimento económico do país e também para o nosso próprio autocrescimento do autoemprego”.
FERDINANDO MENDES Vice-Presidente do Fórum Nacional da Juventude Religiosa
Ainda durante o acto, o Vice-Presidente do Fórum Nacional da Juventude Religiosa, anunciou para o próximo mês de Junho, campanhas de doação de sangue e plantação de árvores no Namibe. Por outro lado, congratulou-se com a forma acolhedora do governador da província Archer Mangueira à quem recebeu garantias, quanto a solução dos problemas que afligem a juventude nos domínios do emprego e habitacional. Participaram da marcha que saudou o mês do trabalhador, Maio, várias congregações religiosas.
Mais de 100 hectares de cultura diversa, na província do Namibe, foram afectados por uma praga que destruiu 75% da produção agrícola do primeiro trimestre do ano em curso, informou, na semana finda em Moçâmedes, o responsável local do sector. A repórter Fina tem outros dados sobre esta matéria.
O Director provincial da Agricultura e Pecuária, Zonza Puissa, explicou que a praga de larvas danificou em grande medida o cultivo do tomate e do milho, tendo resultado numa perda de 341 toneladas destes produtos.
Em função disto, explicou, houve um decréscimo na produção, que este ano registou 139.900 toneladas, contra as 157 mil toneladas do período análogo em 2023.
Os cereais, tubérculos e hortaliças estão entre os produtos mais colhidos nesta fase.
Zonza Puissa, Director provincial da Agricultura e Pecuária
” A nivel do sector agrícola a província teve a perca de cento e noventa e cinco hectáres de culturas diversas afetadas por várias doenças desde a tuta absoluta do tomate que desta vez, veio com tanta intensidade e destruiu perto de setenta e sete %, destes cento e noventa e cinco hectares. Depois, houve a viroze do tomate tambem que atingiu, sete % destes hectares depois tuvemos a largata militar que é a stotera filisberta que é alargata do milho, causando prejuízo há vinte e um hectares . Depois tivemos tambem a broca do cartucho que é tambem outra doença do milho que afetou perto de quarenta e cinco hectáres destes noventa e cinco e tivemos a mosca branca que afectou os setenta e cinco % de hectares do tomate afectado por etas doenças e não só do milho e do tomate , e isto levou conque a província tivesse uma perca de trezente e quarenta e uma toneladas de produtos diversos”.
Quanto à pecuária, foram produzidas no primeiro trimestre 30 mil toneladas de carne, quantidade inferior as 65 mil toneladas do ano transacto.
Na província existem 144 cooperativas agrícolas e 77 associações de camponeses controladas, as quais envolvem 9.538 famílias no processo produtivo.
Zonza Puissa, Director provincial da Agricultura e Pecuária
“A nivel da nossa província existem cerca de cento e quarenta e quatro cooperativas agricolas e cetenta e sete associações de Camponeses e está distribuida a nivel dos cincos municípios da nossa província.
Estas cooperativas e associações têm no seu leque, mais de nove mil quinhentas e trinta e oito famílias imbuidas diretamente no processo produtivo, a provincia do Namibe forma e temos feito o acompanhamento, e temos acompanhado três aviários nomeadamente o aviário Candiri situado no Giraul de baixo, temos o áviário da Curima situado na localidade da Macala aqui no benfica, e temos o aviário do grupo ouro verde que está no grupo Capangombe na zona da assunção.
A produção foi bastante satisfatória, anivel do primeiro trimestre. A província teve uma produção acima de tres milhões de ovos produzidos comparativamente ao ano de 2023 e tivemos apenas quatrocentos e vinte e oito mil ovos, tivemos um crescimebto na produção de ovo na ordm dos ceiscentos e tres por centos . A produção de carne, nós temos aque uma variação no ano passado tivemos uma produção acima de sessenta e cinco mil toneladas e este ano, tivemos uma produção quase pela metade, tivemos uma produção acima de trisnta mil toneladas. Isso adeveu-se tambem a váruos factores ou seja quando as chuvas são regulares o criador autóyone pos boa parte do rebanho bovino está concentrado nas mãos de autotones e dificilmente aceitam matar ou comercializarem só em quistões de necessidades estremas daí, há redução também naquelo que é a produção da carne, pois foram abatidas trezentas e dezassetes(317) cabeças comparativamente aos trezenta e quarenta e quatro cabeças abatidas a épocas passadas e boa parte destes animais também que deveriam ser abatidos aqui, se calhar exportados para outras provincias a carne sairam de forma viva imitidos por intermedios de guias passadas pelas administrações municipais da agricultura”.
Director provincial da Agricultura e Pecuária, Zonza Puissa.
O Ministro Angolano do Turismo, Márcio Daniel está no Namibe para aferir o estado actual dos pontos turísticos da província. Depois do encontro com o governador local Archer Mangueira, nesta primeira visita ao Namibe ,o ministro foi ver hoje os pontos turísticos dos municípios do Camucuio e Bibala, a norte da província. O Director do Gabinete da Cultura Turismo e Ambiente do Namibe, Pedro Hangula descreve o peso do turismo na balança económica e na promoção do emprego.
“Namibe é tida como a perla nacional do turismo sua excelência senhor ministro é a primeira província que vai visitar para pode diagnosticar potencialidde turistica a nivel da província do Namibe, ouvir as principais dificuldades e como o executivo poderá aderir aquelas que são as princípais dificuldade do sector, enfrente e esperar os resultados que poderão vir do trabalho especialmente que poderá fazer aqui a nivel da nossa província, que possamos continuar a crescer a nivel nacional e internacional. Da nivel da província vamos mostar por causa das nossas potencialidades para os nossos recursos uma vez que o sector produtivo pôdera ajudar o país nas príncipais necessidades que têm de conotar a dificuldade de acesso ao emprego e forem contribuir para o PIB ao nível do nosso país”.
Director do Gabinete da Cultura Turismo e Ambiente do Namibe, Pedro Hangula. O Ministro Angolano do Turismo, Márcio Daniel está no Namibe para aferir o estado actual dos pontos turísticos da província.
Sobre o turismo não é tudo. Os representantes do Turismo de Cabo Verde, Portugal e Marrocos, recomendaram recentemente, no Lubango, província da Huíla, às autoridades angolanas, uma melhor gestão do território, para o desenvolvimento de um turismo mais sustentável em todas as áreas. Os dados adicionais desta notícia é com Edson Fela.
A recomendação foi feita quando dissertavam o tema, “O papel da Estado na Dinâmica do Turismo”, no fórum sobre Turismo de Angola, Oportunidades e Desafios, sob o lema “O Turismo como factor determinante para a diversificação da Economia em Angola”, onde foram apresentadas experiências desses países convidados.
O administrador do Executivo do Instituto do Turismo de Cabo Verde, Francisco Sanches Martins, realçou que Angola é um território com uma natureza “riquíssima” e deve trazer o turismo sem pôr em causa a sustentabilidade das gerações futuras.
Apontou como exemplo do seu país, onde o mar é rico e têm uma política de protecção das tartarugas e a missão de proteger essas espécies, consumindo menos plásticos. Angola, prosseguiu, pode seguir essa prática dos países em via de desenvolvimento e Cabo Verde está a fazê-lo, para reduzir ao máximo possível a utilização das garrafas plásticas nos eventos, optando por biodegradáveis.
Por sua vez, o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Manuel Sales Abade, afirmou que o seu país é o 12º destino mais visitado do mundo, atingiu em 2023 os “melhores” números, com 30 milhões de visitantes, o que rendeu 25 mil milhões de euros e o segredo está na “boa planificação e gestão do território”.
Entretanto, o director-geral do Instituto de Fomento Turístico (INFOTUR), Afonso Vita, considerou serem questões que impactam directamente o futuro do turismo em Angola, como a estruturação dos recursos turísticos, o ordenamento e as concessões turísticas.
Sindicatos angolanos tencionam iniciar nos próximos dias processos criminais contra gestores públicos que, segundo alegam, violaram a lei da greve durante a recente paralisação dos funcionários públicos. Arão Dipa correspondente da Voz de América em Luanda traz outros detalhes para este jornal.
Arão Dipa correspondente da Voz de América em Luanda