NFV FORA D` HORAS 07-05-2024

08.05.2024

Noticiário NFV, edição de terça-feira dia 07 de Maio de 2024 com oseguintes tópicos:

1 – Namibe: Fórum Nacional da Juventude Religiosa mobiliza jovens para campanha de doação de sangue em Junho próximo;

2 – Farinha de peixe de fabrico artesanal no Tômbwa regista maior procura;

3 – Operadores turísticos do Namibe aguardam com expectativa a cabimentação dos vinte mil milhões de Kwanzas anunciados pelo Executivo;

4 – PGR defende nova cadeia na Lunda-Norte;

5 – Pescadores em Benguela acusam chineses de pesca ilegal.

Somos a rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edita Esmael Pena, produção de Domingos Marques, eu sou o Dino Manuel, com apoios do NED e da Open Society.

 

O Fórum Nacional da Juventude Religiosa vai mobilizar centenas de jovens, para uma campanha de doação de sangue aos hospitais do Namibe, marcada para o dia 21 de Junho próximo.

O anúncio foi feito recentemente em Moçâmedes, pelo Vice-presidente da organização, Ferdinando Mendes.

Ferdinando Mendes, Vice-presidente do Fórum Nacional da Juventude religiosa

“Temos que viver fazendo o bem para o próximo, e é esse bem que queremos fazer. Dia vinte e um sairemos a ruas iremos até ao hospital do Namibe, porque queremos dar vida, queremos dar sangue e vamos fazer todo anúcio possível nas Rádios, no facebook, watshapp, instagram, nos nossos familiares, nos nossos amigos, nos nossos vizinhos, porque a juventude ou o forúm nacional da juventude religiosa, vai invadir o hospital do Namibe para doar sangue. Este projecto ou esta actividade faz parte do grande forúm da juventude religiosa, e todos estes projectos estarão sendo executados na província do Namibe”.

Fórum Nacional da Juventude Religiosa, mobiliza jovens para campanha de doação de sangue aos hospitais do Namibe em Junho próximo. Ouvíamos o Vice-presidente da organização, Ferdinando Mendes.

 

No município pescatório do Tômbwa, os resíduos do peixe transformados em fertilizantes por mulheres processadoras do pescado, organizadas em cooperativas, registam uma procura satisfatória, mas por escassez de matéria-prima não conseguem atender tanta demanda. O produto de fabrico artesanal, veio minimizar a carência de fertilizantes com que se debatem os camponeses e criadores de animais. Cristina Chipita, presidente de uma das cooperativas de pesca artesanal, confirmou o facto à rádio pública no Tômbwa.

“Há procura é muita mas não conseguimos responder a demanda por falta de matérias-prima, sabemos que o peixe está muito caro e maioria dela vai para a congelação, nós que transformamos temos dificuldades de aumentar as viceras, a farinha é feita só com as viceras. No Huambo, Bié, Luanda e Huila é usado para ração animal: galinha, pato, porco e cão.

Cristina Chipita, presidente de uma das cooperativas de pesca artesanal do Tômbwa

 

E os camponeses consideram a farinha de peixe produto indispensável para sua actividade.

“Nós cultivamos com a farinha de peixe, e requer um lugar apropriado, porque usamos a farinha de peixe como estrume sem isso não conseguimos batata”.

“A farinha de peixe é muito importante, ainda mais numa área como esta, sem ela não tem como colher alguma coisa”.

“Cultivo com lixo de peixe nesta areia, e colio batata doce sem necessidade de usar estrume”.

Camponeses do município do Tômbwa

Os preços de fertilizantes nas superfícies comerciais não estão ao alcance da algibeira dos camponeses.

 

Os operadores turísticos do Namibe, aguardam com expectativa a cabimentação dos vinte mil milhões de Kwanzas anunciados pelo Executivo, para financiar empresas do sector turístico, no quadro do plano nacional de Fomento ao Turismo (PLANATUR), até 2027.

Tchinanga Kole, operador turístico do município do Camucuio província do Namibe, espera que o PLANATUR tenha pernas para andar.

“Esperamos que isto tenha mesmo pernas para andar, estamos a lutar  decidos que teremos financiamento, porque sem dinheiro não há dinheiro”.

Tchinanga Kole, operador turístico do município do Camucuio província do Namibe

 

E a Presidente da Associação de Hotelaria e Turismo do Namibe, Maria Bernardo, disse que o PLANATUR vem acabar com a excessiva teia burocrática e as elevadas taxas de juro praticados pelos bancos comerciais.

“Os bancos não só cobram uma taixa muito alta tal como há muita burocracia em termos de papelada, que será uma ajuda para alguns e para outros, será em investimentos a nível de infraestruturas, que é o que precisamos por sermos o sector que mais emprega”.

Maria Bernardo, Presidente da Associação de Hotelaria e Turismo do Namibe

 

O Director nacional para o desenvolvimento turístico, Dinis Quicassa, disse que o objectivo é apoiar as micro, pequenas e médias empresas do sector, para terem meios para operacionalizar a sua actividade turística.

Dinis Quicassa, Director nacional para o desenvolvimento turístico

“O que se pretende é efectivamente apoiar as micro, médias e pequenas empresas no sentido de criar condições para que possam efectivamente terem meios para se promoverem essas actividades turistíca de forma a ter-mos um turismo cada vez mas aque ao nível do paíse o mundo em geral. No Namibe temos uma particularidade que conseguimos com menor dificuldade aos arquivos turistícos e isso é muito bom é preciso fazer muito trabalho na questão da finalização destes arquivos turistícos uns deles ainda não são empregados nem são conhecidos”.

Operadores turísticos do Namibe, aguardam com expectativa a cabimentação dos vinte mil milhões de Kwanzas, anunciados pelo Executivo para alavancar o turismo.

 

A província da Lunda-Norte, com mais de um milhão de habitantes, distribuídos nos dez municípios, conta apenas com um estabelecimento prisional, no Chitato, com capacidade de albergar 480 reclusos.

Actualmente, a cadeia regista uma superlotação de mais de 50 reclusos.

Ao intervir no acto da sua apresentação, João Constantino, sublinhou que a construção de um estabelecimento prisional no Cuango, onde já existe um Tribunal da Comarca, vai evitar com que os municípios do Xá-muteba, Capenda Camulemba , Caungula e Cuilo , enviem reclusos à Cacanda.

Segundo ANGOP existe um projecto do Ministério do Interiror para a construção de um estabelecimento prisional no Cuango, aguardando por financiamento.

 

Em Benguela, os pecadores estão agastados com os chineses, por pesca ilegal que está encarecer o pescado nos mares daquela província. João Marcos da Voz da América ouviu a reclamação dos pescadores.

Peça do João Marcos, Correspondente da Voz da América em Benguela

Pecadores em Benguela agastados com os chineses por pesca ilegal que está encarecer o pescado nos mares daquela província.

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