Noticiário NFV, edição de terça-feira dia 14 de Maio de 2024 com os seguintes tópicos:
1 – Namibe: hospital materno infantil clama por apoios em medicamentos e material gastável;
2 – Ministério do Ambiente advoga penas mais severas para mentores de crimes ambientais;
3 – Turismo no Namibe carece de infraestruturas hoteleiras e similares;
4 – Huambo: Arcebispo apela ao uso responsável das redes sociais;
5 – PGR de Angola em Genebra, em “esforço” para recuperar ativos do Estado desviados por corrupção.
Somos à rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edita Esmael Pena, produção de Domingos Marques, eu sou o Dino Manuel, com apoios do NED e da Open Society.
O provincial materno infantil do Namibe, recebeu esta semana um lote de medicamentos e material gastável diverso, uma doação do partido MPLA nesta província. A entrega foi feita pela Secretária do departamento para assuntos eleitorais, económico e social, Maria Natália de Carvalho, que na ocasião explicou o que descreveu de um gesto solidário do seu partido.
Maria Natália de Carvalho, Secretária do departamento para assuntos eleitorais, económico e social
E o diretor-geral do materno infantil, Pedro Viyayauka, disse que a doação chegou num momento em que aquela unidade hospitalar, debate-se com os casos de Malária e outras doenças.
Pedro Viyayauka, Diretor-geral do materno infantil
O Secretário de Estado do Ambiente defendeu no Namibe, a implementação de penas mais severas que vão de um (1) a cinco (5) anos de prisão, para os responsáveis pelos crimes ambientais. Yuri dos Santos proferiu estas palavras durante o seminário metodológico, sobre gestão dos resíduos sólidos realizado segunda-feira última, na cidade de Moçâmedes.
Yuri dos Santos, Secretário de Estado do Ambiente
O Secretário de Estado do Ambiente, Yuri dos Santos defende no Namibe a implementação de penas mais severas que vão de um (1) a cinco(5) anos de prisão para os responsáveis pelos crimes ambientais.
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Ema da Silva, Vice-governadora para Área Técnica e Infraestruturas do Namibe
A Vice-governadora do Namibe para Área Técnica e Infraestruturas do Namibe, Ema da Silva, reconheceu que a província não dispõe de infraestruturas suficientes para impulsionar o sector turístico, e ressaltou o município de Moçâmedes que com quatrocentos e setenta e um (471) estabelecimentos, distinguidos entre hotéis, hospedarias, pensões, alojamentos, aldeamentos entre outros.
Turismo no Namibe, carece de infraestruturas, disse a vice-governadora Ema da Silva.
O arcebispo emérito do Huambo, dom José de Queirós Alves, apelou, domingo último, ao uso responsável das redes sociais, enquanto meios de comunicação, educação e moralização social.
Na homilia da visita pastoral ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, da cidade do Huambo, o prelado afirmou que virou moda seguir o ridículo nas redes sociais, e que as pessoas estão mais atentas a seguir os autores de práticas negativas, ao contrário das coisas que constrõem a pessoa humana.
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Dom José de Queirós Alves, Arcebispo emérito do Huambo
Dom José de Queirós Alves, referiu que os mesmos devem aproveitar o melhor das redes sociais, e não para o pior, como difundir mensagens de acusações e intrigas, numa altura em que a comunicação social assume um papel de grande responsabilidade, junto da sociedade.
Disse que o mundo hoje tem sob sua disposição, um valioso e poderoso instrumento de comunicação, que deveria tornar-se numa escola e servir sobretudo, para formação e informação, de forma célere a toda sociedade.
O prelado católico, disse que a igreja vai continuar a cumprir a sua missão baseada no anúncio do Evangelho, e na promoção do bem-estar social do homem, que constitui a base fundamental da Igreja.
A Procuradoria Geral da República de Angola em Genebra, envidou esforços para recuperar ativos do Estado, desviados por corrupção. A viagem acontece devido à dificuldade das autoridades angolanas, em recuperar os 900 milhões de dólares pertencentes ao empresário Carlos São Vicente, que foram congelados pelas autoridades suíças. Edson Fela tem outros detalhes.
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Carlos São Vicente, empresário
O empresário angolano foi condenado em Março de 2022 a nove anos de prisão pelos crimes de peculato, fraude fiscal e branqueamento de capitais e ao pagamento de uma indemnização de 500 milhões de dólares. O órgão decidiu que as autoridades suíças não podem cooperar com Angola antes de avaliarem a possibilidade e efetividade de obterem várias garantias diplomáticas do país, em particular no que diz respeito à independência e imparcialidade dos tribunais, e o cumprimento dos direitos processuais de São Vicente.
A decisão do Supremo Tribunal significa que todos os bens e fundos de São Vicente na Suíça não podem ser entregues a Angola.
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Lindo Bernardo Tito, Jurista
Juristas ouvidos pela Voz da América divergem sobre o peso que a decisão do Supremo Tribunal suíço tem em relação ao memorando de entendimento assinado entre os dois governos.
O jurista Lindo Bernardo Tito começa por afirmar ser “difícil a recuperação de todos os ativos angolanos por haver interesses, nesses fundos, dos países onde se encontram domiciliados”. Para o caso dos ativos do empresário Carlos São Vicente, o jurista considera que “vai ser muito difícil” a sua recuperação, devido à intervenção da justiça suíça e de algumas instâncias internacionais no processo que resultou na sua condenação.
Peça do Edon Fela, Jornalista do NFV
E com esta notícia colocamos ponto final no jornal NFV, edição de terça-feira dia 14 de Maio de 2024. Recebam o forte abraço à distância de Dino Manuel.