Noticiário NFV, edição de sexta-feira dia 07 de Junho de 2024 com os seguintes tópicos:
1 – Fomento da produção do sal nas prioridades do programa de acção do governo do Namibe;
2 – Escassez de Carapau é cada vez mais acentuado em vésperas do período de venda;
3 – Namibe: Serviços veterinários com poucos fármacos e duzentas mil cabeças de gado por vacinar;
4 – Presidente da Associação de Promotores e Operadores de turismo da Região Sul de Angola, advoga mais controlo da circulação de turistas;
5 – Governo inicia auscultação de grupos minoritários para maior inclusão social.
Somos à rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edita Esmael Pena, produção de Domingos Marques, eu sou o Dino Manuel, com apoios do NED e da Open Society.
A criação de um fundo de fomento a indústria salineira para o aumento da produção do sal, abertura de novas salinas, a revitalização das inoperantes,a reabilitação e ampliação das que se encontram em funcionamento, é um dos eixos prioritários do programa de acção do governo da província do Namibe para os próximos tempos.
Archer Mangueira, Governador da província do Namibe
Estes dados foram fornecidos pelo titular da pasta Archer Mangueira, a quando da última visita ao Namibe do Chefe do Poder Executivo, João Lourenço.
Governador provincial do Namibe, Archer Mangueira e as acções preconizadas para a dinamização do sector salineiro na província.
A campanha de vacinação de gado no Namibe, poderá não atingir os resultados preconizados devido a insuficiência de fármacos. O Instituto dos Serviços Veterinários no Namibe, prevê imunizar duzentas mil cabeças de gado, cifra que contrasta com o lote de vacinas recebidas para a presente campanha, cujas quantidades não foram reveladas, segundo revelações do responsável do sector, Luís Paulo Bié.
Luís Paulo Bié, Chefe do Instituto dos Serviços Veterinários no Namibe
Chefe do Instituto dos Serviços Veterinários no Namibe, Luís Paulo Bié, poucos fármacos para duzentas mil cabeças de gado que se pretende vacinar.
O Presidente da Liga das Associações de pescas, aquicultura, salinicultura de Angola na província do Namibe, Jorge Hilário de Sousa, disse que não há reprodutores em quantidades suficientes, não há carapau adulto e nem juvenis em crescimento aconselhável.
O empresário que falava recentemente aos armadores de pesca no município do Tômbwa, referia-se aos estudos feitos pelo instituto de investigação pesqueira.
Jorge Hilário de Sousa, Presidente da Liga das Associações de pescas, aquicultura, salinicultura de Angola na província do Namibe
Presidente da Liga das Associações de pescas, aquicultura, salinicultura de Angola na província do Namibe, Jorge Hilário de Sousa. O peixe carapau sob o risco de desaparecimento.
O Presidente da Associação de Promotores e Operadores de turismo da Região Sul de Angola, advoga mais controlo da circulação de turistas com vista a promoção de investimentos do sector.
João Lopes que falava recentemente à rádio pública no município do Virei, província do Namibe, apelou a união dos operadores turísticos para que haja do lado do governo, maior controlo de entrada e saída de turistas no país. Na óptica do entrevistado, a região sul é muito visitada, mas pouco ou nada arrecada para os cofres do Estado.
João Lopes, Presidente da Associação de Promotores e Operadores de turismo da Região Sul de Angola
Presidente da Associação de Promotores e Operadores de turismo da Região Sul de Angola, João Lopes, advoga mais controlo da circulação de turistas.
Uma comissão governamental multissetorial iniciou recentemente, a auscultação dos grupos étnico-minoritários para a elaboração do plano de inclusão e de proteção dos seus direitos. Edson Fela para mais detalhes.
Em declarações à Imprensa, no final da primeira fase de auscultação da comunidade Khoisan, na localidade do Fulai Muti, município do Cuito Cuanaval, província do Cuando Cubango, Ângelo Cambera, secretário executivo do Conselho Nacional da Família, fez saber que esta primeira fase é reservada ao diagnóstico geral participativo.
Povo Khoisan
Trata-se de um exercício que vai permitir ter o domínio de toda a situação de vulnerabilidade do grupo-alvo, para em seguida elaborar um relatório que vai permitir definir o plano, com o envolvimento conjunto dos Ministros da Acção Social e da Cultura.
Segundo noticiou ANGOP, a partir do mês de Julho, será levada a apresentação para discussão do plano a nível de cada uma das províncias, sendo que, depois de reunir consenso e aprovação neste nível, deverá ser elevado aos departamentos ministeriais competentes.
Outro passo subsequente, como deu a conhecer Ângelo Cambera, é a submissão, em Agosto do corrente ano, para a sua aprovação em Conselho de Ministros, de formas a constar do Orçamento Geral do Estado para o exercício económico 2025.
“Esse vai ser o nosso cronograma de acções e prevê-se que em Agosto de 2024 seja aprovado, em Conselho do Ministro, o plano de inclusão e de protecção dos direitos dos grupos minoritários em Angola”, sublinhou.
Afirmou que o referido plano é de iniciativa do Titular do Poder Executivo e tem como objectivo levar um conjunto de serviços às comunidades visadas, bem como a sua maior integração do ponto de vista económico, social, cultural e até político.
Peça de Edson Fela, Jornalista do Namibe Fala Verdade