O partido do Renascimento Angolano-juntos por angola, PRA-JA servir angola, fez saber em uma conferência de imprensa, que recolheu no Namibe quinhentas assinaturas para sua legalização
Por: Esmael Pena
O Secretário-geral do Partido do Renascimento, Américo Colónia Chivukuvuku, que esteve em visita de trabalho da sua organização no Namibe, convocou nesta terça-feira 11 de Junho, na sua sede daquela formação política em Moçâmedes (Namibe), uma conferência de imprensa que visou explicar o seu posicionamento na esteira política angolana, e os pilares da estratégia para 2024, cujo foco principal assenta no processo de legalização, estruturação, dinamização, crescimento, formação política-ideológica entre outros.
“O PRA-JA realizou no princípio do ano, a reunião da sua Comissão Directiva Provisória que é o órgão central ao qual compete aprovar a estratégia, aprovar os programas no intervalo entre os congressos, e ocorrem uma vez de seis em seis meses, e este órgão aprovou no princípio deste ano os pilares da estratégia do PRA-JA 2024, entre os quais destacamos: legalização, estruturação, dinamização, crescimento, formação política-ideológica entre outros’’, explicou.
‘’O PRA-JA SERVIR ANGOLA, é uma força política de facto, que está empenhada em se transformar, que é o órgão central a breve trecho numa força política. O PRA-JA tem um projecto de sociedade, tem os estatutos que regem o seu funcionamento, está devidamente estruturado com órgãos centrais, intermédios e de bases, tem a sua base social de apoio, goza da simpatia da população, e representa uma força política relevante na vida política nacional”, sublinhou.
Mais adiante, Américo Colónia Chivukuvuku, frisou que a situação política, económica e social da província, constatar o grau de execução dos programas ao nível do secretariado provincial da organização, e avaliação do processo de recolha das assinaturas, com vista a legalização do PRA-JA, são dentre outros objetivos da visita ao Namibe.
“Constatamos a existência de debilidades no exercício e usufruto dos direitos e liberdades dos cidadãos, previstos na Constituição. É inaceitável que ainda hoje existam no nosso país, cidadãos que têm medo de expressar livremente a sua opinião, têm medo de aderir livremente a este ou aquele partido com receio de represálias. Uma das coisas que nós conseguimos constar é que a província vive a duas velocidades, ao nível do Namibe aqui na cidade de Moçâmedes, há mais abertura, mas quando você vai um bocadinho em profundidade para o Virei, para o Camucuio, os cidadãos têm medo”, referiu.
O dirigente do PRA-JA disse ainda ter constado no Namibe, a partidarização das instituições públicas. Passados quatro anos desde que em 2020 o Tribunal Constitucional chumbou a legalização do projecto de Abel Chivukuvuku, o seu Secretário-geral assegurou que, “o PRA-JA, agora está em condições, este ano a comissão instaladora voltará a reintroduzir o processo, com vista a legalização”.
“Estamos em bom caminho, na medida em que a lei estabelece que do ponto de vista da representação nacional, são necessárias apenas em cada província, cerca de 150 subscrições. Para dizer que a campanha está em curso, neste momento nós temos apenas como tempo útil da campanha, duas semanas, mas a província do Namibe, que o limite é de 150 neste momento, já estão aqui reunidos cerca de 500 subscrições”, enfatizou Américo Colónia Chivukuvuku.
No final, o político acompanhado pelo Assessor para os Assuntos Parlamentares e coordenador-geral do Projecto político PRA-JA SERVIR ANGOLA, deputado Florêncio Kajamba, fez uma avaliação positiva da actividade da sua representação na província do Namibe.
Confira a transmissão acessando o link: web.facebook.com/namibefalaverdade/videos/422892227161065