NFV FORA D` HORAS 02-07-2024

02.07.2024

Noticiário NFV, edição de terça-feira dia 02 de Julho de 2024 com os seguintes tópicos:

1 – Namibe: Moradores apreensivos com falta de serviços sociais básicos, nas urbanizações em Moçâmedes;

2 – Namibe: Veda da pesca do carapau, continua mexer com consumidores;

3 – Crimes ambientais, roubo de gado e vandalismo público, são principais desafios do novo Coordenador da Região Sul, da Procuradoria-geral da República;

4 – Governo reactiva plano para impedir varíola do macaco;

5 – Cunene: Administradora de Ombadja quer conjungação de esforços no combate ao abate de árvores.

 

Somos à rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edita Esmael Pena, produção de Domingos Marques, eu sou o Dino Manuel, com apoios do NED e da Open Society.

 

Os moradores das centralidades, debatem-se com dificuldades decorrentes da falta de serviços sociais básicos, devido a ausência de infraestruturas. Esta situação levou alguns cidadãos a tranformarem parte das suas residênciais em cantinas, vulgarmente conhecidas por “janela aberta”.

O comentarista da rádio pública, Martinho Nganga, defende maior celeridade na alocação de parcelas de terras, aos empreendedores interessados em investir em projectos sociais.

Martinho Nganga, comentarista da rádio pública no Namibe

Moradores das centralidades em Moçâmedes, percorrem longas distânciais a procura de serviços sociais básicos, por inexistência de infraestruturas naquelas urbanizações.

 

Agora a presença do jornalista Armando Chicoca, que vai falar da proibição da pesca do carapau.

Peça de Armando Chicoca, Correspondente da Voz da América no Namibe

Era a presença do jornalista Armando Chicoca.

 

Vanderlay Mateus, Coordenador da Região Sul, da Procuradoria-geral da República

O combate aos crimes ambientais, roubo de gado e o vandalismo público, são dentre muitos desafios no centro das preocupações do novo Coordenador da Região Sul, da Procuradoria-geral da República, Vanderlay Mateus. O Magistrado do Ministério, disse que estas acções passam pela formação de magistrados.

Novo Coordenador da Região Sul da Procuradoria-geral da República, Vanderlay Mateus, e os desafios que pesam sobre o seu pelouro.

 

Governo reactiva plano para impedir varíola do macaco. Edson Fela tem outros detalhes desta notícia.

Segundo o diário público angolano, Jornal deAngola, o Ministério da Saúde reactivou, na última segunda-feira ,Plano Nacional de Contingência para dar resposta rápida a eventuais casos de “varíola do macaco”.

Segundo um documento do ministério, o plano, já em execução, tem como finalidade detectar precocemente a doença, confirmar casos suspeitos, identificar contactos, avaliar e monitorizar a propagação e evolução da epidemia, para além da eficácia das medidas de controlo.

A varíola do macaco (Monkeypox) é uma doença causada por um vírus transmitido aos seres humanos, a partir de macacos e roedores, que se manifesta através de febre, dor de cabeça, fadiga, dor muscular, íngua, erupções cutâneas generalizadas (lesões na pele).

O período de incubação da doença varia entre cinco a 21 dias.

Segundo o Ministério da Saúde, Angola não registou até ao momento casos da doença da varíola do macaco.

O Ministério acompanha a evolução da doença nos países vizinhos e, na sequência, recomenda medidas preventivas, como lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou desinfectar com álcool gel, não caçar, nem comer a carne de macacos e roedores (ratos, camundongos e esquilos), assim como evitar a exposição directa com a carne e sangue destes animais.

Recomenda ainda a evitar-se o contacto físico com pessoas que apresentem os sinais ou sintomas da doença.
A restrição abrange os materiais e utensílios usados por pessoas com sinais ou sintomas da doença, entre os quais vestuários, roupas de cama, toalhas, pratos, copos e talheres.

Recomenda ainda o uso de luvas e roupas apropriadas durante o manuseio dos animais, inclusive no procedimento de abate.
Apela aos cidadãos a dirigirem-se imediatamente a unidade de saúde mais próxima, em caso de detectar alguns dos sintomas desta doença.

Peça de Edson Fela, Jornalista do NFV

 

Administradora muncipal de Ombadja província do Cunene, Elizeth Mwamelungi, considera acentuado o abate de árvores para o fabrico de carvão e outros vegetais. Os dados adicionais desta notícia, é com a Fina Satchipamba a partir das terras do Rei Mandume.

A Administradora muncipal de Ombadja província do Cunene, Elizeth Mwamelungi, pediu recentemente a conjugação de esforços no combate ao abate indiscriminado de árvores nas comunidades, visando a preservação do meio ambiente.

Falando à margem de uma visita de constatação as localidades de Onepolo e Ondago, perímetro fronteiriço com a República da Namíbia, considerou de acentuado o abate de árvores para o fabrico de carvão e outros vegetais.

Neste senda,disse que Administração está a realizar acções de sensibilização para impedir estas práticas,através da consciecialização das comunidades sobre os problemas ambientais que o abate de árvores provoca na disertificação e aumento do aquecimento globral.

Para tal, é necessário o envolvimento das autoridades tradicionais nas acções de educação ambiental sobre as consequências do abate das árvores e das queimadas, para melhor protecção da flora.

Lembrou que tais práticas têm resultados negativos desde a seca, redução da fertilidade dos solos e da produtvidade agrícola, porque as alterações climáticas afectam as quedas pluviométricas.

Entretanto, precisou que as comunidades devem limitar-se apenas ao corte orientado, evitar sobretudo da espécie do Omufiaty que é mais explorada para o fabrico do carvão.

No âmbito do projecto de arborização, Cunene mais árvore mais vida 2022/2027, a província prevê plantar 50 mil árvores de diversas espécies, entre mangueiras, eucaliptos, pinheiro cedro.

Peça de Fina Satchipamba, Correspondente do NFV no Cunene

Recentes

NFV FORA D` HORAS 06-09-2024

Noticiário NFV, edição de sexta-feira dia 06 de Setembro de 2924 com os seguintes tópicos: 1 - Namibe recebe de braços abertos onze novos juízes; 2 - Andulo tem 336 milhões para o sector produtivo; 3 - Punição judicial aos atacantes da caravana dos deputados da UNITA...

pergunta, sugere, denuncia, contribui

Jornalismo com tempo e profundidade faz-se com a tua participação e apoio.

Share This