MAIS VALE UM PÉ NO TRAVÃO DO QUE DOIS JUNTOS NO CAIXÃO.

16.08.2024

A afirmação é do Comissario Timóteo Francisco de Abreu Hilário “Laryto´´ que no encontro com os kupapatas no cine Namibe, quarta-feira,14, arrancou aplausos, assobios pela simpatia demonstrada

Por: Tomás Cassinda (NFV)

O encontro da corporação com os kupapatas, sociedade civil, autoridade eclesiástica e tradicional visou debater o atual quadro menos bom da sinistralidade rodoviária na província do Namibe.

 

Timóteo Francisco de Abreu Hilário, Delegado provincial do Ministério do Interior, e comandante provincial da Polícia Nacional no Namibe

O Comissário Hilário Timóteo “Laryto” falando para os presentes, no cine Namibe,14, disse que nada melhor se não promovermos o diálogo permanente com as forças vivas da nossa província, sobretudo os utilizadores das nossas estradas e ruas para um basta a indisciplina que se regista.

 

“Juntos somos mais fortes porque todos queremos evitar os acidentes e protegermos as vidas humanas que é o maior bem”, disse.

Timóteo Francisco de Abreu Hilário, Delegado provincial do Ministério do Interior, e comandante provincial da Polícia Nacional no Namibe

 

Timóteo Francisco de Abreu Hilário, Delegado provincial do Ministério do Interior, e comandante provincial da Polícia Nacional no Namibe

A segurança pública é transversal e é nosso dever debatermos este tema com todos sobre a necessidade de trabalharmos aqui no Namibe em prol da paz nas estradas, nos nossos bairros, no nosso dia-a-dia.

 

 

Timóteo Francisco de Abreu Hilário, Delegado provincial do Ministério do Interior, e comandante provincial da Polícia Nacional no Namibe

Embora já estivesse já na nossa agenda para o mês de outubro, o governador Archer Mangueira pediu-nos este encontro com os MOTO-TAXISTAS, o que levou a anteciparmos o encontro de Outubro para hoje.

 

 

Timóteo Francisco de Abreu Hilário, Delegado provincial do Ministério do Interior, e comandante provincial da Polícia Nacional no Namibe

“Eu sei que tem havido alguns excessos pela forma como alguns agentes da polícia abordam os moto-taxistas na via, estou atento a tudo que ocorre nas nossas ruas. Portanto quero pessoalmente pedir desculpas a todos que já foram vítimas da má abordagem pelos membros da corporação.

 

Timóteo Francisco de Abreu Hilário, Delegado provincial do Ministério do Interior, e comandante provincial da Polícia Nacional no Namibe

Mas também vocês têm que compreender que o agente da polícia é vosso irmão investido investigo no exercício de agente de autoridade, não é vosso inimigo ele está aí para vos ajudar e quando fores abordado com respeito em ambas as partes cada um deve aceitar o trabalho do outro.

 

Timóteo Francisco de Abreu Hilário, Delegado provincial do Ministério do Interior, e comandante provincial da Polícia Nacional no Namibe

A primeira exigência do polícia ao moto-taxista na via pública é o uso do capacete para a proteção da sua própria vida, seguidamente os documentos do meio, porque têm sido mesmo vocês que queixam-se do roubo e furto de vossas motorizadas e o polícia, vosso amigo, irmão, a olho nu não consegue visualizar a mota roubada se não houver identificação do meio.

 

 

 

Timóteo Francisco de Abreu Hilário, Delegado provincial do Ministério do Interior, e comandante provincial da Polícia Nacional no Namibe

Há uma máxima segundo a qual:” mais vale um pé no travão do que dois pés juntos no caixão. A velocidade mata, cuidado com o acelerador, quer chegar mais cedo, madruga. Atrás de uma bola rasgando a rua vem uma criança que necessita de sua proteção, disse o comissário LARITO, Delegado do interior e Comandante Provincial do Namibe da Polícia Nacional, na sua incursão que provocou muitos aplausos, num verdadeiro encontro entre “polícia amiga do povo”, ambiente consubstanciado no policiamento de proximidade que Namibe tem vindo efetivar com a correspondência das comunidades.

 

Timóteo Francisco de Abreu Hilário, Delegado provincial do Ministério do Interior, e comandante provincial da Polícia Nacional no Namibe

“Temos que tratar bem as pessoas que procuram os nossos serviços nas unidades policiais. Não há polícia sem povo, assim como povo sem polícia”, disse o Comandante Laryto num tom crítico ao comportamento menos demostrado por um oficial dia do Comando Municipal do Namibe da polícia nacional, acompanhado pelo NFV, no passado domingo pelas 6 horas quando tendeu mal os cidadãos vindos da Ilha do Mungongo-Giraul do meio, aflitos com o furto de seus animais, com pistas dos presumíveis ladrões de animais.

 

 

Timóteo Francisco de Abreu Hilário, Delegado provincial do Ministério do Interior, e comandante provincial da Polícia Nacional no Namibe

O piquete do SIC disse que não tinham transporte. Foram ao Comando Municipal e o oficial disse vão para a esquadra do cinco de Abril.

Para o comissário Laryto esta atitude é reprovável, o cidadão deve manter-se na unidade em que se queixou lembrando que cabe a nós polícia providenciar contactos via rádio com outros colegas para atender a preocupação. Nós somos servidores públicos é nossa obrigação atender a situação.

“O povo deve ser bem atendido em todos os serviços afetos, a delegação provincial do ministério do Interior no Namibe, esclareceu.

 

 

Timóteo Francisco de Abreu Hilário, Delegado provincial do Ministério do Interior, e comandante provincial da Polícia Nacional no Namibe

A arrogância não nos leva em lado algum, fez recordar, sublinhando que procuremos ouvir o que é que o cidadão quer, se não tivermos capacidade de dar resposta no momento por via rádio devemos pedir o reforço”, realçou afirmando que o seu telemóvel, ele comandante, é 24/24 horas ao serviço do povo acabemos com estas atitudes, reforçou.

 

Afonso Castro Candimba, pároco de Sato Adrião

Afonso Castro Candimba, pároco de Sato Adrião presente ao ato, parabenizo as autoridades pela iniciativa e disse que a inclusão do faz bem. Satisfaz as aspirações do nosso povo. Quem incluí cris a força motivadora capaz de unir e atingir o objeto almejado.

Fez saber por outro lado que a segurança e a paz nas comunidades caminha junto e só é possível caminhando juntos por via do diálogo.

,””Gostei de ouvir está franja da nossa população ter colocado as suas inquietações ao Comandante Provincial e por seu turno o Comissário Hilário respondeu taxativamente as preocupações, num ambiente fraternal de diálogo.

Que estes encontros se repitam mais vezes a bem da paz e da segurança nas nossas vidas e comunidades”, concluiu.

 

Pascoal Likeque, soba do bairro boa esperança

Pascual Likeque, soba do bairro boa esperança considerou o encontro uma oportunidade que premeia a democraticidade.

” Quando os governantes dialogam com os governados em busca de consensos sobre a nossa segurança e manutenção da paz nas comunidades isso nos alegra”, disse o ancião sublinhando que é preciso disciplina nas estradas para evitarmos mortes desnecessárias”, concluiu.

 

Lembro, no entanto, que há vinte anos para cá o Namibe com AMOTRANG tem realizado um trabalho de continuidade desde a era dos comandantes policiais, Pedro António Candela, Domingos Moniz, Alberto Sebastião Limão e na sequência o Comissário Hilário Timóteo “LARITO” este que vem de Malange onde foi igualmente foi o promotor da sensibilização dos moto-taxistas para o combate ao derramamento de sangue nas estradas.

Armando Chicoca, Correspondente da Voz da América no Namibe

 

O Comissário Elias Livulo, enquanto Comandante da Polícia no Huambo foi igualmente o grande promotor da paz nas estradas e na sua era o Huambo foi uma das primeiras províncias com escolas de condução de moto-taxistas que tiveram apoios do Presidente da AMOTRANG Bento Rafael “Zacula UTA”.

Armando Chicoca, Correspondente da Voz da América no Namibe

 

A paz e o fim do derramamento de sangue nas estradas de Angola só serão possíveis com estes gestos, dialogando, dialogando, dialogando.

Armando Chicoca, Correspondente da Voz da América no Namibe

 

Nesta reflexão a polícia foi chamada a promover operações como noites sem álcool para despertar as consciências teimosas e dai poupar vidas humanas.

Nokia, membro de uma das associações

A OMS considera a sinistralidade rodoviária a segunda causa da mortalidade, impondo-se a necessidade das autoridades trabalhar na inversão do atual quadro.

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