NFV FORA D` HORAS 26-08-2024

26.08.2024

Noticiário NFV, edição de segunda-feira 26 de Agosto de 2024 com os seguintes tópicos:

1 – Namibe: trinta pessoas morreram e cento e setenta e uma outras ficaram feridas este ano, vítimas acidentes de viação;

2 – Soba grande do Tômbwa (Namibe) defende conservação das praias e reposição dos marcos históricos abandonados;

3 – Vice-governador do Cunene diz que projecto integrado de desenvolvimento da baía de Moçâmedes, vai permitir organização mais significativa da logística da região sul;

4 – Banco Mundial concede financiamento de 200 milhões de kwanzas para construção de Centros Integrados;

5 – Crise de tesouraria e falta de planificação entre as “makas” da economia angolana, dizem especialistas.

Somos à rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edita Esmael Pena, produção de Domingos Marques, eu sou o Dino Manuel, transmitindo a partir de Ondjiva, capital da província do Cunene, com apoios do NED e da Open Society.

 

Novecentos e oitenta e cinco (985) cidadãos, foram detidos pela polícia nacional durante o primeiro semestre do ano em curso, como presumíveis autores de mil, cento e oitenta e nove crimes de vária índole, menos setenta, comparado com igual período anterior. Dos referidos crimes foram esclarecidos oitocentos e quarenta e um (841).

O Comandante provincial em exercício da Polícia nacional no Namibe, Subcomissário Fernando Feliciano António, que prestou esta informação aos membros do Conselho de Auscultação da Comunidade, reunidos na semana finda em Moçâmedes, esclareceu ainda que no mesmo período foram recolhidos catorze menores em regime de prevenção criminal.

Fernando Feliciano António, Comandante provincial da Polícia nacional no Namibe

 

Homicídios foram os crimes que mais preocupam a polícia nacional.

Fernando Feliciano António, Comandante provincial da Polícia nacional no Namibe

 

O movimento rodoviário foi caracterizado por cento e quarenta e oito (148) acidentes de viação, que resultaram em trinta mortos e cento e setenta um (171) feridos.

Fernando Feliciano António, Comandante provincial da Polícia nacional no Namibe

Comandante provincial em exercício da Polícia nacional no Namibe, Subcomissário Fernando Feliciano António, e o ponto da situação da segurança pública referente aos últimos seis meses deste ano.

 

O membro do Conselho provincial de Auscultação da Comunidade no Namibe, Alberto Pedro Ramos, defende a recuperação e conservação dos pontos turísticos e marcos históricos, votados ao abandono, visando potenciar o mosaico turístico da província.

O também soba grande do município do Tômbwa, manifestou esta preocupação durante a quinta sessão ordinária daquele órgão consultivo do governo provincial, realizada na semana que findou, orientada pelo governador Archer Mangueira.

Alberto Pedro Ramos, Soba grande do município do Tômbwa

 

Archer Mangueira, Governador da província do Namibe

Governador esclareceu na ocasião, que o marco histórico do Cabo Negro, no município do Tômbwa já foi recuperado.

Governador do Namibe, Archer Mangueira quando respondia à inquietação do membro do Conselho provincial de Auscultação da Comunidade no Namibe, Alberto Pedro Ramos, que defende a recuperação e conservação dos pontos turísticos e marcos históricos votados ao abandono.

 

 

O vice-governador para o sector político social e económico do Cunene, Apolo Ndinoulenga, reconheceu muito recentemente no Namibe, que as obras de ampliação do porto comercial local, vão permitir uma organização mais significativa da logística na região sul, e considera uma afirmação assertiva a nível da região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral-SADC.

Apolo Ndinoulenga, Vice-governador para o sector político social e económico do Cunene

O governante que esteve no Namibe para se inteirar do andamento do projecto integrado de desenvolvimento da baía de Moçâmedes, defende a extensão da linha férrea ao Cunene, dado o potencial de recursos minerais que a província possui e o seu peso na balança económica do país, bem como evitar a degradação da estrada, por camiões de grande porte que transportam rochas ornamentais.

Vice-governador para o sector político social e económico do Cunene, Apolo Ndinoulenga, que esteve no Namibe para se inteirar do andamento do projecto integrado de desenvolvimento da baía de Moçâmedes, defende a extensão da linha ferrea à província do Cunene, para se evitar a degradação da estrada por camiões grande porte que transportam rochas ornamentais.

 

O Banco Mundial (BM) concedeu um financiamento de mais de 200 milhões de kwanzas, para a construção de dois Centros de Acção Social Integrados (CASI) nas sedes municipais do Cuangar e Dirico, na província do Cuando Cubango. Outros dados sobre esta matéria é com o Edson Fela.

Segundo o jornal de Angola, as infraestruturas irão prestar o serviço de registo de nascimento, a emissão de bilhete de identidade, a resolução de casos de violência contra a criança e doméstica, entre outros.

O diário público angolano revela ainda que os actos de consignação das duas empreitadas que terão a duração de três meses, foram feitos esta semana nos respectivos municípios, entre o Instituto de Desenvolvimento Local (FAS), na qualidade de dono da obra e as empresas construtoras.

Zeferino Cavalo, Director do departamento do FAS no Cuando Cubango

Segundo o director do departamento do FAS no Cuando Cubango, Zeferino Cavalo, os Centros de Acção Social Integrados, contarão com uma sala de espera de triagem, de atendimento e reuniões, gabinetes e ainda com um jango comunitário para atender os casos de violência contra os menores, idosos e doméstica, com realce para a fuga à paternidade, agressões físicas e verbais, violação sexual e acusação de feitiçaria.

Assegurou, igualmente, que a instituição reúne as condições financeiras e compromete-se em cumprir com os pagamentos faseados, com base nos acordos contratuais para que as empresas possam concluir as obras no prazo de três meses.

 

Zeferino Cavalo, realçou também, que as duas empreitadas a serem executadas no quadro da Municipalização da Acção Social, é a efectivação de um desafio que o Executivo leva a cabo em todo país e em particular no Cuando Cubango, que ainda conta com muitas localidades sem serviços públicos.

A conclusão destas infra-estruturas permitirá à província do Cuando Cubango, ter até ao final do ano um total de cinco Centros de Acção Social Integrados, nomeadamente nos municípios do Cuito Cuanavale, Rivungo, Cuchi, Dirico e Cuangar.

Peça de Edson Fela, Jornalista do NFV

 

O governo impõe medidas de austeridade e especialistas consideram que o país vive uma crise de tesouraria e falta planificação. Fina Satchpamba completa esta informação.

Segundo a Voz da América, o crescimento da economia angolana continua com indicadores de estabilidade, de acordo com o discurso das autoridades e as projeções de algumas instituições internacionais.

Dados recentes do Instituto Nacional de Estatística, a inflação mensal tem de facto, reduzido ligeiramente nos últimos meses, ao passar de 2,61 por cento em abril, para 2,49 e 1,68 por cento, em maio, junho e julho do corrente ano.

No entanto, segundo o jornal “Valor Económico”, a falta de dinheiro e a obrigação de pagar dívidas, levam o governo angolano a tomar medidas de contenção. O jornal acrescenta que os ministérios e organismos do estado angolano, incluindo os governos provinciais e empresas públicas, estão obrigados a reduzir as despesas.

Para as fontes da VOA, o financiamento à economia e à produção interna, mais do que os dados estatísticos, é importante o efeito real na economia dos financiamentos ao sector produtivo.

Entretanto, de acordo com os economistas em Angola, o custo do serviço da dívida é o principal desafio das autoridades angolanas, um compromisso que tem vindo a asfixiar as contas públicas e a deixar as empresas e as famílias em desespero.

O que ninguém assume, nesta altura, segundo alguns analistas, é se o país está em bancarrota ou à beira desta realidade com as dificuldades que o governo tem vindo a demonstrar para satisfazer as necessidades da população.

Para agravar ainda mais as incertezas da economia angolana, a ministra das Finanças anunciou, na semana passada, que podem ocorrer mais atrasos no pagamento dos salários da função pública e justificou estes atrasos devido à falta de recursos. Além disso, Vera Daves disse que há questões relacionadas com a dívida externa e o endividamento, tanto interno como externo.

Peça de Fina Satchipamba, Correspondente do NFV no Cunene-Ondjiva

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