NFV FORA D` HORAS 13-09-2024

13.09.2024

Noticiário NFV,edição de sexta-feira 13 de Setembro de 2024, com os seguintes tópicos:

1 – Polícia no Namibe desmantela rede de supostos marginais que praticavam vários crimes nos bairros da cidade de Moçâmedes;

2 – O peixe poderá escassear nos mares do Namibe e governador apela ao combate a pesca em locais inapropriados;

3 – Namibe: moradores do bairro Valódia clamam pela solução dos problemas da falta de água, iluminação pública e saneamento básico;

4 –  Duas pessoas morreram durante semana que amanhã termina vítimas de acidentes de viação;

5 – Angola: Sistema judicial não tem valores ético-morais, diz Rafael Marques.

 

Somos à rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edita Esmael Pena, produção de Domingos Marques, eu sou Dino Manuel, com apoios do NED e da Open Society.

 

A polícia nacional no Namibe desmantelou muito recentemente em operações realizadas Moçâmedes, uma rede de supostos marginais que criavam clima de insegurança pública nos bairros Valódia, Eucaliptos e 5 de Abril. A informação foi prestada pelo chefe do Departamento de Ilícitos Penais do Comando provincial, Eduardo Luìs.

Eduardo Luís,chefe do Departamento de Ilícitos Penais do Comando provincial

 

 

Eduardo Luís deixa um apelo à população.

Eduardo Luís,chefe do Departamento de Ilícitos Penais do Comando provincial

Desmantelada rede de marginais que tirava sossego aos moradores dos bairros Valódia, Eucaliptos e 5 de Abril em Moçâmedes. Ouvíamos o chefe do Departamento de Ilícitos Penais do Comando provincial, Eduardo Luís.

 

Archer Mangueira, governador do Namibe

O peixe poderá escassear nos mares do Namibe, segundo revelou o relatório do centro de investigação pesqueira apresentado ao governador da província, durante o encontro com as cooperativas e associações de pesca artesanal realizada quarta-feira última em Moçâmedes. O governador provincial, Archer Mangueira disse que existe um risco evidente de Namibe ficar sem peixe.

 

Archer Mangueira, governador do Namibe

O Governador do Namibe, diz que a pesca em locais não autorizados e a utilização de artes proibidas deve ser deve ser evitado a todo custo. Archer Mangueira que falava nesta quarta-feira aso pescadores artesanais mostrou-se ainda preocupado com a falta de condições de segurança para os homens do mar.

Governador do Namibe, Archer Mangueira. Namibe em risco de escassez de peixe nos próximos tempos.

 

 

O Governador do Namibe Archer Mangueira foi esta quarta-feira auscultar os problemas que afligem os moradores do bairro Valòdia no quadro do programa CIDADANIA. Fina Satchipamba, completa esta informação.

O governante recebeu na ocasião um memorando onde os moradores espelham os problemas como falta de água, iluminação pública, saneamento básico, criminalidade, insuficiência de salas de aulas entre outros serviços sociais básicos indispensáveis à vida da população. O documento da comissão de moradores foi apresentado por João Capepe.

Archer Mangueira, governador do Namibe

Em resposta, o governador Archer Mangueira esclareceu os esforços que o seu pelouro tem desenvolvido no sentido de dar solução aos problemas que afligem a população.

 

 

 

 

Peça de Fina Shatipamba, correspondente do NFV no Cunene

Governador do Namibe durante o encontro com os moradores do bairro Valòdia, esta quarta-feira à luz do programa Cidadania.

 

 

Duas pessoas morreram e dez outras ficaram feridas vítimas de acidentes de viação esta semana. Segundo o especialista do gabinete de comunicação institucional e imprensado Comando provincial do Namibe da Polícia Nacional, João Bamba ocorreram oito acidentes.

João Bamba, especialista do gabinete de comunicação institucional e imprensado Comando provincial do Namibe da Polícia Nacional

 

No mesmo período foram detidos 21 cidadãos como supostos autores de 36 crimes diversos, dos quais 23 foram esclarecidos.

João Bamba, especialista do gabinete de comunicação institucional e imprensado Comando provincial do Namibe da Polícia Nacional

Duas pessoas morreram e dez outras ficaram feridas vítimas de acidentes de viação esta semana.

 

 

Dois magistrados acusados de usarem o seu poder para enriquecerem, escreve a Voz de América. Edson Fela completa esta informação.

A corrupção no sistema de justiça angolano deve-se à falta de reformas no sentido de atribuir ao aparelho judicial e administrativo valores ético-morais e de trabalho que permitam reduzir o fenómeno e a incompetência, defendeu, nesta quinta-feira,12, Rafael Marques, jornalista e investigador angolano.

Marques falava à Voz da América a propósito do caso de dois magistrados do Ministério Público (MP) junto do Serviço de investigação criminal, em Luanda, acusados de utilizarem processos crime para enriquecerem.

Marques debitou culpas ao Presidente pelo que chamou de “instrumentalização do sistema judicial para servir o poder político atual”.

“ E deu aos procuradores e juízes a oportunidade de cumprirem as suas agendas pessoais de enriquecimento ilícito”, afirma Marques considera “estranho que se punam os procuradores ao nível do SIC e não os procuradores ao nível mais alto, que são os piores” .

Para o advogado, Pedro Capracata, a par de corrupção, existem magistrados e juízes que usam os processos crime e encomendam sentenças igualmente como forma de reprimir e humilhar as pessoas, incluindo os jornalistas.

“Dizem que teu artigo põe em causa a imagem do Chefe e no dia seguinte é notificado e submetido a um interrogatório humilhante”, afirma.

Capracata diz ainda que há encomendas que vão até ao Tribunal Supremo, “onde são consumadas”.

“Ainda este ano tive um caso de encomenda relativo ao crime de abuso de menor só que não chegou ao Supremo, felizmente”, revelou aquele causídico, que defende que o sistema de justiça aplicado em Angola “é um sistema alheio a nós”.

Segundo o Novo Jornal, os acusados, não identificados, foram sentenciados com expulsão por má conduta no exercício de funções na sequência de processos disciplinares avaliados pela Comissão permanente do Conselho Superior da Magistratura do MP (CSMMP).

Um dos visados terá favorecido uma empresa estrangeira num litígio contratual de sub-empreitada em troca de elevada soma de dinheiro.

O segundo foi acusado de crime de emissão de ordem de soltura a cidadãos estrangeiros criminosos a troco de recebimento de dinheiro.

Fontes do semanário angolano admitem a existência de mais processos disciplinares envolvendo magistrados do ministério Público.

Peça de Edson Fela, jorrnalista comunitário do NFV

 

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