NFV FORA D` HORAS 20-09-2024

20.09.2024

Noticiário NFV, edição de sexta-feira 20 de Setembro de 2024 com os seguintes tópicos:

1 – Governador do Namibe advoga nova dinâmica no domínio da diversificação da economia na província;

2 – Advogados do Namibe preocupados com reclusos ainda encarcerados com penas cumpridas;

3 – Cinco acidentes de viação com um morto e quatro feridos, marcaram movimento rodoviário no Namibe esta semana;

4 – Cunene: Membro da sociedade cívil denuncia sevícias e discriminação de que são vítimas cidadãos provenientes de outros pontos do país nas instituições públicas locais;

5 – Voz da América: Lubango (Huíla), crise económica e financeira que atinge Angola está a deixar empresas de construção civil em extrema dificuldades.

 

Somos à rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edita Esmael Pena, Domingos Marques produz e apresenta o noticiário a partir da cidade capital do Namibe, com apoios do NED e da Open Society.

 

O governador provincial do Namibe, conferiu posse nesta sexta-feira, 20 de Setembro, aos novos responsáveis do seu pelouro.

Archer Mangueira, Governador da província do Namibe

Archer Mangueira fez saber na ocasião, que as mexidas no seu aparelho governativo, visam imprimir uma nova dinâmica no processo de diversificação da economia na província, e prestar  melhor apoio aos operadores  do sector económico.

Governador provincial do Namibe, Archer Mangueira, quando conferia posse hoje sexta-feira, aos novos responsáveis do seu pelouro.

 

E o Jandir Vatileny do Amaral Eduardo, recém-nomeado director do Gabinete para o Desenvolvimento Económico Integrado do Governo provincial do Namibe, já tem definido as linhas de forças do seu programa de acção.

Jandir Vatileny do Amaral Eduardo, Novo director do Gabinete   para o Desenvolvimento Económico Integrado do Governo provincial do Namibe

Jandir Vatileny do Amaral Eduardo novo director do Gabinete para o Desenvolvimento Económico Integrado do Governo provincial do Namibe, já tem definido as linhas de forças do o seu programa de acção.

 

A insuficiência na comunicação e sincronização entre os tribunais condenatórios e Supremo, faz com que muitos cidadãos permaneçam nas cadeias do Namibe, mesmo com penas cumpridas.

Segundo o Advogado Francisco Mário, no Namibe esta realidade foi constatada durante as recentes visitas efectuadas por um corpo de Advogados às unidades prisionais locais.

Francisco Mário, Advogado no Namibe

Advogado Francisco Mário do Namibe, lamenta cidadãos com penas cumpridas, mas ainda privados de liberdade na unidades prisionais locais.

 

 

O trânsito rodoviário no Namibe foi assombrado nesta semana por cinco acidentes de viação, que provocaram um morto e quatro feridos, e danos materiais avaliados em seis  milhões de Kwanzas. Os dados foram revelados por João Bamba Gomes, especialista do Gabinete de Comunicação Institucional e imprensa do comando provincial da Polícia nacional, no habitual  balanço  semanal  da situação de segurança pública.

 João Bamba Gomes, especialista do Gabinete de Comunicação Institucional e imprensa do comando provincial da Polícia nacional

 

No mesmo período registaram-se quarenta e três crimes de natureza diversa, tendo sido esclarecidos trinta, que levaram a detenção de trinta e três cidadãos, como presumíveis autores.

João Bamba Gomes, especialista do Gabinete de Comunicação Institucional e imprensa do comando provincial da Polícia nacional

João Bmba Gomes, especialista do Gabinete de Comunicação Institucional e imprensa do comando provincial da Polícia nacional no Namibe e o balanço semanal da  situação de segurança pública na província.

 

 

O membro da sociedade cívil no Cunene, Jerónimo António, disse que os cidadãos não naturais daquela província, são alvos de várias sevícias e discriminação nas instituições públicas.

O engenheiro, entrevistado do NFV, foi mais longe ao afirmar que os naturais temem que outros cidadãos ascendam altas categorias nos sectores da função pública.

Membro da sociedade civil no Cunene, Jerónimo António, cidadãos não naturais daquela província, são alvos de várias sevícias e discriminação nas instituições públicas.

 

A crise económica e financeira que atinge Angola está a deixar as empresas de construção cívil em extrema dificuldades. Edson Fela  completa esta informação, um tralho da Voz de América.

Na província da Huíla apenas cerca de dez das cerca de 60 empresas resistem no mercado, estando a maioria paralisadas com impacto no desemprego e nas famílias.

Para a associação dos empreiteiros de construção civil, a ausência de concursos públicos para adjudicação de empreitadas, a falta de pagamentos por parte do estado agudiza ainda mais a situação, segundo o presidente da agremiação, Luís Salvaterra.

Luís Salvaterra, presidente da Associação dos Empreiteiros de Construção Civil da Huíla

“Uma grande parte das empresas têm faturas por serem liquidadas, e isso , já vai a mais de um ano que praticamente não há faturações. Então as empresas não tiveram outra solução senão paralisar a sua atividade, uma grande parte”, disse.

Para o engenheiro civil Carlos Neto, a paralisação de grande parte das empresas do sector da construção deve-se aos atrasados do estado que apesar de ser o maior cliente é também o maior devedor.

 

Para a saída do marasmo em que se encontram as empresas o especialista defende que o estado pague as dívidas certificadas.

“A solução seria o estado realmente pagar as dívidas que estão certificadas porque um processo de certificação de dívidas de obras que foram já entregues em 2013, 2014 e que até agora muitas empresas não receberam”, afirmou.

O presidente da associação dos empreiteiros de construção civil, Luís Salvaterra, não acredita que com enormes desafios que o país enfrenta no sector, empresas estejam a morrer no mercado, e por isso, aponta outras soluções.

“Nós estamos a fazer uma análise e a identificação de alguns negócios que possam manter o normal funcionamento das empresas nomeadamente projetos diretores das comunas e municípios, urbanização dos municípios e comunas. Pretendíamos que as nossas empresas pudessem participar na elaboração, estudo e depois a sua execução”, disse.

Quem sugere o regresso dos concursos públicos para a adjudicação de obras baseados em princípios de transparência é o também especialista em construção civil, Jeremias Echimba.

“O nosso país está em construção e acho que se distribuíssem essas obras de forma equitativa as empresas que têm a sua legalidade e têm força e disponibilidade de trabalhar eu penso que muitas empresas de construção civil ainda continuariam firmes”, sublinou.

O economista Altino Silvano defende que as empresas devem saber reinventar-se face ao novo contexto adverso e não olhar apenas no estado como o seu principal cliente, apesar das suas responsabilidades.

A ministra das Finanças Vera Daves havia anunciado o início do pagamento dos atrasados no princípio do corrente ano, num procedimento, que visava garantir transparência ao processo de regularização de atrasados e desincentivar a prática de ações que prejudiquem o empresariado nacional.

Edson Fela, Jornalista do NFV

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