NFV FORA D` HORAS 30-09-2024

30.09.2024

Noticiário NFV, edição de segunda-feira 30 de Setembro de 2024, com os seguintes tópicos:

1 – Tomate está deteriorar-se nos campos agrícolas do Namibe por incapacidade dos mercados de consumo,  e produtores falam em prejuízos avultados;

2 – Elevado custo dos animais baixa níveis de produção de carne no Namibe;

3 – Fiéis da igreja do Reino de Deus em Angola vão marchar contra Câncer da mama;

4 – Projectos da ADRA podem apoiar mais de 25 mil pessoas;

5 – Subsídios aos combustíveis devem ser abolidos, diz economista angolano.

 

Somos à rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edita Esmael Pena, produção de Domingos Marques, eu sou a Fina Shatipamba, com apoios do NED e da Open Society.

 

No Namibe, o tomate está a deteriorar-se nos campos agrícolas por incapacidade dos mercados de consumo, e os produtores falam em prejuízos avultados. Até há poucos meses uma caixa que estava a ser comercializada a mais de trinta mil Kwanzas custa agora 1500kz, conforme lamenta o agricultor Agostinho Gil, de Moçâmedes.

Agostinho Gil, agricultor da província do Namibe

 

Outro lamento é do agricultor Francisco Buale do município da Bibala, tido como celeiro agropecuário da província do Namibe.

Francisco Buale, agricultor do município da Bibala província do Namibe

Excedente de produção de tomate está a estragar-se nos campos agrícolas do Namibe, por incapacidade de absorção do produto nos mercados nacionais de consumo.

 

A igreja do Reino de Deus em Angola, tem agendado um leque de actividades de carácter filantrópica, no âmbito da sua responsabilidade social. O programa anunciado pelo pastor da congregação religiosa José da Silva,  consta campanha de doação de sangue as unidades sanitárias,  marcha contra o câncer da mama e um culto de acção de graça em alusão aos cinquenta anos da independência nacional.

José da Silva, pastor da congregação religiosa

Pastor da igreja do Reino de Deus em Angola, José da Silva. No último fim de semana, os fiéis daquela denominação religiosa, doaram sangue ao hospital provincial Materno Infantil.

 

Os níveis de produção de carne baixaram, no Namibe. O chefe dos Serviços Veterinário na província, Luís Paulo Bié que falava à rádio pública aponta como causa, a subida galopante do preço do gado bovino e o fraco poder de compra dos cidadãos.

Luís Paulo Bié, Chefe dos Serviços Veterinário no Namibe

Chefe dos Serviços Veterinário No Namibe, Luís Paulo Bié. A produção de carne baixou devido a subida do preço do gado bovino associado ao fraco poder de compra dos cidadãos.

 

A Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) tem em carteira projectos estimados em mais de três mil milhões e setecentos e sessenta mil kwanzas para apoiar mais de 25 mil pessoas em associações e cooperativas. De acordo com o director  geral da ADRA Antena Malanje, Carlos Cambuta, os projectos constam no  quadro do processo de acompanhamento e monitoria das acções de desenvolvimento implementado pela ADRA, Antena Malanje, nos municípios de Cacusso, Quela e Kiwaba Anzoje.

A instituíção tem feito visitas de constatação, a nível nacional e da região, onde estão a ser instalados os projectos. No total, são 341 aldeias, 31 municípios dispersos em sete províncias (Benguela, Cunene, Huíla, Namibe, Huambo, Luanda e Malanje).

O responsável pela instituíção realçou, ainda, que a terra da Palanca Negra Gigante fez intervenções em Cacusso, Calandula, Malanje, Kiwaba Nzoji, Quela e Cangandala.

Para a implementação dos projectos, a ADRA está a trabalhar com as administrações municipais, sobretudo no sector da agricultura, acesso à água potável, apóio ao registo cívil e outras áreas importantes para que as comunidades possam beneficiar dos serviços essenciais para uma melhoria da qualidade de vida.

 

 

Subsídios aos combustíveis devem ser abolidos, diz economista angolano.  Domingos Marques completa esta informação veínculada pela Voz da América.

Os subsídios aos combustíveis em Angola não fazem qualquer sentido económico e são “um convite ao banditismo, diz o economista Heitor Carvalho.

Ele comentava à Voz da América a decisão do Presidente de nomear uma comissão para investigar o contrabando de combustível para países vizinhos.

“Estes problemas não se resolvem com o combate ao banditismo, resolvem-se com medidas económicas” acrescenta aquele economista.

“Se nós temos os subsídios aos combustíveis,  que colocam o preço da gasolina em Angola três vezes mais barata que a gasolina no Congo, o problema não é o banditismo, é de preços errados em Angola”  acrescenta Heitor Carvalho para quem não se pode esperar que com esse diferencial não haja contrabando.  Aquele economista afirma que enquanto este diferencial existir o contrabando vai continuar.

Essa posição não se deve apenas pelo problema do contrabando, mas Carvalho faz notar que Angola gasta 3.000 milhões de kwanzas em subsídios aos combustíveis, quando os gastos com a educação e saúde são de 1. 300 milhões.

Peça de Domingos Marques, jornalista comunitário do NFV.

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