Noticiário NFV, edição de sexta-feira 04 de Outubro de 2024, com os seguintes tópicos:
1 – Governo namibiano pede celeridade na construção do ramal ferroviário que vai ligar Angola aquele país;
2 – Namibe: polícia deteve esta semana trinta e três cidadãos por prática de crimes diversos;
3 – Admimnistração do Porto do Namibe perspepctiva para este ano concurso do corredor do Namibe~;
4 – Operação Relâmpago: Polícia Nacional desmantela rede de roubo de veículos e contrabando de combustíveis na Lunda-Sul;
5 – UNITA diz que Parlamento não gosta de inquéritos, MPLA afirma que são expedientes partidários.
Somos à rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edita Esmael Pena, produção de Domingos Marques, eu sou Dino Manuel, apartir da cidade de Ondjiva capital da província do Cunene com apoios do NED e da Open Society.
Patrick Nandaco, Embaixador da Namíbia em Angola
O Embaixador da Namíbia em Angola, Patrick Nandaco, disse esta quinta-feira no Namibe que a ligação ferroviária entre os dois países visa diminuir a carga de transporte que tem provocado danos na linha rodoviária.
O diplomata namibiano pede a Angola celeridade na construção do ramal ferroviário que vai ligar dos países.
Embaixador da Namíbia em Angola, Patrick Nandaco.
A situação de segurança pública na província do Namibe, referente a semana que amanhã termina, foi caracterizada pela ocorrência de 49 crimes de natureza diversa, que resultaram a detenção em regime preventivo, de 33 cidadãos como presumíveis autores. Os dados foram revelados pelo João Bamba Gomes, especialista do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Comando provincial da Polícia nacional, João Bamba Gomes.
João Bamba Gomes, especialista do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Comando provincial da Polícia nacional
No mesmo período ocorreram cinco acidentes de viação que provocaram mortes de feridos.
João Bamba Gomes, especialista do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Comando provincial da Polícia nacional
João Bamba Gomes, especialista do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Comando provincial da Polícia nacional, João Bamba Gomes.
Manuel Nazareth Neto, Presidente do Conselho da Administração do Porto do Namibe
A Administração do Porto do Namibe e o Caminho-de-Ferro de Moçâmedes continuam a trabalhar no sentido deste ano, abrir o concurso para a exploção do corredor do Namibe. O facto foi revelado nesta segunda-feira pelo Presidente do Conselho da Administração do Porto do Namibe, Manuel Nazareth Neto, à propósito da visita de empresários portuários da Namíbia.
Presidente do Conselho da Administração do Porto do Namibe, Manuel Nazareth Neto, perspepctiva para este ano a abertura do concurso do Corredor do Namibe.
Operação Relâmpago: Polícia Nacional desmantela rede de roubo de veículos e contrabando de combustíveis na Lunda-Sul.
Segundo o jornal FACTOS DIÁRIOS,em uma ação rápida e eficaz, a Polícia Nacional deteve três suspeitos de roubo de um táxi em Luanda e contrabando de combustíveis na província da Lunda-Sul, recuperando armas e milhares de litros de gasolina e gasóleo destinados à República Democrática do Congo.
Na última semana, forças policiais da Lunda-Sul desmantelaram uma rede criminosa envolvida no roubo de veículos e contrabando de combustíveis. Três cidadãos, com idades entre 36 e 45 anos, foram detidos após a colaboração entre a Polícia Nacional (PN) e a Direção de Investigação Criminal (DIIP) local.
O superintendente Florêncio de Almeida informou que o roubo ocorreu no dia 18 de setembro, quando o motorista de um táxi foi assaltado por três passageiros em Viana. Após o crime, os suspeitos fugiram para a Lunda-Sul, onde foram rapidamente localizados e detidos. A ação culminou na recuperação do veículo roubado.
Durante a operação, a polícia também apreendeu duas armas de fogo do tipo AKM, uma pistola utilizada pelos criminosos e quatro motorizadas. Além disso, cerca de três mil litros de combustíveis, incluindo gasolina e gasóleo, foram confiscados, com destino final à República Democrática do Congo.
Os detidos e os bens recuperados serão encaminhados ao Ministério Público, onde enfrentarão as consequências legais de suas ações. O superintendente Almeida destacou a importância da colaboração entre as diferentes unidades policiais na luta contra o crime organizado na região.
UNITA diz que Parlamento não gosta de inquéritos, MPLA afirma que são expedientes partidários. Domingos Marques completa esta informação.
As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI), de iniciativa dos grupos parlamentares, têm sido presistentemente bloqueadas pela maioria na Assembleia Nacional de Angola.
Dados apontam que desde a proclamação do multi-partidarismo em 1992 das seis propostas de Comissões Parlamentares de Inquéritos que deram entrada no Parlamento, todas da iniciativa da oposição, só uma passou.
As CPI são ferramentas importantes do Parlamento que visam exercer alguma fiscalização sobre os atos do Governo e de outras instituições públicas.
Joaquim Nafoia, deputado pela bancada da UNITA, diz que a razão é muito simples, porque quem comete irregularidades nunca vai aceitar ser fiscalizado.
“De um lado, temos o Executivo no qual 90 por cento dos seus membros são corruptos, dilapidam o erário público, e, do outro lado, a bancada maioritária que suporta este Executivo 70 por cento também são corruptos”, explica.
Na foi acrescentar que “corrupto não vai aceitar sentenciar-se a si próprio, por isso impedem as CPI, nós como partido na oposição, a UNITA, vamos fazendo o nosso trabalho, agora os que roubaram o dinheiro público, uns no Executivo, outros na bancada, impedem e não aceitam que sejam fiscalizados, é só isso”.Do lado do MPLA, o deputado Mário Pinto de Andrade, considera que as CPI são expedientes de cariz político-partidário.
“Aqui em Angola existe uma percepção que tudo que a oposição colocar sobre a mesa na Assembleia Nacional tem que passar”, começa por dizer Pinto de Andrade, lembrando que “a quem lhe foi dado o voto soberano pelo povo é o MPLA, então não vamos fazer o jogo da oposição, temos que fazer o nosso jogo”.
“Se a oposição coloca um assunto em sede da CPI, quem detém a maioria achar que não é relevante ou que o assunto não vem no momento próprio, para ser discutido tem o direito de chumbar”, acrescentou Pinto de Andrade, que enfatizam que “é assim a regra democrática, seja aqui em Angola, seja em Portugal, seja noutro país qualquer”.
Para o parlamentar do partido que suporta o Governo, a própria UNITA, quando lhe interessa, também segue esta regra.
Peça de Domingos Marques, jornalista comunitário do NFV