Presidente das associações de pescas, aquicultura e salinas, desdramatiza presença de algas na costa marítima de Angola.
Por: Armando Chicoca
Em declarações prestadas na manhã desta segunda-feira, 8, Jorge Hilario de Sousa, presidente da liga das Associações de Pescas, aquicultura e salinas disse que apesar de ser normal, este ano a situação de algas em decomposição atingiu quase que todas as regiões da costa marítima angolana, causando desconforto na atividade do mar.
“O limo não é nada novo para nós viemos assistindo a presença do limo quase que anualmente, e as vezes em uma extensão maior ou menor do mar, este ano efetivamente, a presença destas algas, uma composição, atingiu regiões muito grande da costa Angolana, temos limo no Namibe, Benguela, Luanda e a norte, cria constrangimento na pesca, os limos constituem, as vezes massas muito compacta e que durante as operações de pescas, podem impedir que se faça um lance em condições, tapando a malha da rede, e criando certa impermeabilidade, na altura de se faze a lajem das artes, os mestres forçam por vezes partem”. Fez saber Jorge Hilário de Sousa.
Os operadores da economia azul devem estarem por dentro da complexidade da atividade do mar, disse o líder associativo, que fez saber por outro lado que a presença das algas do mar em decomposição também propicia nutrientes para a saúde e alimentação do cardume.
Jorge Hilário de Sousa realçou que: “Os limos estas questões naturais, as vezes até podem criar nutrientes e algumas condições para o melhoramento da pesca, é como tudo, depois da tempestade vem abonançai, naturalmente tudo quanto não é muito normal cria apreensões percebemos que nem todos estamos preparados para identificar e clarificar determinada ocorrência, o instrumento de ligação pesqueira e marinha, está a fazer o trabalho de análises já ouvi um trabalho preliminar que foi apresentado no Namibe, será feito depois em Benguela e continuará até que os resultados mais concretos sejam apurados, por tanto já ouvi certo esclarecimento onde se passou a mensagem de ser normal a ocorrência, temos é que lê dar com o fenômeno, também existe muitas pessoas que hoje em dia fazem a vida no mar, e que para eles quase que é um facto novo”. Disse.
A liga das Associações de pesca, aquicultura e salinas em parceria com o Ministério das pescas trabalham para junto das instituições financeiras do país encontrar formas de ajudar as empresas do sector prejudicadas pelo fenómeno poderem ultrapassar dificuldades resultantes deste período que assolou a atividades no mar.
quem querer enveredar pela atividade de pescas deve primeiro conhecer o mar, e a sua complexidade, concluiu realçando que o fenómeno algas nos mares de Angola surgiu no mês de Fevereiro, e já tirou na mesa de várias famílias que dependiam exclusivamente da atividade do mar.
“Que é que as empresas recuperem, neste momento é preciso olhar para as empresas, com olhos de ver no sentido de manter elas em pé, é preciso que haja medidas está forma de se estar, vamos ver se agora com isto as pessoas têm uma atenção diferente e não ficarem tão apercetivos perante estes factos, a questão real é, de facto as capturas caíram as temperaturas nesta altura do ano já deviam ter subido um pouco mais, as águas oceânicas continua, principalmente aqui a sul ainda um bocado frias que não muito propício, está no mar é ser resiliente é perceber que o mar não está sempre disponível para se captura os peixes tem comportamentos procuram áreas onde é confortável e as vezes não temos capacidade de lá buscar, o peixe não acabou “. Concluiu.
Entrevista com o jornalista Armando Chicoca.