NFV FORA D` HORAS 23-07-2024

23.07.2024

Noticiário NFV, edição de terça-feira dia 23 de Julho de 2024 com os seguintes tópicos:

1 – Potencial económico do Namibe, exposto na feira internacional de Luanda;

2 – Namibe: Novecentos e oitenta e cinco (985) cidadãos naconais, detidos pela polícia nacional este ano, por prática de crimes diversos;

3 – Estados de América vão disponibilizar 50 mil dólares para produtores de mel no Cuando Cubango;

4 – Cunene não regista casos de exploração ilegal de madeira;

5 – Angola: Movimentos cívicos preparam manifestos e processos judiciais contra legislação aprovada pelo Parlamento angolano.

 

Somos à rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edita Esmael Pena, produção de Domingos Marques, eu sou o Dino Manuel, a partir da capital de Ondjiva, província do Cunene, com apoios do NED e da Open Society.

 

As potencialidades económicas da província do Namibe, estão patentes na feira internacional de Luanda, que decorre desde hoje na capital angolana, até sábado próximo. Produtos  dos sectores das pescas, agricultura e pcuária, indústria e turismo, bem como rochas ornamentais, estão na exposição no pavilhão do Namibe, segundo deu a conhecer o porta-voz da província ao certame, Joaquim Augusto.

 Joaquim Augusto, Porta-voz ao Namibe na feira internacional de Luanda

Joaquim Augusto, porta-voz ao Namibe na feira internacional de Luanda, aberta hoje na capital angolana.

 

A polícia nacional continua aprimorar as suas estratégias de combate a criminalidade, em estreita colaboração com a população, mas os meliantes não desistem das suas acções. Mais pormenores com Domingos Marques.

Ernesto Kalianguila, Porta-voz do comando provincial da polícia Nacional de Angola no Namibe

Durante o primeiro semestre deste ano, foram detidos 985 cidadãos nacionais, por suposto envolvimento em crimes, como homicídios voluntários, abuso sexual, roubos, entre outros actos de natureza criminal.

O relato da situação de segurança pública na província, foi feito pelo porta-voz do Comando provincial da Polícia nacional, Superintendente Ernesto Kalianguilo.

Relato da situação de segurança pública na província, feito pelo porta-voz do Comando provincial da Polícia nacional no Namibe, Superintendente Ernesto Kalianguilo.

Peça de Domingos Marques, Jornalista do NFV

 

Pascoal Batistini, Presidente do Conselho da Administração da organização não governamental MBAKITA

Cinquenta produtores de mel da província do Cuando Cubango, selecionados numa primeira fase, poderão elevar os seus níveis de produção, com o financiamento de 50 mil dólares disponibilizados pelo Departamento dos Estados Unidos da América, para Agricultura e Florestas. A verba será aplicada na formação dos agricultores, na aquisição de equipamentos e custos administrativos. A perspectiva é produzir doze mil e quinhentos (12.500) litros de mel anualmente, no quadro do projecto da protecção de florestas, da organização não governamental MBAKITA, segundo revelou à rádio pública, o seu Presidente Pascoal Batistini.

Presidente do Conselho da Administração da organização não governamental MBAKITA, Pascoal Batistini.

 

Gerdina Didalelwa, Governadora do Cunene

A governadora do Cunene garantiu que a muito que não regista casos de exploração ilegal de madeira naquela província. Gerdina Dadalelwa, enalteceu a prontidão da polícia nacional que tem sempre na mira os exploradores ilegais  de recursos florestais.

Governadora do Cunene Gerdina Didalelwa, descarta a exploração ilegal de madeira naquela província.

 

A responsabilização criminal por danos em bens públicos em protestos em Angola, asfixia sociedade cívil, avisam activistas. Edson Fela.

Segundo a Voz da América, os movimentos cívicos angolanos admitem recorrer à justiça contra a Lei dos Crimes de Vandalismo de Bens e Serviços Públicos, aprovada na passada quinta-feira, dia 18 deste mês pela Assembleia Nacional, com votos de todos os partidos à excepção da UNITA.

A lei prevê crimes de destruição do património público, danos ao bem público, atentado à segurança e subtração de bem público, e prevê um agravamento especial da pena quando na instigação estiverem envolvidos funcionários públicos.

No entendimento de ativistas, a responsabilização criminal de promotores de manifestações que provoquem danos em bens públicos em Angola, com a possibilidade de penas entre três e vinte e cinco anos de prisão, está a ser vista como parte de uma estratégia governamental, para asfixiar e deixar a sociedade cívil sem espaço para participação na vida pública.

Nas reações há observações críticas, e o anúncio abaixo-assinado, numa altura em que se aguarda pela promulgação pelo Presidente da República, mas há quem considere que não há motivos para receios.

Em considerações gerais, o Governo, através do secretário de Estado para Justiça, Osvaldo Amaro, alerta para o que chama de aumento significativo de acções de vandalismo, quando actores da sociedade cívil, trazendo ao debate a velha denúncia de infiltrados em manifestações, falam em pretexto para asfixiar as organizações.

A ativista Florence Kapita, membro da Tchatokota, uma organização feminina, lamenta a postura das autoridades e lembra as razões para os protestos no país.

Peça de Edson Fela, Jornalista do NFV

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