CUSTO DE VIDA EM ALTA NOS ÚLTIMOS DIAS NO NAMIBE

13.08.2024

As comunidades locais reclamam o aumento do preço dos produtos da cesta básica nos mercados formais e informais.

Por: Esmael Pena

A subida galopante dos produtos da cesta básica deixa agastada muitas famílias, e os apelos para intervenção do chefe do executivo angolano, João Manuel Gonçalves Lourenço, para a melhoria da qualidade de vida dos angolanos são incessantes.

O Projecto Namibe Fala Verdade “liberdade de expressão e de imprensa”, foi esta terça-feira 13 de Agosto, aos mercados formais e informais, aferir os preços dos produtos mais consumidos pela população e constatou que são arrepiantes e insuportáveis para o bolso dos pacatos cidadãos.

Kapulenhy, um dos entrevistados, vindo da serra das Neves, linha limítrofe com a província de Benguela, fez notar que o preço de arroz e da fuba subiu de 300 para 500 kwanzas escandalosamente.

Kapulenhy, Residente da Serra das Neves linha limítrofe com a província de Benguela

“O preço do arroz e da fuba subiu muito, 300 para 500 kwanzas, não consigo comprar comida para a minha família e tenho mulher, filhos e sobrinhos na minha responsabilidade. Será que o Presidente João Lourenço quer matar as pessoas”, lamentou.

 

 

Luisa Jongolo, Vendedora no mercado 5 de Abril, na capital do Namibe

Luisa Jongolo é vendedora na praça do 5 de Abril, questionada sobre o custo de vida, frisou: “A cesta básica subiu muito, que o Presidente mande baixar o preço do arroz, a massa alimentar, farinha de milho e óleo, está demais. No tempo do presidente José Eduardo dos Santos nunca tivemos problemas de comida, João Lourenço ajuda o povo, não nos deixa morrer a fome”, clamou.

 

Joaquim António, Mototaxista na Capital do Namibe

Joaquim António, é mototaxista e diz que a lixeira não é só para malucos, agora é para todos. “Hoje em dia encontramos pessoas na lixeira, já não são só malucos, também aqueles que deixam o filho em casa recolhem na lixeira coisas para o sustento”.

 

Paulina Tchimbisso, Vendedora no mercado 5 de Abril, na capital do Namibe

“O pai grande, Zé Dú, estamos a lhe chorar. Não sofriamos com fome, João Lourenço tem que baixar os preços”, gritou Paulina Tchimbisso.

 

Outros entrevistados foram também unanimes a clamar pela  baixa de preços dos produtos, que fazem a cesta básica.

Três mulheres realçaram que a moda pegou nas famílias: “o matabicho é tchuvila, o almoço é tchuvila e o jantar é tchuvila, o povo está a sofrer.

Acompanha a música da banda musical “NFV” após a reportagem sobre o  custo de vida em alta, resumida na subida de preço da cesta básica.

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