Noticiário NFV, edição de terça-feira 01 de Outubro de 2024, com os seguintes tópicos:
1 – Empresas pesqueiras do Namibe flutuam no mar da crise financeira que põe em causa salários dos trabalhadores e impostos;
2 – Empresários namibianos do ramo portuário aguardados amanhã no Namibe;
3 – Agricultores do Namibe instam governo para disponibilizar apoios para aumentar níveis de produção;
4 – Secretário da UNITA no Moxico denuncia casos de intolerância política naquela província;
5 – Bispos católicos dizem que Angola está “marcada negativamente” pela pobreza, fome e subdesenvolvimento.
Somos à rádio NFV, coordenação e supervisão de Armando Chicoca, edita Esmael Pena, produção de Domingos Marques, eu sou Dino Manuel, com apoios do NED e da Open Society.
As empresas do sector pesqueiro no Namibe estão mergulhadas no mar da crise financeira, e como consequências, estão com dificuldades de pagar salários aos trabalhadores e impostos, bem como a reposição de material de pesca. O presidente em exercício da Associação provincial de pescas do Namibe, Jaime da Costa e Silva,que falava à rádio pública, descreve o quadro sombrio das empresas pesqueiras.
Jaime da Costa e Silva, presidente em exercício da Associação provincial de pescas do Namibe
Empresas pesqueiras mergulhadas no mar das dificuldades sem precedentes. Ouvíamos o presidente em exercício da Associação provincial de pescas do Namibe, Jaime da Costa e Silva.
Empresários portuários namibianos,chegam esta quarta-feira ao Namibe para intercâmbio de experiências e conhecer mais sobre o corredor do Namibe, na perspectiva de criação de futuras alianças de desenvolvimento económico.
O presidente do Conselho da Administração do Porto do Namibe, Manuel Nazareth Neto assegurou que estão criadas as condições para o sucesso da missão empresarial do país vizinho da Namibia.
O responsável fala da parceria existente entre o porto do Namibe e o Caminho-de-ferro de Moçâmedes.
Aguardados esta quarta-feira no Namibe uma missão empresarial portuária da República da Namíbia. Ouvíamos o presidente do Conselho da Administração do Porto do Namibe, Manuel Nazareth Neto.
Os agricultores do Namibe têm como desafio aumentar os níveis de produção para segurança alimentar e prestar o seu contributo na diversificação da economia nacional, mas esse desafio se esbarram na falta de apoios em insumos agrícolas, conforme diz Inácio Tchiveu.
Inácio Tchiveu, agricultor da província do Namibe
E Artur Kativa deixou transparecer que as políticas delineadas para o sector agrário não são materializadas, e como consequência a fome e pobreza continuam a fazer morada no seio das famílias.
Artur Kativa, agricultor da província do Namibe
Agricultores do Namibe dispostos alavancar a produção para segurança alimentar mas a vontade se esbarra na falta de apoios por parte de quem é de direito.
A coabitação de partidos políticos na oposição e governante no Moxico é marcada por alegados actos de intolerância política. Fina Shatipamba tem mais detalhes sobre o assunto.
O Secretário provincial da UNITA no Moxico mostrou-se indignado com os alegados actos de intolerância política que ocorrem naquela província, a maior do país. Afonso Baptista Ndumba, que falava recentemente ao Namibe Fala Verdade, numa entrevista conduzida pelo jornalista Armando Chicoca, enumerou os factos que atentam a reconciliação nacional
O dirigente do maior partido na oposição no Moxico deixou uma recomendação aos políticos intolerantes.
Peça de Fina Shatipamba, Correspondente do NFV no Cunene
Secretário provincial da UNITA no Moxico preocupado com os actos de intolerância política que ocorrem naquela província, a maior do país.
A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) disse, à VOZ DA AMÉRICA, numa radiografia feita ao país, que o mesmo continua “marcado negativamente” pela pobreza, fome e subdesenvolvimento.
No final da segunda Assembleia Ordinária Anual da CEAST, que decorreu de 24 a 28 de Setembro, na Casa de Espiritualidade Mamã Muxima, em Luanda, o porta-voz e bispo de Cabinda, Dom Belmiro Chissengueti, exortou ainda o Governo a priorizar políticas para reduzir o custo da cesta básica.“A carga fiscal, como está, é insustentável para as famílias e para as empresas.
O Governo precisa de agir agora antes que as consequências sejam irreversíveis”, afirmou o porta-voz, que apontou ainda “os impostos elevados” como “os príncipais responsáveis pela falência de inúmeras empresas nacionais, o que pode levar à perigosa perda da independência económica do país, com efeitos nefastos para a sociedade”.
No seu apelo, os bispos reforçaram que a luta contra a fome deve ser prioridade absoluta.