Ética na Política em debate no Mwangolé às Quartas feiras “21 De Julho de 2021”.
A realização do “Mwangolé Fala Verdade” convidou para o presente debate Eduardo Cassanga formado em filosofia, José Mbapolo, jurista e António Tchinanga, igualmente Filósofo com os quais debateu-se a temática da ética na politica angolana.
Por :Domingos Marcelino
A palavra ética vem da expressão grega “etos” o que significa “modelo nativo”, entendido como acto, ou lição estudada pelo Filósofo Aristóteles. A ética é considerada como pauta da moldura humana ou seja princípios que norteiam a conduta humana. Agora já a “deontologia profissional podemos considerar como sendo o segredo ou o “sigilo profissional”, todavia é preciso que se saiba separar às águas.
A ética é transversal, está na política, na religião, na academia ou faculdade e também a ética está na vida humana, defendeu o filosofo Eduardo Cassanga.
José Mbapolo, jurista
“A ética existe para regular o comportamento nas sociedade”, disse o jurista José Mbapolo, citando Tomás Robert: “Sem a ética ninguém respeitaria o outro, trata-se do contracto social em muitas pessoas ao viverem juntos, estabelecendo limites. Todas as profissões do homem a ética está presente e em toas as instituições existem regulamentos internos que visam aprimorar certos comportamentos de profissionais, não importa seja qual o profissional, todo o profissional está na obrigação de respeitar as regras que as instituições impõem.
“A questão da ética e da deontologia profissional na política é uma questão muito pertinente na medida em que a ética é um problema transversal, então não deixaria de estar fora da política. No nosso país, a deontologia profissional ainda deixa muito a desejar porque quase que não se faz sentir porque a ética, conforme eu estou aqui a definir, é um conjunto de princípios que norteiam uma certa sociedade posso assim dizer em acréscimo uma sociedade sem ética então é um sociedade que só existe de ponto de vista físico ou moborio e no ponto de vista de relações humanas, no ponto de vista de pensamento, no ponto de vista de leis, no ponto de vista de constatação, praticamente não existe”, disse António Tchinanga.
“Todo o politico deve agir nos parâmetros da ética e todo o profissional deve igualmente agir dentro da ética, se assim não for esta pessoa deixa de ser politico, deixa de ser profissional”, esclareceu.
Eduardo Cassanga, Filósofo
Para Eduardo Cassanga, a “ética como tal não é nacional, não é internacional ou global. A ética dita os princípios da moral da vida, por exemplo:” o boi não é um animal sagrado na região sul de Angola, mas sim é um banco familiar, e para os Indianos o boi é um animal sagrado, logo o valor do boi na índia tem uma diferença com a região sul de Angola, para dizer que onde existir o homem a ética está ali para o orientar” reafirmou.
António Tchinanga, disse que já conviveu com muitos profissionais e também já investigou um pouco a cerca dos profissionais quanto a ética e diz ter concluído que em angola há u défice muito grande no que tange aos princípios. Na província do Namibe os Profissionais nem todos tem agido com base na ética profissional portanto, “eu acho que as pessoas ou os profissionais devem estudar muito ou aprofundar um pouco mais sobre a ética e a deontologia profissional para que possamos superar essas situações”, disse.
José Mbapolo, “isto é muito relativo certamente há profissionais que agem na legalidade respeitando também o seu próximo desta feita sendo a ética como conduta vem a diferenciar o homem do centro racional já que o homem pensa a justiça é para fazer o bem aqui na sociedade se temos pessoas que pensa se estivermos agir de forma ético ou não acho que a palavra ético é que poderia dizer se é certo ou não, porque o governo ao responder as sociedades acharam que não é possível viver sem a ética. Os governantes e os políticos venham defender os seus próprios anseios mas de que não venham ferir nem um nem o outro.
António Tchinanga, Filósofo
O político por natureza a tendência dele é de conquistar o ´´Poder´´ de forma que ele quiser mas agora deixa eles discutirem as ações quanto o gestor público isto sim é ideia por exemplo temos que ter a capacidade de distinguir do governador provincial do primeiro secretario do ´´MPLA ´´ou da ´´UNITA´ ´ou do outro partido eu não consigo entender quando um presidente vai numa província enquanto o secretario do partido, os nossos políticos de 75 para cá por a caso no que toca a ética não estamos muito aberto nós temos uns políticos muito não embrionário na sua forma de governar a muito roubo de 75 pra cá ouve muito roubo a riqueza de Angola esta no no sitio muito seletivo quase 95 por cento da população vivem numa pobreza ingente e é muito complicado hoje é mas fácil ter um cartão dos partidos político do que um bilhete de identidade”, disse
Eduardo Cassanga, concluiu dizendo que o sistema que quer corrigir Angola dos erros do passado, primeiro tem que auto corrigir, o caso Lussati é uma vergonha para o nosso País nos países da Europa aquilo seria auto demissão do Governo mas aqui em isto não acontece”,