RÁDIO NFV FORA D` HORAS

RÁDIO NFV NOTICIÁRIO DE QUARTA-FEIRA, 28-07-2021

1-Jovens académicos no Namibe discordam com a extinção de alguns cursos de ensino superior e nas Escolas do Magistério.

2-Longa permanência dos membros do Movimento Proctetorado Lunda Tchokwe nas cadeias deixa agastada as Comunidades Tchokwes.

3-Oposição e sociedade civil devem concertar o interesse democrático em Angola.

4-Segunda-feira 2 de Agosto o País vai conhecer a sentença do caso Activista Tchilalo João Muhala, detido no Cunene.

5-Não há Liberdade nas Universidades de Angola dizem académicos no Namibe.

Nós somos à rádio “NFV” edição de quarta-feira, 28 de Julho de 2021, coordenação e produção de Armando Chicoca, edição e técnica de Fonseca Tchingui, Apresentação de Ester Culembe.

 

Uma a uma ao desenvolvimento das notícias.

Os Jovens académicos no Namibe discordam com a extinção de alguns cursos de ensino superior e nas Escolas do Magistério no País.

Os académicos discordam com a extinção dos cursos de Filosofia, psicologia e pedagogia no ensino superior e as especialidades de matemática, física, química e biologia nas escolas do magistérios.

Em debate no Mwangolé desta quarta-feira o académico Manuel Luís disse que não há razoes para extinção destes cursos, pois hoje há défice de valores e estas disciplinas potenciam a educação para valores.

Manuel Luis “Filosofia, Pedagogia e Psicologia, eu me perguntaria qual é a razão de ser desta instinção, se hoje nós entendemos que há uma degradação de valores não há uma necessidade de apostarmos nas ciencias que potencializam a educação para valores? É o proprio executivo que nos dias recentes preocupou-se com o resgate dos valores morais e civicos, mas de que forma vamos educar o homem se as ciencias que contribuem fortimente para isto estão a ser eliminadas?. Eu entendo que estamos a começar a perder foco, nós hoje temos um problema muito grave com o ensino no nosso sistema educativo, o nosso sistema educativo é centralizado, talvez Luanda como capital entenda que tem muitos casos na area da Filosofia, Pedagogia, Psicologia, mas já fizemos uma ragiografia a nivel das demais provincias? Nós precisamos começar a descontruir essa ideia de um curriculum centralizado, temos que começar a pensar num curriculum centralizado nas escolas, independentemente de respeitarmos aquilo que são os parametros nacionais”, disse.

Já o comunicólogo Manuel Cangombe, entende que houve um erro por parte do executivo angolano, pois não se fez uma auscultação em tidas academias do país.

“Manuel Cangombe “antes do secretario de Estado para o ensino superior ter se pronunciado que os cursos de filosofia, pedagogia e psicologia já não alinham com as necessidades educativas do país acho que o mais correto é que o governo teria feito uma auscultação das academias do país, para saber de certeza quantos quadros já foram colocados no mercado e que em contra partida não estão a coadjuvar o Estado, essa seria uma das principais questões porque o Estado não pode acordar e ditar as regras politicas ou academicas sem o concentimento da propria sociedade”, disse.

Por outro lado o psicólogo Enoque Livulo, considera que o executivo angolano agiu de forma propositada quanto a extinção desses cursos.

“Enoque Livulo “os formados nas areas das ciencias sociais, que de maneira fobica o nosso execuitivo ve-se onbrigado a amputar esses cursos a nivel daquilo que é o próprio curriculum e com uma justificativa puramente contraditoria, quando tu excluis a nivel daquilo que é a grelha currilar do ensino superior nos cursos de psicologia, pedagogia e filosofia, na justificativa de que não se alinhma com as necessidades da nossa educação, o quê que é educação afinal de contas? esses cursos centram-se em quê fundamentalmente, da-se uma sensação que é a nossa intenção encarar o homem como um animal que produz, não como um animal que pensa, se emociona e tem que ter decisões acertadas por fazer”, disse.

Jovens académicos no Namibe discordam com a extinção de alguns cursos no ensino superior e nas escolas do magistério.

A Longa permanência dos membros do Movimento Proctetorado Lunda Tchokwe nas cadeias deixa agastada a Comunidades Tchokwes na província da Lunda Norte. O jornalista Domingos Marcelino, desenvolve esta notícia.
“Vamos fazer mas uma carta para nós da ao governo Angolano sempre se continuar com preso na cadeia não ouve resultado ai nós vamos tirar decisão ou sair as ruas ou eles vão nos matar mas do jeito que querem nos matar mas nós queremos justiça primeiro José Mateus Zecamutchima, e a seguir os que estão no Nundo tem que ser solto o governo é que nos matou o governo é que esta violar lei pega mas ovo e mete na cadeia o que é que ele esta pensar”, questionou.

Daniel Tchimbwa, “esse problema tem sido recorrente nós sabemos muito tem a vido intervenção da comunidade internacional não em gerência nós repudiamos qualquer tipo de gerência outros país que tem vivido situações do género tem avido sempre um pronunciamento por parte da comunidade internacional de moto a colmatar estes tais conflito a parece-me essa situação que estamos a debater a que interroga-se o nosso país tem a cordo com muitos país assinou muitos protocolos e se a comunidade internacional face a essa situação não se pronunciar qualquer tipo de cidadão vão pensar que eles estão a favor destas praticas disse que para alem da detenções ouve mesmo massacre são massacre semelhantes aos acontecimentos anterior refiro-me ao monto sul”, disse.

Fernando Kassinda, “entendo eu que a uma razão suficiente para o descontentamentos destes lideres do movimento porque sabemos que que se perderam vidas, são familiares que perderam os seus entre queridos, são famílias que ficaram fragilizados por conta do passamento físico dos seus irmãos, seus familiares e é a sociedade que ficou também um pouco fragilizada, é papel de Angola ou seja aquilo que é a imagem de Angola nas arenas internacionais que ficou também beliscada por causa desta situação” salientou.

Os partidos políticos na oposição e a sociedade civil devem concertar para defender o interesse democrático do País.

Em Angola partidos na oposição não têm voz no parlamento, devem, no entanto, unir forças com a sociedade civil para fazer pressão ao partido no poder e assim promover o interesse democrático no país, afirmaram os jovens académicos no Namibe.

Eduardo Cassanga, “o nosso sistema politico é um sistema muito atípico, quantos deputados tem a nossa oposição, não chega, a nossa oposição até pode ir com catana no parlamento, não faz nada não tem expressão. Então quer dizer que a nossa oposição juntamente com a sociedade civil é quem devem fazer pressão a quem governa, porque a nossa oposição não está equilibrada, se o parlamento estivesse equilibrado ai sim”, disse

Para Manuel Cangombé a oposição e a sociedade civil têm objetivos diferentes, mas devem unir forças para um único fim.

“A sociedade civil tem um objectivo que é pressionar o governo a fazer bem as coisas, a distribuir bem a riqueza do povo, pressionar o governo a cumprir com o seu papel, já a oposição tem um objectivo que é alcançar o poder e governar. As duas forças opositoras devem unir-se para fazer pressão ao Estado,  no fundo as duas organizações devem comungar quando necessário”, disse.

A sentença do Activista Tchilalo João Muhala, será conhecida na próxima Segunda-feira 2 de Agosto na província do Cunene. A jornalista Madalena Tchicuendje, desenvolve desta notícia.
Activista Tchilalo João Muhala detido na cadeia do Peu-peu em Janeiro deste ano na província do Cunene, conhecera a sua sentença já neste dia 2 de Agosto naquela província. A sua detenção é uma vergonha para o governo daquela província. O facto foi revelado pelos analistas cívicos em debate hoje no Mwangolé fala verdade.Detenção do activista Tchilalo João é uma vergonha para o governo do Cunene consideram analistas cívicos no Namibe.

Nas Universidades em Angola não há Liberdade dizem académicos no Namibe. Esta preocupação foi defendida a margem do debate do Mwangolé Fala Verdade realizado nesta quarta-feira, 28 de Julho que abordou o tema “as macas no ensino superior no Namibe”. A jornalista Edna Mande, desenvolve esta matéria.
Não há liberdade académica em Angola, apesar da lei que regula a liberdade nas Universidades em Angola.

O facto foi revelado na manhã desta quarta-feira, 28 de Julho, pelo Académico Manuel Luís.
Manuel Luís, considera que a nomeação para cargos de chefias de direção para as Universidades não deve ser encomenda dos partidos políticos.

Assim terminamos o espaço informativo desta quarta-feira, 28 de Julho de 2021, a verdade mais liberta, estamos juntos.