A justiça Angolana anda em maus lençóis diz Advogado Mário Joaquim.
Por: Fonseca Tchingui
Esta tese foi defendida a margem dos protestos realizados no passado sábado 31 de Julho, onde o coletivo de trabalhadores do ministério publico dentre estes juízes e procuradores da republica que manifestaram defronte ao tribunal provincial do Namibe exigindo melhores condições de trabalho e salariais.
“Nós vemos Magistrados com dificuldades de transportes, nós vemos Magistrados com serias dificuldades nos Gabinetes, precisamos de trabalhar”, reagiu.
Mário Joaquim disse que a reivindicação dos magistrados é legitimo.
“É legitimo o protesto dos magistrados do Ministério público tem em vista que eles reivindicam aquilo que são os seus direitos constitucionalmente consagrado, nós acompanhamos recentemente no passado sábado 31 de Julho o protesto de que uma das agendas prevista é reclamação dos passaportes diplomáticos os salários aas boas condições de trabalhos, é visto que todo mundo quase vê como justiça a fonte principal daquilo que é o próprio elenco da Paz, porque nós não podemos brincar com a justiça, estamos acompanhar é que a justiça em Angola anda em maus lençóis devido as condições de trabalho verificamos todos dias a falta de condições de trabalho por parte dos magistrados do ministério público principalmente a falta de transporte, a falta de luz, a falta de tinteiro, a falta de papel isto é inacreditável nós dizermos temos justiça nos Estado democrático de direito, enquanto temos essas dificuldades a justiça não pode depender de um guia o magistrados não pode depender por falta de papel porque não tem orçamento não estaremos a brincar com com aquilo que é a própria justiça, o cidadão quer uma justiça mais célere e rápida mas por falta de condições de trabalho por destes agentes estaremos dificultar para se conseguir avançar com aquilo que é a realidade profunda daquilo é a resposta para o cidadão, é triste em Angola nessa fase enquanto se defende o Estado democrático os magistrados ainda mostrar essas dificuldades”, reagiu.
Por outro lado, o jurista disse que é necessário que o estado crie condições para que os magistrados trabalhem condignamente.
“Para termos uma boa justiça em Angola é necessário que se crie condições favoráveis para os magistrados se o magistrados não tiver condições para o efeito acredito eu que não teremos justiça suficientemente para os angolanos. Quem tem fome não espera, quem tem fome espera que pelo menos dê alguma coisa para conseguir sobreviver os magistrados em Angola têm fome porque o salário dos magistrados não consegue cobrir a cesta básica, o magistrados do seu salário não consegue comprar a sua viatura, não vai conseguir com os salários que têm os magistrados”, concluiu.