RÁDIO NFV FORA D` HORAS

11.08.2021

RÁDIO NFV NOTICIÁRIO DE TERÇA-FEIRA-10-08-2021

1-Pensionistas da Caixa de segurança Social das FAA no Namibe pedem ao Estado a implementação de um projecto habitacional que visa acomodar os ex-militares.

2-Madalena Cavaia lança projecto que visa acudir pessoas com deficiência auditiva no Namibe.

3-Data da fundação da cidade do Namibe divide opiniões e o Governador diz estar aberto para uma data consensual.

4-Membros da sociedade civil no Namibe criticam a pena aplicada ao ativista Tchilalo João Muhala no Cunene.

Nós somos à rádio NFV edição de terça-feira, 10 de Agosto de 2021, coordenação e produção de Armando Chicoca, edição e técnica de Fonseca Tchingui, apresentação de Ester Culembe.

Uma a uma ao desenvolvimento das notícias.

Os Pensionistas da Caixa de segurança Social das FAA no Namibe pedem ao Estado a implementação de um projecto habitacional que visa acomodar ex-militares.

Vice-Governadora Maisa Tavares e os membros da caixa de segurança social no Namibe

A informação foi prestada nesta terça-feira 10 de Agosto durante as celebrações dos vinte sete anos de existência daquela instituição. Alexandre Techinguita, Presidente da Cooperativa Agropecuária e Pesca “Kuenda Muele”, disse ser urgente que se implemente um projecto para acudir os ex-militares que ontem contribuíram para o bem estar do País.

“Nestas comemorações que assinalam os vinte sete anos aproveitamos esta ocasião para exprimir e solicitar a quem é de direito apesar da situação económica que o País atravessa urge a necessidade e implementação de um projecto habitacional assemelhança das outras Províncias com objectivo de melhorar as condições de vida daqueles que ontem contribuíram em prol da Paz”, disse.

A Vice-Governadora para o sector Social Político e económico Maisa Tavares, disse que o governo do Namibe tem um olhar atento para os pensionistas.

“Nós encaramos a caixa de segurança social das FAA com um grande parceiro neste momento que nós enfrentamos como País e como cidadão somos chamados a participar e a unir esforços no sentido de criar resiliência entre as nossas pessoas de criar estratégias de desenvolvimento que permitam que os diferentes grupos da nossa sociedade se desenvolvam e contribuam para produção nacional”, frisou.

Para o delegado da Caixa de Segurança Social das FAA no Namibe o Coronel Manuel José da Costa, disse que mais de 489 beneficiam da pensão de reforma no Namibe e vários projectos estão em curso para bem dos ex-militares nesta província.

Manuel José da Costa, Delegado da Caixa de Segurança Social das FAA no Namibe

“Existimos há vinte sete anos e hoje estamos nas 18 províncias somos um total de 83 mil 239 beneficiários das pensões de reformas invalidez e sobrevivência e para Província do Namibe contamos com um total de 479 beneficiários, o plano estratégico 2019-2027 da Caixa de segurança social prevê investimento em projectos rentáveis numa perspetiva de longo prazo dentro de um plano de sustentabilidade que permita o financiamento com conjunto de fundo de reserva para para o Namibe elencamos projectos nas áreas do Turismo, imobiliário, pesca mari cultura, Industria, Agricultura e pecuária”, Esclareceu.

Os pensionistas da Caixa de segurança social das FAA no Namibe apelam ao Estado angolano para implementação de um projecto habitacional que visa acomodar os ex-militares.

A província do Namibe conta com um o novo projecto denominado “MÃOS QUE FALAM” da jovem Madalena Cavaia, que será lançado no próximo dia 2 de Setembro do ano em curso, cujo o objeto social é a inclusão de pessoas com deficiência auditiva e não só tal como diz a mentora do projecto. Numa primeira fase o projecto vai começar aqui na cidade do Namibe e depois vai a nível dos cinco Municípios da Província.

Madalena Cavaia, Mentora do projecto “Mãos que falam” no Namibe

“Há uma necessidade enorme que o ser humano nasce com ela e esta necessidade é de se comunicar desde sempre o homem foi procurando maneiras de desenvolver a comunicação todo mundo sabe que há uma franja na sociedade que precisa exatamente de uma atenção especial quanto a esta necessidade, o projecto surge para ajudar a estas pessoas a terem informação da melhor forma possível. O projecto surgiu o ano passado eu tenho uma prima que é deficiente auditiva e houve aquela necessidade de fazer alguma coisa por ela e outras pessoas mas a primeira edição e o lançamento do projecto será já no dia 2 de Setembro deste ano será no “PROARTE” pelas 15 horas e 30 e nós aproveitamos aqui o NFV, para então convidar a todos a participar nesta actividade, que inclui pessoas com a deficiência auditiva e pessoas ouvintes e nosso objectivo principal é a inclusão social”, disse.

A data da fundação da cidade do Namibe continua a dividir opiniões no seio da sociedade Namibense, na passada quarta-feira, 4 de Agosto a cidade do Namibe celebrou 172 anos de existência. O Governador do Namibe Archer Mangueira, disse está aberto para um debate que encontre consenso tanto na data e bem como na nomeacretura do nome da cidade.

“Sim há este debate a várias vozes a nossa intenção é não fechar o debate deixemos que os historiadores e pesquisadores façam um estudo profundo e que nos remetam propostas que sejam consensuais, nós a estudaremos e levaremos a consideração de quem tem a competência para decidir se é para manter o nome se para alterar deixemos que os sociólogos façam o seu trabalho”, salientou.

Para o jurista Manuel Candolo, a iniciativa do Governador é boa pelo que espera uma data consensual.

“Governador tem essa iniciativa de um debate aberto com a juventude é de louvar nós podemos estar ali para poder colmatar tanto quanto a denominação de Moçâmedes que dante escrevia-se com duplo “ss” e agora escreve-se com o c de cedilha e também a verdadeira data da fundação da cidade de Moçâmedes se calhar há um paradoxo”, disse.
Daniel Tchimbwa, Filósofo, disse que a mudança do nome em nada vai mudar a vida das populações.

“Se antigamente Moçâmedes escrevia-se com duplo “ss” ou com c de cedilha isso vai mudar vida de quem nós queremos isso? perder tempo o governador devia deixar isto para os historiadores ” questionou.

Os Membros da sociedade civil no Namibe criticam a pena aplicada ao ativista Tchilalo João Muhala, condenado à três anos de prisão e indeminização de 25 milhões de kwanzas ao Estado angolano. Manuel Candolo, Jurista e Sociólogo, diz que o juiz devia aplicar uma pena mais branda.

Manuel Candolo, Jurista

“A relação que se estabelece entre activista e a justiça ou mesmo lei devia ser uma relação de paridade nós hoje por hoje olhamos para os activistas como inimigo, olhamos como activista como pessoa perigoso que na realidade não é bem assim devemos olhar aos activistas como pessoas seres humanos capaz de despertar a sociedade, capaz de refutar certas atitudes não menos boas de um determinado governo, de um determinado líder de lá, para cá notamos uma certa disparidade entre os activistas e a lei é complicado não é, pessoas que desviam 52 milhões de kwanzas são lhes aplicadas penas suspensas, pessoas que desviam contentores de verbas são lhes aplicadas determinadas penas não mais gravosas se não prisão domiciliar, prisão provisória porque também não foi aplicada uma medida menos branda ao activista será que por ser activista se fosse uma pessoa do regime podia também ter esta pena era necessário agente começar a fazer um exercício mental sobre determinadas decisões proferidas pelo Tribunal”, questionou.

O Advogado Salvador Freire dos Santos, disse que é uma berração porque o activista não tem recursos financeiros para pagar ao Estado e deve ser revisto está decisão.

“É uma berração aquilo de facto viola os princípios que a própria constituição da República determina o activista não tem recursos financeiros penso que aquilo foi uma armadilha feita pelo próprio juiz, o juiz não pode arbitrar um valor de 25 milhões de kwanzas para uma pessoa que nem se quer tem metade achamos que devia estar em liberdade porque os três anos de prisão de acordo com o novo código penal permite a liberdade”, disse.

Assim terminamos o espaço informativo desta terça-feira, 10 de Agosto de 2021, a verdade doí mas liberta estamos juntos.

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