RÁDIO NFV NOTICIÁRIO DE SEGUNDA-FEIRA 23 DE AGOSTO DE 2021
1-Povo do interior do sul da província da Huila pede a reposição do comboio de carga e de passageiro dos CFM paralisado há três anos no troço Lubango-Jamba e Lubango-Tchamutete.
2-Namibenses deram o último adeus ao Antigo jogador da seleção de futebol Angolana , Paulo António Alves “Paulão”.
3-Comentaristas do Namibe em sete dias encorajam Governador do Namibe a fazer visitas de constatação aos vários sectores da vida pública da província.
4-Membros da sociedade civil no Namibe apelam maior envolvência das autoridades no combate a nova peste denominada Mosca Branca na província do Cunene.
Nós somos à rádio NFV edição de segunda-feira 23 de Agosto de 2021, coordenação e produção de Armando Chicoca, edição e apresentação de Fonseca Tchingui.
Uma a uma vamos aos desenvolvimento das notícias.
As Comunidades do interior do Sul da Província da Huíla pedem a reposição da circulação do comboio dos CFM no troço Namibe Jamba Mineira e Namibe Tchamutete. Vamos acompanhar a reportagem da Voz da América com apresentação do jornalista Armando Chicoca.
Paralisado desde o comboio experimental há três anos, os cidadãos em Tchamutete e da Jamba falando para a Voz da América dizem que desde que o comboio ficou paralisado, o povo entrou em dificuldades no escoamento dos seus produtos do campo e trocas comerciais nos mercados do Lubango e do Namibe.
Caminhos de ferros do CFM
José Mulanda, professor reformado em Tchamutete e agora dedicado a criação de gado e agricultura disse a voz da America que os cidadãos estão a percorrer oitenta à 90 kilometros a pé, transportando produtos do campo á cabeça de Tchamutete para a Jamba afim de vender e comprar algo no mercado local.
Acompanhamos a reportagem da Voz da América sobre as comunidades do Interior da Província da Huíla, que pedem a reposição da circulação do CFM ,Namibe Jamba Mineira e Namibe Tchamutete para os escoamento dos produtos do Campo.
Os Namibenses deram ultimo adeus ao Antigo jogador da seleção Angolana de futebool Paulo António Alves “Paulão”.
José Fernandes “recordaremos como uma pessoa consistente, coerente e determinada, adjetivos visíveis no teu percurso de futebolista desde o Namibe, Huíla, Benguela, Lisboa, Espinho e Stubal, isto em Portugal. Renitentemente com honra a nação angolana está registado neste percurso o atleta, pai, amigo e pessoa exemplar, registaremos nas nossas historias o teu percurso, como atleta empenhado cumpridor dos seus deveres e coerente com os sus princípios até o percurso, obras já mais serão esquecidas”, disse.
João Rita “aqui choramos a tua partida inesperada pois ela criou a nós um vazio muito difícil de ser preenchido, abriu-se em nós uma ferida difícil de sarar, foi nos desferido um golpe tao duro para todos nós”, lamentou.
Fabrício Alcibíade “jogamos quer seja na seleção assim como no Benfica e na académica de Coimbra, as lembranças são muitas, fazíamos a dupla juntos tivemos bons momentos de gloria, primeiro apuramento da seleção para o primeiro CAN fazemos golos, enumerar um momento só estaria a ser ingrato e são vários momentos que comigo guardarei na minha memoria e quando lembrar o Paulão, coisas boas porque ele era alegre e quando uma pessoa é alegre também devemos enaltecer a alegria da pessoa de passar a mensagem a outras pessoas que conhecem o Paulão por via das rádios e televisão e que nunca tiveram a felicidade de ter o contato com ele. É pena porque esperava estar com o Paulão em Luanda para conversarmos com relação ao projeto que tínhamos em carteira, mas infelizmente esse encontro acabou por não acontecer o projeto é claro que vai continuar, mas já não com o Paulão, a homenagem da radio 5 no programa recordar é viver quis o destino que a homenagem fosse feito ca no Namibe, que teve uma aderência muito grande porque o Paulão merece por essa homenagem e o povo do Namibe respondeu positivamente, volvidos dias depois recebemos essa noticia triste, prontos é pena, durou muito pouco, estamos feliz porque Paulão foi homenageado enquanto vivo”, disse.
Ouvíamos a reportagem da jornalista Luísa Gomes.
Os Comentaristas do Namibe em sete dias espaço de abordagem dos factos que marcaram a semana finda, encorajam Governador do Namibe Archer Mangueira, a prosseguir com as visitas de constatação aos vários sectores da vida pública da província. Sendo que na semana finda o responsável máximo da Província efetuou visitas clandestinas as unidades hospitalares na cidade do Namibe. Manuel Wahanhuca Luís, convidado a comentar o caso disse que a iniciativa do governante é boa pelo que deve continuar.
Visitas de Campo do governador do Namibe Archer Mangueira
“Nós temos acompanhado muitas reclamações do ponto de vista de maltratos, os enfermeiros nos hospitais materno infantil, realmente nós encorajamos o senhor governador que faça sempre essas visitas sem dar a conhecer porque temos funcionários que fazem das instituições publicas uma instituição privada, em muitos desses hospitais alguns enfermeiros não têm o senso de humanismo, não sabem tratar os pacientes, prestam atenção aos pacientes quando lhes convém, penso eu que essa constatação feita ao senhor governador como não deu a conhecer presumo que se calhar tem detetado comportamentos não muito bom, porque nós acompanhamos que o senhor governador apelou humanismo no sentido que os enfermeiros têm que começar a perceber que de acordo aquilo que é o nosso estatuo de saúde a situação precária de vida das populações isso pode em certa maneira implicar uma certa aderência aos hospitais, logo os enfermeiros devem estar preparados para responderem essa demanda”, frisou.
Daniel Tchimbwa, igualmente comentarista exorta que as visitas realizadas pelo governador traduzam-se na vida das comunidades.
Daniel Tchimbwa, Filósofo
“Não é possível um dirigente serio entrar nos nossos hospitais e sair alegre, sair feliz, provavelmente eles combinaram, fizeram um episodio não sei o porquê, mas sabemos muito bem como é que é a realidade dos nossos hospitais, nos nossos hospitais há momentos que não escorre agua, muitas vezes os pacientes reclamam os maltratos, e quando aparece ali uma visita tentam simular e pronto, vem ali um politico que não está tudo bem, tem água, não, os hospitais estão mal, não vamos falar só no Namibe isso é a nível Nacional”, disse.
Por sua vez o director do gabinete provincial da saúde no Namibe Coríntios Miguel, questionado sobre a recente visita do governador disse que foi possível acalmar alguns alaridos no sector.
“Há sempre aquelas reclamações dos nossos munícipes pelo mal atendimento e em algum dado momento pelas condições registadas nas nossas unidades sanitárias para evitar que possam ouvir simplesmente de nós enquanto gestores, o governador e a sua equipa fizeram uma visita a todas unidades e puderam constatar com aquilo que não corresponde com a verdade de algumas informações”, disse.
Ouvíamos as declarações do responsável da Saúde no Namibe Coríntios Miguel.
Os membros da sociedade civil no Namibe apelam maior envolvência das autoridades governamentais no combate a nova peste denominada Mosca Branca na província do Cunene. Na habitual analise da semana os comentaristas do Namibe em 7 dias, Daniel Tchimbwa e Manuel Wahanhuca Luís. Afirmam que ao invés do combate, o governo deveria tomar medidas preventivas.
Manuel Wahanhuca Luís, Igualmente Filósofo
“Não é a primeira vez que a província do Cunene sofre uma peste, acho que já sofreu a peste dos gafanhotos, quais são as lições que o governo já tirou relativamente a isso, é para dizer que o governo tem que começar a agir já na prevenção, não na solução dos problemas, as politicas devem ser criadas de acordo a realidade, ou seja, em função do já vivido o governo tem que começar a prever as consequências das pestes porque hoje ouvimos que o tratamento está ser feito tal como tiveram feito com a peste dos gafanhotos tomara que surge efeito, mas nas próximas vezes nós apelamos ao governo que tenta ser mais preventivo do que procurar atacar as coisas em função das consequências porque em certa medida isso vai exigir de novo a intervenção do governo no sentido de poder compensar as perdas daquilo que é a sua actividade agrícola porque o povo assim não vai conseguir sobreviver”, frisou.
Daniel Tchimbwa “Parece que esse governo não tem vontade de trabalhar nas coisas, isso foi recentemente, como é que do nada acontece uma situação similar, depois num local em que aquele povo é um povo já sofrido”, lamentou.
Assim terminamos o espaço informativo desta segunda-feira 23 de Agosto de 2021,a verdade doi mas liberta estamos juntos.